Novos personagens, criaturas ainda mais assustadoras e o velho clima de tensão em um mundo pós-apocalíptico de horror. Ingredientes perfeitos para uma continuação empolgante, certo? Sim — mas, no caso da segunda temporada de The Last of Us, um dos maiores sucessos da história da HBO, que estreia neste domingo (13), às 22 horas, na plataforma MAX, nada disso é o mais importante. Para quem não conhece a história original, o cenário é promissor. Mas quem já viveu a intensidade dos dois jogos carrega algo além da expectativa: o medo do que está por vir. Antes de seguir por aqui, um aviso importante: este texto contém vários spoilers. Como alguém que jogou o game da Naughty Dog, posso dizer: nada prepara o jogador para o que acontece nos primeiros 30 minutos de game. Joel, o protagonista com quem criamos laços desde o início, é morto de forma brutal. A sensação é de perda real — daquelas que a gente leva dias para digerir. Os fãs nunca aceitaram completamente essa escolha narrativa de Neil Druckmann, criador da franquia e um dos showrunners da série. Nas redes sociais, esse episódio virou motivo de revolta, debates e até campanhas pedindo sua volta.