Após passar por cidades do interior de Goiás, como Anicuns, Silvânia e cidade de Goiás, o espetáculo Volta, Rita! encerra a temporada de circulação com apresentações nesta quinta-feira (6) e sexta-feira (7), às 20 horas, no Teatro Goiânia. A produção une teatro físico e micro-poéticas corporais em uma narrativa visual intensa e poética. A entrada é gratuita.A montagem foi idealizada pela Cia. Sei Lá o Quê de Teatro, como parte de uma pesquisa sobre o teatro de máscaras. A trupe já possui outros trabalhos nesse segmento, como Jujuba para Dias de Chuva, espetáculo que participou de mais de dez festivais pelo Brasil, com 11 indicações e sete prêmios recebidos.Volta, Rita! narra, sem o uso de falas, a história de Rita e Rui, um casal que vive uma rotina típica do interior até que a protagonista decide romper com o cotidiano para seguir o sonho de ser cantora. A trama é conduzida por ações físicas cotidianas, explorando uma linguagem que combina o Teatro de Máscaras e referências da cultura goiana.Inspirado em imagens de artistas que retratam a goianidade, o espetáculo constrói uma dramaturgia visual e sonora singular, de forte impacto emocional. O projeto é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás e do Ministério da Cultura, por meio da Política Nacional Aldir Blanc. 	ServiçoEspetáculo: Volta, Rita!, da Cia. Sei Lá o Quê de TeatroData: Quinta-feira (6) e sexta-feira (7)Horário: 20hLocal: Teatro Goiânia / Av. Tocantins, esq. com Rua 23, CentroEntrada: gratuita

Teatro Goiânia recebe o encerramento da temporada de circulação do espetáculo 'Volta, Rita!'

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Depois de quatro anos afastado dos palcos de sua terra natal, o cantor e compositor João Caetano volta a Goiânia para apresentar Mil Voltas, álbum que sintetiza sua trajetória artística em 12 canções inéditas, misturadas a clássicos que marcaram novelas e construíram sua presença na memória afetiva do País. O primeiro show será nesta quinta-feira (30) e o segundo na sexta (31), no Teatro Goiânia, espaço que carrega lembranças de seus primeiros encontros com o público goiano.

Ambos os shows serão abertos ao público e terão ingressos solidários, com reserva pela plataforma Sympla. No dia, será necessária a entrega de 1kg de alimento não perecível, cuja doação será encaminhada à Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

Para João, o retorno é também um reencontro com a própria história. “Voltar para o Teatro Goiânia, onde me apresentei com Pega em 1973, é retomar a emoção de tantos anos de música. O teatro sempre teve um simbolismo muito grande na minha vida.” O artista traça uma ponte entre o passado e o presente, resgatando memórias afetivas e histórias pessoais que atravessam décadas de música popular.

Mil Voltas, gravado entre 2023 e 2025, nos estúdios Meier, Lontra e Up Music, nasceu justamente de um mergulho nas memórias e nos afetos. João fala das perdas recentes que motivaram a busca por novas parcerias e inspiração. “Estou voltando às origens por duas perdas doloridas, resgatando toda a trajetória que tenho. O álbum traz a multiplicidade de ritmos que sempre me acompanhou: samba, baião, xote, valsa e, dessa vez, uma guarânia, influenciada pelo Paraguai e pelo Mato Grosso do Sul”, conta.

Goiano de origem e radicado no Rio de Janeiro, João Caetano teve sua obra projetada nacionalmente ao emplacar sucessos em trilhas sonoras de novelas marcantes da televisão brasileira, como Pantanal (TV Manchete), Salvador da Pátria (TV Globo), Fera Radical, O Direito de Amar e Bicho do Mato. Entre os destaques está a canção Tá na Terra, parceria com Otávio Daher, que se tornou um hino ao dar voz ao personagem Sassá Mutema, vivido por Lima Duarte, em Salvador da Pátria.

Nos anos 1970, 80 e 90, explica o cantor, canções eram construídas a partir de personagens de novelas, criando um casamento perfeito entre música e narrativa. “Hoje colhem músicas e jogam nas trilhas; a conexão é mais difícil. Naquela época, a audiência era descomunal, e essa relação era mágica”, conta.

A riqueza de Mil Voltas também vem das colaborações com artistas como Almir Sater, Nasr Chaul e Juraildes da Cruz. João lembra encontros e histórias que moldaram essas parcerias. “O Almir trouxe a alma da viola para a guarânia, e o Juraildes somou com a poesia sertaneja. Cada colaboração é um diálogo com minha trajetória e com o momento atual da minha carreira.”

A formação musical do show reforça essa multiplicidade de influências. Luiz Cláudio Ramos assina a direção musical e os arranjos; João Castilho participa com violões e vocalizes; Itamar Assiere toca piano, teclado e acordeão; Rômulo Gomes assume o baixo; Marcelo Martins, sax e flauta; Jurim Moreira, bateria e percussão. Os shows ainda contarão com as participações especiais de Ricardo Leão e Bia Tavares. A banda transita entre tradição e modernidade, interpretando cada canção com densidade e precisão.

Reencontro no palco

João Caetano descreve a criação do álbum Mil Voltas como um processo de reencontro com velhos amigos. “Depois de vencer o Festival Comunicasom em 1973, recebi como prêmio a gravação da música Pega no Rio de Janeiro. Foi nesse período que conheci o maestro Luiz Cláudio Ramos, que ficou responsável pelo arranjo da canção”, relembra.

O repertório do show mistura inéditas e clássicos, como Roda Gigante, Parece e O Meu Coração, criando uma narrativa musical que atravessa tempos e gerações. João ressalta que cada canção é um ponto de encontro entre passado e presente, memória e criação. Com Mil Voltas, João Caetano reafirma sua presença na música brasileira, equilibrando raízes goianas e sua vontade de explorar o mundo.

Show: João Caetano – Mil Voltas 
Datas: 30 e 31 de outubro, às 20 horas. 
Local: Teatro Goiânia – Rua 23, 252, Setor Central, Goiânia – GO 
Ingresso solidário: 1 kg de alimento não perecível, destinado à OVG 
Reservas pela plataforma Sympla - www.sympla.com.br

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CRITICA&nbsp;

O suave giro musical de 360º de João Caetano

Tião Pinheiro (Especial para O POPULAR) 
Jornalista, radialista, escritor e compositor

Muito trabalho, entrega e até sacrifícios, mas nesses 48 anos de atividade profissional, o jornalismo me proporcionou coisas maravilhosas, conheceres, lugares, aprendizados, encontros, perfumes, amigos, notas musicais, sinfonias de uma vida inteira, de Mil Voltas que nos levam e nos trazem por caminhos tantos, por destinos outros bem além do meu quintal, do nosso quintal.

Depois de andanças por Suzano-SP e Porto Nacional então Goiás e hoje Tocantins fugindo da enxada, do amassar de barro, de mutuca, muruim e até de uma estúpida ditadura militar de tristes e doloridas lembranças tendo em mente prioritariamente a busca pelo saber, nos anos 1970 fui parar numa Goiânia que me acolheu com muito carinho como mãe acolhe a um filho alheio.

Cavando espaços em suplementos culturais para mostrar minhas tentativas poéticas enquanto me entregava a afazeres pela sobrevivência, embebedei-me pelas atividades artísticas goianienses, por personagens que saíram dos sonhos e se tornaram reais e tão próximos a mim graças ao jornalismo.&nbsp;

Bernardo Élis, Carmo Bernardes, Brasigóis Felício, Miguel Jorge, Yeda Schamaltz, Marieta Telles e outros tantos na literatura; personagens igualmente emblemáticos na cena cultural de então como João Bênio (cinema), Hugo Zorzetti e Marcos Fayad (teatro), Siron Franco, Antônio Poteiro, D. J. Oliveira, Roos, Omar Souto, Octo Marques, Iza Costa (artes plásticas), &nbsp;Jackson Abrão, Hamilton Carneiro, José Divino, Paulo Beringhs (comunicação), Bariani Ortencio (pesquisador cultural), Jorge Braga, Paulo Gonçalves (chargistas), Mauricinho Hippie (comportamento revolucinário).

E Belkiss Spenciere Carneiro, Glacy Antunes, José Eduardo Morais, Gustavo Veiga, Odilon Carlos, Bororó, Ricardo Leão, Fátima Borges, Anete Teixeira, Marcelo Barra, Otavinho Daher, Chaul, Napa, Pádua, Paulinho de Assis, Cesinha Canedo, Genésio Tocantins, Juraíldes da Cruz, Gilberto Correia, Nilton Rabelo, Valter Mustafé, Maria Eugênia, André e Andrade, Markan Camaralina, Moka, Julinho Pimentel, Grupo Arrumação, entre tantos outros e João Caetano na música.

E é João Caetano quem me traz aqui e a todas essas lembranças a propósito do lançamento do seu novo álbum – “Mil voltas” -, que revela um artista maduro, inteiro, doce e generoso. De certa forma, as “Mil voltas” de João traduz uma trajetória maravilhosa, a leveza do cantor, compositor, médico e empresário goiano que é sentida e admirada mundo afora, bem além dos limites geográficos de sua Mossâmedes, do nosso Goiás, do Brasil.&nbsp;

O profissionalismo e o zelo que João Caetano sempre tem em tudo que faz, leva a resultados que nem mais chegam a surpreender. O cardiologista competente, o empresário de sucesso e o músico por excelência não deixam dúvidas quanto à sua essência, sensibilidade e o cuidado em torno de suas produções. Não foi por acaso que chegou a trilhas de novelas com suas canções, que ocupou espaços no cenário nacional e mantém a admiração e o respeito de seus conterrâneos.

João me enviou e, prazerosamente, me ocupei em ouvir “Mil voltas” na solitude de meu mundo. Sem a pressa do relógio, sem a pressão de demandas – minhas e alheias – e com o ouvido do coração bem antenado na poética-musical deste álbum. Além do seu talento, ele se acercou de um time pra lá de estelar. Para cuidar das 14 canções do disco - 13 inéditas e “O tal 1 e 2” - dele e de David Izacc - em uma releitura/rearranjada por ele e Luiz Carlos Ramos (o mesmo que trabalha com Chico Buarque há décadas) e assina também a direção musical de “Mil voltas”), que tem participações especialíssimas de Almir Sater (viola e voz) e Rodrigo Sater (violões).

Além de Luiz Cláudio Ramos, assinam arranjos também João Castilho, Cláudio Jorge e Almir Sater em parcerias musicais de João Caetano com Chaul, David Isacc, Carlos Brandão, Juraíldes da Cruz e Otávio Daher. “Hoje vai ter festa/Bandeiras desenhadas/A casa enfeitada/Cores do sertão/cantigas pelo ar/Sabor de apaixonar/A lua iluminando/Com um só clarão...” são versos aveludados na voz de João em “Cores do sertão”, numa parceria que une Goiás e Tocantins, dele e de Juraíldes da Cruz.

A maestria do letrista Chaul se escancara em “Cartas antigas”, parceria com João que nos remete lá pro quintal de qualquer um de nós: “Será que não veio/O que me mandou/Será que o correio/Foi quem se atrasou/Procuro a letra/De mãe no cartão/Não vejo o desenho: Três xis feito à mão...”. Como isso me faz lembrar de uma carta que mandei pra minha saudosa mãe Nizinha de Suzano-SP e demorou quatro meses a resposta dela respondendo que a lua que eu via naquela distância era a mesma que ela via em nossa Monte Alegre de Goiás.

Em “Berço da alegria” (João Caetano-Otávio Daher-Chaul), o começo das mil voltas de João fala das peraltices da infância de menino correndo atrás do sorveteiro e da bola, caindo, levantando, ouvindo o esculacho da mãe e suspira um “quisera eu poder voltar o tempo, fazer da vida o berço da alegria e explicar palavras que eu invento e nenhuma noite é maior que o dia”. &nbsp;

A viagem das “Mil voltas” de João Caetano passa pelas canções “Carrosel” (João Caetano-Chaul), “Que nem quem tem” (João Caetano-David Izacc), “O samba sorri” (João Caetano-David Izacc), “Mil voltas” (João Caetano-David Isaac), “Bituca” (João Caetano-Chaul), “Casa da ponte” (João Caetano-David Izacc), “O céu no chão” (João Caetano-Chaul), “Amarelinha” (João Caetano-David Izacc) e “Minha Aldeia” (João Caetano-Carlos Brandão). Todas embaladas por arranjos primorosos, por cuidados técnicos e, claro, pela voz do coração de João. Que já deu mil voltas, mas não se esquece de Goiás, de seus quintais, de sua gente, a quem ele abraça com a ternura de canções tão ternas como essas deste seu novo álbum. Salve, João!

Cantor e compositor João Caetano retorna a Goiânia para lançamento do disco 'Mil Voltas'

Ciranda de sons

Quando o Teatro Goiânia aparece iluminado no mês de outubro, o anúncio está dado: é semana de Goiânia Mostra Curtas. O festival chega a sua 23ª edição nesta terça-feira (7) e segue até o domingo (12) ocupando diferentes pontos da região central da capital. Toda a programação é gratuita, entre exibição de filmes, curso, aula, estudo de caso, encontros com realizadores de filmes, lançamentos literários e homenagens. Na abertura, às 20 horas, a cantora Jaloo faz um pocket show com músicas de seus quatro álbuns.

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A cantora Jaloo faz o show de abertura do festival de cinema (Divulgação)

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O festival presta homenagens nesta edição. São lembrados a produtora audiovisual Zita Carvalhosa (1936–2025), criadora do festival de curtas Kinoforum, em São Paulo; Jean-Claude (1936–2025), crítico de cinema, ensaísta, professor, roteirista, escritor e diretor; e a atriz Marcélia Cartaxo, celebrada por personagens como Macabéa, em A Hora da Estrela (1985), papel que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Berlim.

“Zita e Jean-Claude foram grandes incentivadores da Goiânia Mostra Curtas, desde o início do projeto. Estiveram presentes no festival e sempre trouxeram estímulo e vigor. Zita tem sua importância para todos os festivais independentes do Brasil e para nós apresentou generosidade e orientação. Jean, quando esteve no festival, se surpreendeu com a variedade de filmes de regiões diferentes do país, que não costumava encontrar em outros lugares”, conta Maria Abdalla, diretora geral do evento.

Marcélia também esteve no festival como exibidora de um filme que dirigiu e se mantém na ativa ainda hoje com atenção a importância dos filmes de curta-metragem, a exemplo de Umbilina e sua Grande Rival, que será exibido durante a homenagem. “As homenagens finais são a Márcio Paixão Jr., representativo para a cultura goiana, multiartista e que mostra pela arte um ato de resistência e liberdade. No momento político estabelecido nos últimos anos, é muito importante lembrarmos da Apan, associada à produção audiovisual do povo negro brasileiro”, comenta.

Um dos festivais mais longevos e relevantes dedicados ao curta-metragem no Brasil, a Goiânia Mostra Curtas é reconhecida pela diversidade cultural, valorização regional e democratização do acesso ao audiovisual. Novidade desta edição, a Curta Mostra Origens – Curtas Universitários Goianos apresenta 20 produções com curadoria de Elinaldo Meira. Os filmes serão exibidos sábado (11) e domingo (12), às 15 horas.

Na tradicional Mostrinha, dedicada ao público infantil que está em sua 22ª edição, serão cinco filmes exibidos selecionados pela escritora, jornalista e documentarista Gabriela Romeu. Nos dias 9 e 10 de outubro, a mostra tem sessões reservadas a estudantes do ensino básico. No dia 12, Dia das Crianças, a sessão tem início às 10h30 e é aberta ao público geral, com votação de melhor filme por júri popular.

O festival conta, ainda, com as mostras Curta Mostra Brasil, Curta Mostra Goiás e Curta Mostra Especial - Falando em Línguas, Vendo em Vistas – (De)colonialidades e (des)enquadramentos. Com curadoria de Mariana Queen Nwabasili, será exibida na sexta-feira (10), às 14 horas.

Todas as sessões de filmes são no Teatro Goiânia, no coração da cidade, reafirmando o espaço como palco central do evento. Após o festival, a Curta Mostra Cinema nos Bairros exibe produções selecionadas por Maria Abdalla nos bairros Conjunto Vera Cruz, Conjunto Primavera, Residencial Real Conquista e Vila Pedroso.

SERVIÇO 
Evento: 23ª Goiânia Mostra Curtas 
Data: 7 a 12 de outubro&nbsp; 
Local: Teatro Goiânia - Rua 23, 252 - Setor Central 
Informações: www.goianiamostracurtas.com.br e @goianiamostracurtas 
Evento gratuito

&nbsp;

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

7 de outubro (terça) 
20h - Abertura com pocket show de Jaloo, exibição do filme Umbilina e sua Grande Rival (PE) e homenagens à atriz e diretora Marcélia Cartaxo, à produtora Zita Carvalhosa (in memoriam) e ao diretor, crítico e teórico de cinema Jean-Claude Bernardet (in memoriam) 
Local: Teatro Goiânia

&nbsp; &nbsp; &nbsp; 
8 de outubro (quarta) 
Local: Sala Multimídia João Bênnio, Vila Cultural Cora Coralina 
10h - Aula Internacionalização de Filmes com Dora Amorim 
14h - Curso Política da Memória, com Safira Moreira

Local: Teatro Goiânia 
15h - Curta Mostra Goiás&nbsp; 
19h - Curta Mostra Brasil

9 de outubro (quinta) 
Local: Teatro Goiânia 
9h - 22ª Mostrinha para alunos da rede pública

Local: Vila Cultural Cora Coralina 
9h - Curso Política da Memória 
10h - Encontro com realizadores de filmes

Local: Teatro Goiânia 
15h - Curta Mostra Goiás com legendas descritivas

Local: Vila Cultural Cora Coralina 
17h - Lançamento dos livros Agora e Pouco Antes: Direção de Arte e Cinema Brasileiro (Rebellium Coletiva), de Benedito Ferreira, e Metralha A vida de Nelson Gonçalves em Quadrinhos (Editora MMarte), de Márcio Paixão Jr. e Fabio Cobiaco&nbsp;

Local: Teatro Goiânia 
19h - Curta Mostra Brasil

10 de outubro (sexta) 
Local: Teatro Goiânia 
9h - 22ª Mostrinha para alunos do ensino básico

Local: Vila Cultural Cora Coralina 
9h - Curso Política da Memória&nbsp;

Local: Castro’s Park Hotel 
10h - Laboratório de roteiros audiovisuais do Centro-Oeste, com Nina Kopko e Diego Paulino

Local: Teatro Goiânia 
14h - Curta Mostra Especial Falando em línguas, vendo em vistas&nbsp;

Local: Castro’s Park Hotel 
14h30 - Laboratório de roteiros audiovisuais do Centro-Oeste&nbsp;

Local: Teatro Goiânia 
19h - Curta Mostra Especial&nbsp;

11 de outubro (sábado) 
Local: Vila Cultural Cora Coralina&nbsp; 
9h30 - Roda de conversa Cinema e Educação, com Gabriela Romeu e Rita Márcia 
10h - Estudo de caso &nbsp;̶ &nbsp;A construção de personagens do curta Chão de Fábrica, de Nina Kopko

Local: Castro’s Park Hotel 
15h - Laboratório de roteiros audiovisuais do Centro-Oeste

Local: Teatro Goiânia 
15h - Curta Mostra Origens – Curtas Universitários Goianos 
19h - Curta Mostra Brasil

12 de outubro (domingo) 
Local: Vila Cultural Cora Coralina&nbsp; 
11h - Encontro com realizadores de filmes

Local: Teatro Goiânia 
10h30 - 22ª Mostrinha aberta ao público 
15h - Curta Mostra Origens – Curtas Universitários Goianos&nbsp; 
20h - Encerramento com homenagem a Márcio Paixão Jr., exibição de filmes e premiação

&nbsp;

Goiânia Mostra Curtas começa sua 23ª edição nesta terça-feira (7)

Brasilidade em cena

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Cena de 'E Seu Corpo É Belo', direção de Yuri Costa. Imagem de 'A Menina e o Pote', direção de Valentina Homem e Tati Bond (Divulgação / 23ª Goiânia Mostra Curtas - 2025)

Goiânia recebe de 7 a 12 de outubro a 23ª edição da Goiânia Mostra Curtas no Teatro Goiânia e em outros espaços culturais da cidade.&nbsp;As atividades são gratuitas e abertas ao público, mas limitadas à disponibilidade de vagas.

A abertura será no dia 7, às 20h, com uma homenagem à atriz e diretora Marcélia Cartaxo, lembrada até hoje por sua intensa interpretação em Macabeá, no clássio A Hora da Estrela, de 1985.

Além dela, o festival presta homenagens póstumas a duas figuras essenciais para a história do cinema brasileiro: Zita Carvalhosa, criadora do Festival Internacional de Curtas de São Paulo, e o crítico e teórico Jean-Claude Bernardet. Para completar a noite, quem sobe ao palco é a <a href="https://opopular.com.br/magazine/cantora-jaloo-faz-show-gratuito-na-abertura-da-goiania-mostra-curtas-1.3315950" target="_self">cantora e produtora musical Jaloo</a>, com um pocket show.

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Jaloo e Marcélia Cartaxo (Divulgação / 23ª Goiânia Mostra Curtas - 2025)

<h2>Cursos e laboratórios&nbsp;&nbsp;</h2>

Além da exibição de filmes, a Goiânia Mostra Curtas realizará durante a semana, cursos, laboratórios e aulas abertas ao público. Para a criançada que se interessa pela sétima arte, há também programação com sessão de mostrinhas infantis.

<ul>
	<li>De 8 a 10 - Curso Política da Memória – Arquivos, Imagens e Narrativas Negras, ministrado pela fotógrafa e diretora Safira Moreira (Vila Cultural Cora Coralina);</li>
	<li>De 8 a 10 - Aula Internacionalização de filmes: estratégias para coproduções, com a produtora Dora Amorim (Vila Cultural Cora Coralina);</li>
	<li>Dias 10 e 11 - Laboratório de Roteiros Audiovisuais do Centro-Oeste, com Nina Kopko (ficção) e Diego Paulino (documentário), no Castro’s Park Hotel;</li>
	<li>Dia 11 - Estudo de Caso: A construção de personagens no curta Chão de Fábrica, com Nina Kopko (Vila Cultural Cora Coralina);</li>
</ul>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/wes-gama-e-unico-goiano-a-pintar-mural-no-historico-museu-goeldi-em-belem-do-para-1.3318709" target="_self">Wes Gama é único goiano a pintar mural no histórico Museu Goeldi, em Belém do Pará</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/espetaculo-somos-uma-sera-apresentado-nesta-terca-feira-30-no-centro-cultural-ufg-1.3318331" target="_self">Espetáculo 'Somos Uma' será apresentado nesta terça-feira (30), no Centro Cultural UFG</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/serie-especial-do-popular-celebra-centenario-de-antonio-poteiro-1.3317501" target="_self">Série especial do POPULAR celebra centenário de Antônio Poteiro</a></div>

<h3>Programação infantil e educativa</h3>

A tradicional Mostrinha chega à 22ª edição com sessões matinais de curtas voltados ao público infantil. Além disso, no sábado (11), às 9h30, acontece a Roda de Conversa “Cinema e Educação: a diversidade de infâncias na telona”, mediada por Gabriela Romeu, reunindo educadores e profissionais da rede básica de ensino.

A programação ainda reserva espaço para lançamentos literários, entre eles Agora e Pouco Antes: Direção de Arte e Cinema Brasileiro, de Benedito Ferreira, e Metralha: A vida de Nelson Gonçalves, de Márcio Paixão Jr. e Fabio Cobiaco na quinta-feira (9), 17h, Vila Cultural Cora Coralina.

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'Debaixo do pé de pequi' direção de Maiári Iasi e a 'Menina Espoleta e os Super-heróis secretos', direção de Pedro Perazzo, Paula Lice e Tais Bichara (Divulgação / 23ª Goiânia Mostra Curtas - 2025)

<h2>Encerramento</h2>

O encerramento do festival será com homenagem ao produtor cultural e cineasta Márcio Paixão Jr. com a exibição de seus filmes O Ogro (2011) e O Evangelho Segundo Tauba e Primal (2018). Na sequência, acontece a cerimônia de premiação das mostras competitivas.&nbsp;

Após o festival, a programação segue em comunidades de Goiânia com a Curta Mostra Cinema nos Bairros, que vai exibir sete filmes selecionados pela curadora Maria Abdalla em regiões como Conjunto Vera Cruz, Conjunto Primavera, Residencial Real Conquista e Vila Pedroso.

<img attr-cid="policy:1.3319067" attr-version="policy:1.3319067:1759333414" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3319067/Proporção para foto do site (2).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
'Oficina', direção de Geraldo Cesario (Divulgação / 23ª Goiânia Mostra Curtas - 2025)

&nbsp;

Goiânia Mostra Curtas tem homenagens, shows e cursos; veja programação

SÉTIMA ARTE

O Teatro Goiânia serve de palco para a abertura do Claque Cultural nesta quarta-feira (1º), às 19 horas. O projeto artístico&nbsp; toma conta de diversas cidades goianas até 2026. Para a estreia, os músicos Luiz Chaffin e Pedro Braga promovem um show especial intitulado Duo com a Corda Toda, além da apresentação do Duo Santê, que realiza o espetáculo musical Electro Brasilidades. A programação é gratuita.

Realizado pelo Sesc em parceria com o Governo do Estado, o Claque vai até março de 2026, com mais de mil apresentações gratuitas em diversas cidades goianas. O investimento total é de R$ 23 milhões para promover artistas e palcos goianos. Nesta terceira edição, além de Goiânia, o projeto contempla ainda Anápolis, Alto Paraíso, Caldas Novas, Jataí, Morrinhos e Jussara. A maratona terá um polo de circulação nacional na Bahia para receber a arte goiana.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/seu-jorge-abre-a-programac-o-do-claque-cultural-no-dia-4-de-outubro-1.3317478" target="_self">Seu Jorge abre a programação do Claque Cultural no dia 4 de outubro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/wes-gama-e-unico-goiano-a-pintar-mural-no-historico-museu-goeldi-em-belem-do-para-1.3318709" target="_self">Wes Gama é único goiano a pintar mural no histórico Museu Goeldi, em Belém do Pará</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/exposic-o-em-cartaz-no-museu-antropologico-da-ufg-destaca-memoria-inclus-o-e-resistencia-1.3313140" target="_self">Exposição em cartaz no Museu Antropológico da UFG destaca memória, inclusão e resistência&nbsp;</a></div>

A noite de abertura conta com o duo feminino Santê, que apresenta um show que une a força dos ritmos brasileiros às batidas eletrônicas contemporâneas. O público também vai curtir o espetáculo de música instrumental protagonizado pelos guitarristas Pedro Braga e Luiz Chaffin, acompanhados por percussão, baixo e técnico de som. O repertório reúne músicas autorais, clássicos da música instrumental e releituras de obras populares.

Serviço

Evento: abertura do Claque Cultural

Data: nesta quarta-feira, 1º de outubro, às 19 horas

Entrada gratuita

Informações: @claquecultural