O Dueto Sax e Violino (foto), formado pelos músicos Jorge Humberto e Gabriela Santos, se apresenta nesta quinta-feira (6), às 16 horas, no Sesc Anápolis. O show integra a programação do Feminino e(m) Arte, que segue até domingo (9) e celebra o Dia Internacional da Mulher. A dupla possui mais de 15 anos de carreira como instrumentistas em orquestras profissionais pelo Brasil e traz uma nova roupagem para clássicos da música brasileira e internacional. O evento conta também com oficina e feira de artesanato, flash tattoo e piercing, feira de brechó, apresentações de dança e teatro, além de shows musicais.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Mais cedo, será realizada oficina avançada de biojoias com a artesã Alda de Assis, que ministrará aula para duas turmas sendo uma matutina, das 9 às 12 horas, e outra vespertina, das 14 às 17 horas. Os interessados devem fazer as inscrições no Sympla com o valor único de R$ 10.

Já na sexta-feira (7), às 20 horas haverá a apresentação do espetáculo Estou Sem Silêncio no Teatro Municipal de Anápolis com a Cia. de Dança Quasar. A produção traz humor e irreverência, discutindo questões de gênero e empoderamento feminino, com base em um recorte do espetáculo Céu na Boca (2009). Os ingressos podem ser retirados pelo Sympla e na entrada do evento é necessário entregar 1 kg de alimento mediante a apresentação da Credencial Sesc. Já para o público em geral é preciso entregar 2 kg de alimentos não perecíveis.

No sábado (8), a Cia. Flor do Cerrado apresenta a peça Corinha no Cerrado das Maravilhas às 15 horas, no Sesc Anápolis. O espetáculo é uma homenagem poética à grande mulher e escritora que é Cora Coralina. Às 20 horas, a multiartista e violeira goiana Amanda Ricoldi apresenta seu projeto que busca envolver seus sentimentos e vivências artísticas mesclando músicas autorais e referências diversas da música brasileira. Os ingressos são solidários e estão disponíveis para retirada no Sympla.

O encerramento fica por conta da cantora Ana Cañas no domingo (9), às 19 horas. A cantora e compositora é uma das artistas mais celebradas de sua geração. Vencedora do prêmio de Melhor Show do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), sua mais recente turnê passou por mais de 180 palcos pelo Brasil celebrando a obra de Belchior. Os ingressos custam a partir de R$ 15 e estão disponíveis no Sympla.

Shows, teatro e oficinas na programação especial do Dia da Mulher em Anápolis

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Celebração

Muito mais do que uma data comemorativa, o Dia Internacional da Mulher é um momento de reflexão. Oportunidade para que, além de simples homenagens, possamos reforçar o apoio, o reconhecimento e o respeito às mulheres. Neste Mês da Mulher, é com satisfação que, como mulher e primeira-dama de Goiânia, destaco iniciativas da gestão do prefeito Rogério em defesa e proteção às mulheres da nossa querida capital.

Dentre as ações prioritárias da Prefeitura de Goiânia, voltadas aos cuidados com as mulheres, estão aquelas de combate e enfrentamento às violências. A gestão Rogério reforçou a atuação da Patrulha Mulher Mais Segura, com uma equipe especializada da Guarda Civil Metropolitana, que atua fiscalizando o cumprimento de medidas protetivas de urgência expedidas pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). As visitas contínuas a mais de 1,3 mil mulheres e o monitoramento eficaz garantem que as vítimas estejam resguardadas. Em casos de descumprimento das medidas protetivas, são aplicadas as penas cabíveis aos agressores.

Em 2022, intensificamos a proteção às vítimas com o lançamento do Botão do Pânico. A ferramenta permite às mulheres com medidas protetivas acionarem equipes de segurança por meio do aplicativo Prefeitura 24h. Esse dispositivo evidencia a busca da gestão municipal por soluções tecnológicas para proteger aquelas em situação de vulnerabilidade.

É papel do poder público, junto à sociedade, garantir a segurança e a reconstrução integral das vidas de vítimas de violência. Com a Casa Abrigo Sempre Viva, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Política para as Mulheres (SMPM), oferece suporte e acolhimento temporário às mulheres em risco, com equipe de psicólogos, assistentes sociais e advogados. O espaço funciona 24 horas por dia e é um ambiente seguro também às crianças das vítimas, com brinquedoteca, jardim, garagens e espaço verde.

O cuidado efetivo com as mulheres passa por serviços de saúde e o programa Goiânia Sempre Rosa, que muito orgulha nossa gestão. Zeramos a fila de espera para mamografias e biópsias, realizando mais de 64 mil mamografias e 1,3 mil biópsias desde o lançamento em 2021. Com essa iniciativa, tornamos Goiânia exemplo para todo o País em combate e prevenção ao câncer de mama, principal causa de morte por câncer em mulheres.

Iniciativas como essas refletem o compromisso da Prefeitura de Goiânia com a proteção e empoderamento das mulheres. Neste Dia Internacional da Mulher, celebramos conquistas, mas, especialmente, reafirmamos nosso comprometimento em construir uma cidade onde todas e todos possam viver com dignidade, equidade e garantia de direitos. Feliz Mês das Mulheres às goianienses, desde aquelas que nasceram na capital goiana, até as que, assim como eu, escolheram esta linda cidade para viver.

Thelma Cruz, primeira-dama&nbsp;de Goiânia

Pela vida das mulheres goianienses

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Thelma Cruz

Neste 8 de março, data em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, destaco não apenas a beleza habitualmente associada ao feminino, mas algo mais profundo, humano e histórico: a luta feminina pela superação de uma condição social injusta e contínua.

Muitas mulheres serão despertadas hoje com flores, frases bonitas e chocolates. No entanto, esta data é um momento de reflexão para analisarmos, dentro de nossos espaços sociais, de onde viemos e onde chegamos na busca desta luta meritória.

No cenário da advocacia, posso garantir que avançamos. E muito.

A aprovação por unanimidade do projeto de paridade de gênero pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) passou a ser aplicada às eleições da OAB em 2021. Este foi o resultado de um longo processo de luta pelo fortalecimento feminino dentro da entidade.

O resultado é a maior participação de mulheres nas presidências e diretorias de seccionais, subseções e nos cargos de conselheiras em todos os níveis (federais, seccionais). Pela primeira vez em seus 92 anos, a OAB-GO teve uma diretoria com paridade, da qual faço parte e carrego a representatividade deste fato histórico.

Avançamos, sim, mas a caminhada ainda é longa e vai muito além das flores deste 8 de março.

Estamos empenhadas em combater a discriminação, tanto no contexto jurídico quanto na sociedade em geral. Isso inclui a busca por igualdade salarial e oportunidades de progresso profissional que estejam em paridade com os homens, um compromisso que, por sua vez, contribui para a construção de uma advocacia mais justa e igualitária.

A promulgação da Constituição Federal de 1988 foi um marco importante na garantia dos direitos das mulheres no Brasil. A Carta Magna estabeleceu princípios fundamentais, como a igualdade de gênero, a proteção contra a discriminação e a promoção da dignidade humana, que serviram como base para a elaboração de legislações posteriores voltadas para a proteção e promoção dos direitos das mulheres.

Defendemos que o Estado Democrático de Direito cumpra o seu papel de garantir a igualdade e o respeito para todas as mulheres. Isso inclui a adoção de políticas públicas eficazes para prevenir e combater a violência de gênero, a promoção da igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, o fortalecimento dos mecanismos de proteção dos direitos das mulheres e a educação em direitos humanos e igualdade de gênero.

Continuemos o exemplo de Myrthes Campos, primeira advogada brasileira, uma mulher à frente de seu tempo na busca por grandes vitórias. Somos mulheres, somos advogadas. Defendemos a cidadania. Mais do que isso: somos a prova viva de que mulheres fazem a diferença.

Talita Hayasaki, advogada e presidente em exercício da OAB-GO

Para além das flores

Talita Hayasaki

Número de empreendedoras

As mulheres goianas empreendem cada vez mais. A participação delas no número total de empreendedores formais no mercado chegou aos 42% em 2022, o dobro dos 21% em 1980. Ao longo deste tempo, elas derrubaram muitas barreiras e reduziram desigualdades no mercado. Mas, apesar dos avanços, ainda são muitos os desafios, que passam pelo alto índice de informalidade, renda menor que a dos empreendedores homens e o desafio de conciliar trabalho e maternidade.

É o que mostra o estudo Perfil da empreendedora goiana: o empreendedorismo por mulheres e seus desafios, divulgado nesta terça-feira (7) pelo Sebrae Goiás e pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em comemoração ao Mês da Mulher. Os números fazem parte da base de dados órgãos como IBGE, Receita Federal e Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) e mostram, por exemplo, que 84% das empregadoras e 72% daquelas que trabalham por conta própria ainda não possuíam CNPJ, ou seja, estavam na informalidade. 

Elas ainda são a grande maioria na liderança de empreendimentos em atividades como serviços domésticos. O estudo também mostra que ainda persiste uma diferença de 30% entre a renda de mulheres e homens empreendedores. “Mas essa diferença vem diminuindo. Aos poucos, elas estão ocupando espaços antes majoritariamente masculinos”, diz a analista da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae, Polyanna Marques Cardoso. 

Para ela, o problema da informalidade é geral, afetando homens e mulheres, um dos fatores que motivaram a criação do programa Microempreendedor Individual (MEI). “Ainda há muito trabalho a fazer para levar informações sobre a importância e os benefícios da formalização, como a possibilidade de ampliar o faturamento ao emitir notas fiscais”, destaca. Polyanna acredita que estes cenários de desigualdade estão sendo modificados aos poucos. 

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Um exemplo é o crescimento da participação feminina na construção civil, atividade conhecida pelo trabalho mais pesado. Mas ela admite que as mulheres ainda têm desafios maiores que os dos homens, como os cuidados com os filhos e a casa. “Elas são mais cobradas em relação a isso, mas são corajosas e se permitem desafios”, ressalta. O estudo revelou que 70% das mulheres que conciliam a maternidade com a gestão de um negócio já pensaram em desistir de empreender por conta de desafios como a dificuldades para encontrar alguém para ficar com os filhos, fazer a gestão do tempo entre trabalho e vida em família e o fato de se sentirem frequentemente cansadas. 

A reitora da UFG, professora Angelita Pereira de Lima, avalia que o estudo é como um observatório para verificar os avanços, recuos e os limites importantes para se intervir. Para ela, é fundamental o tema da mulher no empreendedorismo, na inovação e na tecnologia. “Isso nos impõe desafios, como prospectar efetivas melhorias para essas mulheres empreendedoras”, analisa. Angelita acredita que o empreendedorismo da mulher impacta no desenvolvimento de pequenas e médias cidades, o que desafia as instituições a apresentarem soluções e qualificá-las cada vez mais. 

Leia também: 
- <a href="https://opopular.com.br/economia/perda-dos-pais-motivou-iniciativa-de-sucesso-1.3006334">Dia da Mulher: Perda dos pais motivou iniciativa de sucesso de empreendedora goiana</a>&nbsp;

-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/deputada-goiana-prop-e-projeto-que-pune-em-ate-cinco-anos-crimes-cometidos-por-misoginia-1.3006123">Deputada goiana propõe projeto que pune em até cinco anos crimes cometidos por misoginia</a>&nbsp;

Segundo especialistas, muitos negócios montados por mulheres nascem de desafios e necessidades de seu dia a dia. Um exemplo é do da proprietária da loja Cantinho do Cachorro no Shopping Estação Goiânia, Waldirene Glês Bertoldo Martins, que começou a empreender depois de precisar produzir roupas e acessórios para sua poodle Mel, por não encontrar opções bonitas e em conta no mercado.

Dobra número de empreendedoras, mas com barreiras maiores

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Dia da Mulher

Neste Dia Internacional da Mulher, é legítimo comemorar conquistas, como mais presença em postos de liderança no mercado de trabalho e no meio político, mas é imperioso lembrar que ainda há muito chão a se percorrer até uma sociedade mais igualitária.

Nas eleições de 2022, por exemplo, houve avanço na participação feminina em cargos eletivos do parlamento goiano. Na Assembleia Legislativa, de duas para quatro deputadas; na Câmara dos Deputados, de duas para seis. Ocorre que, proporcionalmente, ainda é muito pouco. As mulheres representam apenas 9,7% e 35,3% das duas casas, respectivamente.

Em relação ao rendimento médio, persiste uma diferença de 30% a mais para os homens, mesmo ocupando cargos iguais ou exercendo funções equivalentes. A distância é mais longa se a mulher for preta.

A desigualdade entre mulheres e homens resiste mesmo dentro de casa. Conforme a Pnad Contínua, elas dedicam o dobro de tempo que seus companheiros nos afazeres domésticos.

A data é de celebração pelo que se avançou até aqui. Mas, acima de tudo, é de conscientização de que as mudanças são excessivamente lentas, e que o Brasil está distante da necessária igualdade de gênero.

Neste Dia Internacional da Mulher, é legítimo comemorar conquistas, como mais presença em postos de liderança no mercado de trabalho e no meio político, mas é imperioso lembrar que ainda há muito chão a se percorrer até uma sociedade mais igualitária.

Nas eleições de 2022, por exemplo, houve avanço na participação feminina em cargos eletivos do parlamento goiano. Na Assembleia Legislativa, de duas para quatro deputadas; na Câmara dos Deputados, de duas para seis. Ocorre que, proporcionalmente, ainda é muito pouco. As mulheres representam apenas 9,7% e 35,3% das duas casas, respectivamente.

Em relação ao rendimento médio, persiste uma diferença de 30% a mais para os homens, mesmo ocupando cargos iguais ou exercendo funções equivalentes. A distância é mais longa se a mulher for preta.

A desigualdade entre mulheres e homens resiste mesmo dentro de casa. Conforme a Pnad Contínua, elas dedicam o dobro de tempo que seus companheiros nos afazeres domésticos.

A data é de celebração pelo que se avançou até aqui. Mas, acima de tudo, é de conscientização de que as mudanças são excessivamente lentas, e que o Brasil está distante da necessária igualdade de gênero.

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