Aos 24 anos, o ator goiano Filipe Bragança vive um daqueles momentos que moldam uma carreira. Protagonista da novela Coração Acelerado, sua estreia como personagem principal da faixa das 19h da TV Globo, ele equilibra a agenda intensa de gravações, números musicais e a responsabilidade de dar vida a João Raul, um ídolo sertanejo dividido entre fama, fragilidades e um amor capaz de revirar a trama.

O desafio é grande, mas o ator, que este ano esteve ao lado da também goiana Ingrid Guimarães no cinema em Perrengue Chique, o encara com a convicção de quem nunca cogitou outro caminho que não fosse atuar. “Estou feliz e honrado em poder interpretar um personagem tão intrigante, divertido e complexo, e criativamente poder torná-lo muito mais do que tão somente um mocinho de novela”, contou, em entrevista ao POPULAR.

O retorno às origens também dá o tom desse novo capítulo. Gravar em Goiás, reencontrar sotaques, afetos e memórias, e até encarar o palco do Caldas Country para cantar diante de 20 mil pessoas, reacendeu conexões profundas com o Estado. Na música, área que estuda há quase uma década, ele encontrou a chave para mergulhar no sertanejo com respeito e técnica, mesmo sem ter crescido como fã do gênero.&nbsp;Filho do bailarino João Bragança e da atriz Karlla Braga, Filipe Bragança tem uma carreira construída desde a infância na TV, no teatro e no cinema, marcada por versatilidade e papéis de destaque em produções nacionais. Confira trechos da entrevista.

Coração Acelerado marca seu primeiro protagonista na faixa das 19h. O que mais tem desafiado você na construção do João Raul?

Acredito que o criativamente o grande desafio dessa vez é encontrar o equilíbrio entre minha vida pessoal e intensa demanda de trabalho que exige um protagonista de novela. São muitas cenas por dia, muito texto, e nesse caso, ainda há música. É muito exaustivo, mas também muito recompensador, claro. Estou feliz e honrado em poder interpretar um personagem tão intrigante, divertido e complexo, e criativamente poder torná-lo muito mais do que tão somente um mocinho de novela. Não contem comigo para interpretar um galãzinho bonito e virtuoso. Vou sempre trabalhar para encontrar todas as nuances do personagem para torná-lo mais surpreendente, divertido e instigante.

A novela é uma comédia romântica musical ambientada em Goiás. Como foi voltar artisticamente ao estado onde você nasceu para gravar cenas, inclusive em eventos como o Caldas Country?&nbsp;

Sou nascido e criado em Goiânia, então poder estar na minha terra é sempre muito especial. Filmar cenas da novela em Goiás foi profundamente emocionante pra mim, pois aproveitei a experiência para reencontrar amigos, familiares e principalmente revistar minhas raízes, resgatar memórias, recuperar meu sotaque. E tudo isso contribui para meu trabalho na novela, já que JR também é goiano e precisa dessa essência pulsante. Já o Caldas Country foi uma experiência absolutamente nova. Sou goiano, sou ator e cantor, mas não faço shows e turnês pelo Brasil, nunca tinha cantado para uma plateia de mais de 20 mil pessoas, mas tive que subir no palco como JR e cantar ao vivo. Foi empolgante e inesquecível, e quero muito assistir ao resultado.

Como sua formação musical tem ajudado no processo de composição do personagem e qual sua relação com a música sertaneja?

Estudo canto há quase uma década, e já trabalhei em musicais e projetos no audiovisual que exigiam minha habilidade vocal. Essa experiência tem sido essencial, sobretudo porque a técnica que estudo com minha professora, Amélia Gumes, é direcionada para musicais e isso traz muita variedade de execução. Poderia interpretar um roqueiro e também posso interpretar um sertanejo. Apesar de crescer em Goiás, eu nunca fui apaixonado por sertanejo, nunca ouvi no fone, mas hoje sou fã de carteirinha, pois a partir da minha pesquisa para a novela, me apaixonei pelo gênero e fiquei fascinado por sua história e complexidade. Musicalmente, quero poder honrar a música sertaneja nas telas, e vocalmente entregar um trabalho de muita qualidade. Acredito estar conseguindo.

Você esteve em cartaz nos cinemas em Perrengue Fashion, no qual interpreta o filho da influenciadora vivida por Ingrid Guimarães, também goiana. Como foi dividir o set com ela?

Ingrid é uma das maiores realizadoras do audiovisual brasileiro. Sou apaixonado por cinema e pela comédia, então foi uma tremenda honra dividir cena com a Ingrid. Ela é muito gentil, muito parceira, é também goiana, e foi muito generosa em me convidar para fazer parte dessa história ao seu lado. Foi um processo muito divertido, como tinha de ser, e muito marcante pois filmamos juntos no Amazonas e pude conhecer o estado e nossa floresta pela primeira vez, além de fazer comédia e aprender com os melhores.

Você também chegará aos cinemas como Amyr Klink em 100 Dias. Como foi participar desse projeto e qual sua expectativa sobre ele?

Foi uma das experiências mais desafiadoras, grandiosas e inesquecíveis da minha vida. Atuar é um filme tão importante, sob direção de Carlos Saldanha, meu diretor e amigo, que eu já admirava há tanto tempo. Amyr é um personagem muito especial, muito completo, que me possibilitou explorar todas as minhas camadas de atuação. É um filme bonito, sensível, e promete ser um espetáculo marcante na história do cinema Brasileiro. Mal posso conter a empolgação para a estreia em 2026.

Sua trajetória começou cedo, dos comerciais em Goiânia a Chiquititas, passando por musicais como Os Miseráveis, que lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira. Em que momento você percebeu que atuar deixaria de ser um experimento da infância e se tornaria sua vida profissional?

Acho que nunca houve esse momento. Sinto que eu sempre quis ser ator e sempre carreguei essa certeza inerente e a convicção de que esse era o meu propósito. Mas quando me mudei de Goiânia para São Paulo em 2013 para fazer Chiquititas , com meus pais e minha irmã me acompanhando nessa aventura, foi quando o senso de responsabilidade verdadeira bateu, e entendi que não tinha mais volta. Se eu quisesse desistir, deveria ter sido ali. Mas nunca quis.

Depois de tantos anos em São Paulo e no Rio, como é sua relação atual com Goiânia? Você ainda mantém vínculos frequentes com a cidade?

Tenho muitos amigos e familiares na cidade, muita gente que amo. Amo Goiânia, amo as ruas, as árvores, os pit dogs, o clima, o pôr do sol, a atmosfera mesmo. Visito menos do que gostaria devido à minha demanda profissional. Já pretendia visitar esse ano, e o destino foi gentil e me levou com a Globo pagando a passagem.

2025 é um ano de grande visibilidade: protagonista na TV, dois filmes no cinema e gravações intensas em Goiás. Como você avalia esse momento da carreira?

É um momento de transformação intensa. Muitas coisas importantes acontecendo ao mesmo tempo. Sinto um frio na barriga, uma ansiedade tremenda, mas principalmente a certeza de que estou no lugar certo, e a confiança de que tenho feito as escolhas certas.

Quais são as memórias afetivas mais preciosas que guarda de seu período aqui em Goiás?

A casa em que cresci, num condomínio na Vila São João, com meus pais e minha irmã, onde vivi a melhor infância , brincava de esconde-esconde, fazia amigos. Descalço o dia inteiro. Quando meu pai me ensinou a andar de bicicleta, quando acompanhava minha mãe nos seus ensaios no teatro. A casa de minha avó Ilka, os churrascos na casa da minha Tia Cris com direito a piscina e música sertaneja. Minhas aulas de teatro, canto, ballet. A Escola de artes Basileu França e o Zabriske. &nbsp;Os aprendizados, as lições, as descobertas, os afetos, as paixões, as escolhas, os entardeceres e os banhos de chuva.

Perfil

Filipe Bragança é ator e iniciou a carreira ainda criança, ganhando projeção nacional como Duda no remake de Chiquititas. Desde então, construiu trajetória sólida na TV, no cinema e no teatro, com trabalhos em Órfãos da Terra, Dom (fase jovem) e no remake de Elas por Elas. No cinema, esteve em Eu Fico Loko (2017) e Cinderela Pop (2019) e foi escalado para viver Sidney Magal em Meu Sangue Ferve por Você, além de Perrengue Chique (2025). Nos palcos, integrou elencos de musicais de grande porte, como Les Misérables. Nos últimos anos, alterna produções da Globo e do streaming, consolidando-se como um dos nomes da nova geração de atores brasileiros.

"Sinto um frio na barriga", conta o goiano Filipe Bragança, protagonista de 'Coração Acelerado'

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TV GLOBO

A Globo ajusta os últimos detalhes para lançar Coração Acelerado, sua nova novela das 19 horas, com estreia prevista para janeiro, e poucas duplas chamam tanta atenção quanto Isabelle Drummond e Leandra Leal.

Treze anos depois de interpretarem duas das protagonistas mais queridas de Cheias de Charme, as atrizes retornam agora em polos opostos: vilãs assumidas e prontas para movimentar a comédia romântica musical ambientada no universo sertanejo.

A história acompanha Agrado Garcia (Isadora Cruz), jovem compositora que tenta transformar talento em carreira, enquanto enfrenta a estrutura de poder e os interesses das Sampaio, família que controla parte do cenário musical da região fictícia onde a trama se passa.

Para aproximar o público desse ambiente, a equipe comandada por Carlos Araujo viajou para Goiás antes das gravações, explorando o modo de falar, as paisagens e as referências culturais que moldam o ritmo sertanejo. Muitas cenas foram gravadas em Pirenópolis, Terezópolis, São Gabriel de Goiás, Goiânia, cidade de Goiás, Pires do Rio e Crixás.

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Isabelle Drummond: “A gente está se reconhecendo de novo, redescobrindo esse encontro em outra fase da vida” (Globo/Manoella Mello)

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Leandra Leal conta que reencontrar Isabelle a fez revisitar sensações antigas. “Estou amando fazer vilã com a Isabelle, a gente está se divertindo muito”, disse. Para a atriz, o reencontro reforça o vínculo profissional criado desde as primeiras obras juntas. “Cada encontro é um mergulho. Conhecer alguém em cena é de uma intimidade enorme de camarim é quase análise”, afirmou, brincando sobre o clima de cumplicidade nos bastidores.

Isabelle Drummond destaca que a parceria ganhou maturidade. “É muito legal ver a Lelê, já mãe de dois filhos, ela me conta coisas que eu ainda não vivi. A gente está se reconhecendo de novo, redescobrindo esse encontro em outra fase da vida”, disse.

Ela também adianta o perfil das vilãs, que deverão unir carisma e perigo. “A gente faz algo totalmente diferente. Éramos mocinhas, estávamos na luta. Agora seguimos lutando, mas por outros sonhos só que de um jeito errado.”

A autora Izabel de Oliveira explica por que quis fincar a narrativa no sertanejo. “O sertanejo é o gênero musical mais parecido com novela: sempre conta uma história de amor, fala de sentimento, comunica imediatamente”, afirmou.

Para ela, levar essa linguagem emocional para o horário das 19 horas amplia as possibilidades da dramaturgia contemporânea. Sua parceira de criação, Maria Helena Nascimento, reforça que a novela pretende mostrar mulheres que comandam seus próprios rumos enquanto disputam espaço num ambiente competitivo.

A estética da novela também deve ter papel central. As primeiras imagens divulgadas pela Globo mostram figurinos que misturam referências tradicionais do sertanejo com toques modernos, além de cenários que exploram festas, casas de shows e bastidores de competição musical.

A trilha sonora original reunirá composições inéditas criadas especialmente para a trama - um dos pontos que pretende diferenciar Coração Acelerado das produções recentes do horário.

A presença de Isabelle e Leandra como antagonistas promete criar uma dinâmica de conflito que passa por poder familiar, ciúmes, brigas por holofotes e disputas dentro do mercado sertanejo, tradicionalmente dominado por figuras masculinas.

Isabelle Drummond e Leandra Leal comemoram volta à televisão como antagonistas

Retorno como vilãs

João Raul (Filipe Bragança) é um fenômeno do sertanejo, que conquistou o País com suas músicas. Na próxima novela das sete da TV Globo, Coração Acelerado, o cantor é conhecido como “O Mozão do Brasil”, um astro que quebra recordes de streaming e arrasta multidões. O que quase ninguém sabe é que, por trás do brilho dos palcos, existe um jovem que não está feliz com o rumo de sua carreira. O que impede João Raul de seguir seu coração? Um contrato sufocante com Ronei Soares (Thomás Aquino), empresário ambicioso e manipulador, que transformou o cantor em uma máquina de produzir hits. Muito ambicioso e respeitado, Ronei começou como locutor de rádio e conhece todo mundo no meio musical há mais de 20 anos. Tornar-se empresário de artistas foi um passo natural. Ele ainda conta com a parceria de Agildo Bara (Evaldo Macarrão), seu assistente faz-tudo, que vive nos bastidores dos shows. Engraçado e gaiato, joga charme para todo mundo, mas não consegue conquistar ninguém. Quando João Raul e Naiane Sampaio do Amaral (Isabelle Drummond) engatam um romance, aliás, muito inflado por ele nas redes, Ronei entra para o círculo dos amigos dos Amaral, sempre querendo expandir seus negócios. O empresário tem o apoio de Walmir (Antonio Calloni), pai de João Raul. Walmir encontrou João Raul ainda bebê abandonado às margens do Rio Caturama, e o criou com sacrifício e amor. Sabendo do talento do garoto, ele se dedicou ao máximo para que o filho se tornasse um astro sertanejo e pudesse ter o que quisesse nessa vida. Hoje, Walmir vive às custas de João Raul e é a causa principal dele se curvar à Ronei. Walmir é viciado em jogo e, entre dívidas e apostas, se tornou a razão pela qual João Raul se sente preso a uma carreira que não o faz feliz, já que, desde muito cedo, o cantor sente a responsabilidade de cuidar do pai.Os ensaios exaustivos, a cobrança e a superexposição faziam parte do pacote. O cantor cresceu ouvindo que deveria ser grato por tudo que conquistou, com o gerenciamento de Ronei. Sentindo-se incompreendido, o rapaz tem seu grande amigo Luan (Lucas Wickhaus) para desabafar. Na mansão do astro sertanejo seu staff se completa com os funcionários Claudio (Alexandre David), um homem ingênuo e de bom coração que cozinha muito bem, e Rosinha (Yrla Braga), uma moça simples e muito fã de música sertaneja e dos astros que frequentam a mansão de João Raul.Produzida nos Estúdios Globo, Coração Acelerado é uma novela criada e escrita por Izabel de Oliveira e Maria Helena Nascimento, com direção artística de Carlos Araujo. Bruna Ferreira assina a produção, e Lucas Zardo, a produção executiva. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim. Coração Acelerado estreia no dia 12 de janeiro de 2026.

Em 'Coração Acelerado', João Raul tenta lidar com o sucesso enquanto vive em conflit com a carreira

NOVELAS

O Altas Horas deste sábado (15) reúne nomes da dramaturgia e música, que discorrem sobre seus mais recentes trabalhos, e dá visibilidade a projetos solidários, criados por alguns convidados. Um deles é o cantor Belo, que celebra 30 anos com o grupo Soweto e 25 anos de carreira solo, e ainda vive uma nova fase como ator na novela Três Graças, de Aguinaldo Silva. “Faço um personagem que tem tudo a ver comigo porque é um cara da comunidade. Foi um presente. Depois que fiz o teste e passei, tive de desconstruir o Belo para viver o Misael, que bebe, e eu nunca bebi na vida”, conta o cantor, que ainda recorda o pai: “Meu pai era alcoólatra. Quando minha mãe disse que eu estava a cara dele, percebi que tinha dado certo. Consegui me transformar para fazer o personagem”. No palco, Belo divide os vocais com Pablo do Arrocha em Quem Será. Pablo também embala o público com hits como Mega Sena, Porque Homem não Chora e Tomara.Aguinaldo Silva, criador de Três Graças, também participa do programa e fala sobre o novo projeto, desenvolvido desde o início do ano: “Já tinha a sinopse pronta e comecei com a escrita dos capítulos”, conta. Ele relembra ainda sua colaboração em Roque Santeiro: “Quando decidiram que a novela iria ao ar, o Dias Gomes já tinha 40 capítulos prontos e me chamou para escrever. No total, foram mais de 200.”Dona Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, se emociona ao apresentar seu novo espetáculo, Meu Filho É um Musical. A peça nasceu de um sonho interrompido do próprio humorista, e agora ganha vida como uma homenagem ao seu legado. “Esse musical, o Paulo estava fazendo antes de partir. Veio a Covid, e isso ficou na minha cabeça, virou um sonho que eu achava impossível, até que fui para a televisão, e veio o convite para fazer”, afirma.No teatro musical, Raul Gazolla fala sobre sua participação em Chorus Line, que conta a história de dançarinos competindo em uma audição para vagas em um novo show da Broadway. A montagem está em cartaz com 26 artistas no elenco e 16 deles apresentam um número do espetáculo no programa. “Há muito tempo eu não trabalhava com pessoas tão talentosas. É encantador ver a disposição e a entrega desse grupo”, celebra.Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, que transita entre a carreira de músico e projetos sociais, compartilha o trabalho do Pat Fest, festival beneficente criado em homenagem à esposa, Patrícia, que faleceu em 2022, em decorrência de um câncer. “O projeto dá visibilidade à importância dos cuidados paliativos e das comunidades compassivas, redes de apoio que acolhem pessoas com doenças graves e suas famílias. Toda a renda vai para essas iniciativas na Rocinha e em Heliópolis”, explica. Andreas também anuncia que 2025 marcará a turnê de despedida do Sepultura, após 42 anos de estrada: “É um privilégio poder encerrar essa história por vontade própria, em um momento bom para todos.”O programa ainda conta com apresentações da banda Os Pitais, formada por músicos de diferentes grupos de rock, entre eles o próprio Andreas Kisser, que levam música a hospitais e instituições de saúde. No palco do Altas Horas, eles tocam clássicos como Whisky a Go-Go, Primeiros Erros e Tempo Perdido, e recebem João Gordo, que participa cantando Aluga-se e fala sobre o projeto social que mantém com a esposa, distribuindo marmitas veganas a moradores de rua há quase seis anos.

'Altas Horas' reúne Belo, Aguinaldo Silva, Dona Déa Lúcia, Raul Gazolla, Andreas Kisser e Pablo do Arrocha

Dramaturgia e música

“Estar em uma gravação especial como essa, celebrando a família é como se eu, de fato, estivesse dentro de casa celebrando com a minha família”. O sentimento de César Tralli é o mesmo que tomou conta dos Estúdios Globo durante os dois dias de gravação da Mensagem de Fim de Ano da TV Globo. Ao lado da esposa Ticiane Pinheiro, Tralli participou campanha ao lado de mais de 200 artistas e jornalistas, que também estavam acompanhados de familiares e pessoas queridas. Famosos como o casal Taís Araújo e Lázaro Ramos e as irmãs Renata Vasconcellos e a irmã gêmea Lanza Marra participaram das gravações.Com previsão de estreia no dia 1º de dezembro de 2025, a campanha deste ano reforça a vocação da TV Globo como espaço de pertencimento, de histórias em que as pessoas se veem e se reconhecem. Uma grande casa onde todas as famílias brasileiras se encontram. “Família, para mim, é a base de todas as coisas, da minha educação, das minhas crenças, da esperança no mundo. Poder trazer a minha mãe para esse momento me deixa muito realizada. Estou muito emocionada de poder estar aqui em família”, declarou Eliana nos bastidores, ao lado da mãe Eva.Quem também esteve com a mãe na gravação foi Kenya Sade, que convidou Regina para viver esse momento especial. “Os valores da família influenciaram 100% no meu caráter, na minha formação, no meu bem viver, no sentido de poder sonhar livremente. E quando a gente fala de família, eu penso na minha mãe, que foi o meu núcleo mais próximo e que batalhou tanto pra que eu chegasse aonde estou hoje. É muito importante a gente ter uma campanha que mostre a força da família, que te apoia, que está com você nos momentos bons e ruins, e que também está ali para aplaudir quando as coisas dão certo”.Comentarista das transmissões da Globo na Copa do Mundo FIFA 2026, Denílson não escondeu a alegria de dividir a experiência da primeira Mensagem de Fim de Ano da TV Globo com a esposa Luciele Camargo. “Essa campanha fala muito sobre família, mas também sobre sonhos, realizações e sobre acreditar. Sou muito família, amo meus pais, meus irmãos, meus filhos e minha esposa, com quem estou há 18 anos”.Ary Fontoura, que estava ao lado do amigo Rodrigo Adriano Oliveira, falou sobre a importância de pessoas que passamos a considerar como família ao longo da vida. “A primeira figura que me vem à cabeça quando penso em família é a minha mãe. Uma mulher muito agregadora que sempre repetia que união é o que temos de mais importante. Que o amor que sentimos precisa ser compartilhado não apenas entre a família de sangue, mas entre famílias hermanadas, no sentido das outras famílias e dos amigos também”.A Mensagem de Fim de Ano da TV Globo este ano dá continuidade à celebração dos laços com o Brasil, iniciada na campanha anterior. Se em 2024 o país se reconheceu na diversidade de histórias e rostos espalhados por diferentes regiões, em 2025 o convite é para celebrar o pertencimento, a cooperação e a família, em seus diferentes formatos, em momentos de afeto e emoção, embalados pela versão original da música Hoje é um Novo Dia.