Roqueiros de todas as idades devem se reunir no Goiânia Arena na noite deste sábado (22) para conferir os shows de cinco nomes de peso e alguns dos maiores hitmakers do rock nacional. Os Paralamas do Sucesso, Nando Reis, Raimundos, CPM 22 e Detonautas são as atrações do Um Festival Goiânia, representando o auge do gênero nos anos 1980, 1990 e 2000. Os ingressos estão à venda com valores entre R$ 90 e R$ 280.

O festival itinerante já esteve na capital no ano passado e garante uma atmosfera nostálgica ao reunir no mesmo palco os responsáveis por moldar o rock e pop rock no Brasil. Do line-up deste ano, a mais antiga é Os Paralamas do Sucesso, ultrapassando as quatro décadas de estrada com hits atemporais como Lanterna dos Afogados, Lourinha Bombril e Meu Erro. Recentemente, o grupo foi considerado um dos grandes destaques do chamado “dia do rock” do festival Rock in Rio por conseguir embalar o público com músicas que atravessam gerações, mas sem soar antiquado.

Nando Reis vem com sua carreira solo para o festival, mas iniciou a sua trajetória de sucesso como membro dos Titãs, banda contemporânea dos Paralamas, bem no início dos anos 1980. Ele, inclusive, já é quase um cidadão honorário goiano, já que está sempre marcando presença em eventos, festivais ou em shows individuais entre Goiânia e cidades do interior. O público fiel de Nando não deixa por menos, acompanhando o cantor, músico e compositor com os sucessos na ponta da língua, como Por Onde Andei, Pra você Guardei o Amor e All Star.

No final dos anos 1980 surge a banda de punk rock Raimundos, que chegou ao seu auge na década seguinte e, mesmo com mudanças na formação e algumas polêmicas com integrantes e ex-integrantes, segue na ativa, sempre com Goiânia na rota. Ainda que o punk não seja o subgênero mais popular do rock, o grupo conseguiu emplacar hits como Mulher de Fases e Eu Quero Ver o Oco, que fazem parte de playlists de festas e eventos de todos os estilos ainda hoje.

Em meados de 1992, surge o CPM 22, um dos responsáveis por tirar o subgênero hardcore da bolha do underground, com sucessos como Um Minuto para o Fim do Mundo e Não Sei Viver Sem Ter Você ecoando nas caixas de som e na memória afetiva dos jovens que viveram intensamente os anos 2000. Dos programas de videoclipe da emissora MTV à novela Malhação, se ouvia ao menos um dos hits do grupo paulistano.

Quem fecha o festival é a banda Detonautas, formada no final dos anos 1990 e que experimentou os louros do mainstream a partir da década seguinte, com direito à música tema de abertura da novela Malhação, em 2012. Quando o Sol se For, Outro Lugar e Olhos Certos são algumas das canções mais marcantes da banda. Em 2024, o Um Festival Goiânia trouxe uma programação semelhante, com exceção do Detonautas. Na ocasião, se apresentou a banda Ira!.

Se a proposta é reunir tantas atrações que marcaram época, uma coisa é garantida: o público pode esperar os maiores sucessos de cada uma das atrações nos repertórios deste sábado (22). Essa tem sido a receita de sucesso de diversos festivais do estilo, que se valem da nostalgia para engajar o público, que pode ter faixas etárias variadas. Afinal, o que todas essas bandas e artistas têm em comum é que mesmo décadas depois conseguem se manter no mainstream e, é claro, no coração das pessoas.

&nbsp;SERVIÇO

&nbsp;Evento: Um Festival Goiânia

Data:&nbsp;Sábado, 22 de março

Horário:&nbsp;15h (abertura dos portões) 16h30 (início dos shows)

Local:&nbsp;Goiânia Arena (Avenida Fued José Sebba, SN - &nbsp;Jardim Goiás)

Ingressos:&nbsp;de R$ 90 (arquibancada) até R$ 280 (camarote open bar) via www.icones.com.br. Há opção de meia entrada solidária mediante doação de 1kg de alimento e nos casos previstos por lei.

Informações:&nbsp;@oceaniaeventos e @vemproum

'Um Festival Goiânia' reúne grandes bandas de rock no Goiânia Arena neste sábado (22)

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PARA BATER CABEÇA

As apresentações acústicas, mais intimistas e com músicas “lado B” têm valor especial, mas nada como um show com guitarra, bateria e um repertório cheio de hits para todo mundo cantar junto do início ao fim. O Detonautas bebe dessa fonte e vem participando dos principais festivais do País com a turnê Elétrico, com apresentação na capital neste sábado (22), às 22h30, no evento Um Festival Goiânia, no Goiânia Arena.

Há 27 anos na ativa, o Detonautas teve grande destaque em 2024 nas plataformas de streaming, figurando entre as bandas de rock mais ouvidas. Também têm sido um bom período de shows, com a turnê integrando festivais como The Town, Lollapalooza Brasil e Rock in Rio, além de uma passagem pela Europa. A meta para esse ano, segundo Tico Santa Cruz, é aumentar ainda mais o ritmo.

O vocalista conta ao POPULAR sobre a boa fase da banda com quase três décadas de estrada e como sua nova rotina de autocuidado tem impactado sua vida profissional e a saúde física e mental.

Vocês estão chegando em Goiânia com a turnê Elétrico. Pode fazer um balanço de como tem sido essa leva de shows e o que o pessoal pode esperar da apresentação em Goiânia?

Essa turnê recebeu o nome Elétrico porque na época que lançamos o projeto de 20 anos, Detonautas Acústico, a gente precisava que o pessoal entendesse que eram shows paralelos. Essa é a turnê tradicional do Detonautas, que a gente vem levando pelo Brasil ao longo dos últimos anos. Quando ela vai para festivais, que é o caso de Goiânia, privilegiamos os grandes sucessos da banda, porque entendemos que o pessoal que está indo para assistir todos aqueles artistas do line-up está disponível para cantar junto e se divertir com o que já conhecem. Guardamos os lados B, que são mais direcionados aos fãs, para os shows que são exclusivos do Detonautas. É um formato que funciona muito bem em festivais, é diversão do início ao fim até para quem não conhece tão bem o nosso trabalho.

Vocês têm um apelo nostálgico gigantesco, com fãs “das antigas” comparecendo aos shows, mas também conseguem renovar o público da banda. Como é ver esse encontro de gerações na plateia e a que vocês atribuem essa conexão com o público de anos atrás?

Acho que essa é a grande vantagem de conseguir sobreviver a tantas mudanças que aconteceram nos últimos anos. Quando você se consolida como uma banda de referência, que é o nosso caso, você conquista um público quando adolescente e que hoje já é economicamente ativo, com família, com filhos, muitas vezes até passando isso para os filhos. São fãs que conseguem se movimentar mais para acompanhar o trabalho da banda e reviver grandes momentos junto com a gente. Estava lendo um artigo esses dias sobre esse assunto da nostalgia e o quanto os artistas e bandas que conseguem transcender os modismos e se tornam artistas consolidados e atemporais mexem com esse lugar de memórias afetivas importantes que mobiliza muito as pessoas. Quando se tem esse tipo de contato nos shows, acaba sendo muito mais intenso e forte do que quando se está lançando o seu trabalho no início da carreira. Acho que o Detonautas conquistou esse lugar. Não foi fácil.

Vocês dividem o line-up do festival com outros grandes nomes do rock nacional, como Os Paralamas do Sucesso e Raimundos. O que você acha dessa reunião de bandas históricas num mesmo evento?

Acho que é uma oportunidade que o público de Goiânia tem de desfrutar de repertórios clássicos, que fizeram grandes histórias e a trilha sonora da vida dessas pessoas. É uma sequência de shows que ultrapassa gerações e que faz com o que o festival se torne um ‘oásis’ para se divertir e cantar músicas de todas as fases. Pra gente, como artista, é incrível também, porque a gente também é fã. Eu ouvia Paralamas quando criança e hoje dividimos palco, vamos fazer shows juntos em Portugal em junho desse ano. Também é um encontro de amigos, como é o caso da gente com os caras do CPM 22.

Uma das metas da banda para 2025 é aumentar ainda mais o ritmo. Você tem compartilhado bastante nas redes sociais sua rotina cuidando da saúde, praticando esportes. De que maneira o autocuidado vem impactando sua saúde física e mental e, consequentemente, na sua entrega nos shows?

Sempre fui preocupado com minha saúde, mas todos passam por momentos em que não se tem muita energia, às vezes passando por questões de saúde mental. Foi o meu caso. Passei alguns anos enfrentando situações difíceis na minha vida pessoal e profissional, e isso se refletiu nos meus hábitos, o que acabou dificultando a rotina de praticar esportes. Há dois, três anos, mudei a abordagem da minha terapia, que faço há muitos anos. Comecei uma abordagem de psicanálise e consegui me reorganizar para chegar nesse momento e rotina que estou agora. E quando se está bem de saúde física, o impacto é direto na entrega dos shows, porque você tem mais energia, mais fôlego. Isso se reflete, inclusive, na agenda de shows, porque o contratante vê a sua entrega, o público comenta sobre e vai gerando esse buzz todo. O Detonautas está vivendo, talvez, o melhor momento da carreira, com uma agenda que não tínhamos nem na época que estouramos.

"O Detonautas está no melhor momento da carreira", celebra Tico Santa Cruz

ENTREVISTA

Clássicos do rock’n’roll mundial de bandas como Metallica, AC DC, The Beatles, Aerosmith, Queen, Nirvana e Guns N’ Roses serão apresentados no ClassRock do projeto Musical Light Concerts, que acontece neste sábado (1º), no Teatro FacUnicamps. O espetáculo mescla o som do violino erudito com diversas canções do rock que fazem parte da trilha sonora de muitos.

Todo o concerto acontece em um cenário imerso à luz de velas, que cria um clima de romantismo e busca resgatar a estética dos concertos eruditos dos séculos passados, mas com uma roupagem musical contemporânea. São diversos músicos no palco que fazem um trajeto à história da música roqueira com versões instrumentais.

Não vão faltar ícones do rock, a exemplo das canções Crazy, do Aerosmith, Sweet Child O’Mine, da Guns N’ Roses, It ‘s My Life, de Bon Jovi e We Are the Champions, do Queen. A apresentação tem 1h10 de duração e celebra toda o estilo libertário e rebelde do gênero musical que extrapola o tempo e ultrapassa gerações.

A ambientação do show utiliza em torno de 2 mil velas sem chamas, não oferecendo perigo, já que são lâmpadas a led. Os concertos já percorreram mais de 100 cidades pelo mundo, incluindo metrópoles como Londres, Madrid e Lisboa. Depois de passarem por Goiânia, os artistas do Musical Light Concerts seguem para shows em Belo Horizonte (MG), Americana (SP), São Paulo (SP) e Santo Amaro (SP).

Serviço 

ClassRock do Musical &nbsp;Light Concerts

Neste sábado(1º), a partir &nbsp;das 19 horas

Endereço:&nbsp;Teatro FacUnicamps, Avenida Anhanguera, &nbsp;Setor Coimbra

Classificação livre 

Ingressos variam entre &nbsp;R$ 45 e R$ 126

Informações:&nbsp;@musicallight.co

Musical Light Concerts une rock e música clássica em show neste sábado, em Goiânia

Rock à luz de velas

O Altas Horas deste sábado (18), apresenta uma homenagem a dois grandes ícones da música brasileira: Nando Reis e João Bosco. Com participações especiais de artistas que os têm como referências - Anavitória, Gabriela, Kell Smith, Maria Alcina, Xande de Pilares e Xenia França -, o programa promete uma noite de histórias e canções que marcaram gerações.

O especial com ambos artistas celebra não apenas suas carreiras individuais, mas também rememora, ainda mais significativamente no palco do Altas, um de seus primeiros encontros: em 1979, quando Serginho estudava no colégio Equipe, em São Paulo, e levava músicos para fazerem apresentações aos alunos.

“Eu estava num colégio, em que tinha um teatro, e esse teatro transformou, durante nove anos, num palco para muita gente que estava começando, e muita gente conhecida. Num determinado momento, Nando Reis estudava nessa escola, e foi espectador do show de João Bosco”, conta Serginho. “Foi histórico. Me lembro que fiquei embebecido, fui pra casa, coloquei os discos de João Bosco, e ficamos, minha irmã e eu, dançando a noite inteira”, completa Nando Reis.

João Bosco, por sua vez, recorda que este não foi o único show feito naquele colégio: “O primeiro show que fiz no Equipe foi em 1974. Aldir Blanc era o meu percussionista”, diz. Os músicos revisitam alguns de seus sucessos no programa, como Segundo Sol e Azul Febril, no caso de Nando Reis, que também compartilha memórias do início da carreira e de sua amizade com Cássia Eller; enquanto João Bosco apresenta clássicos como O Mestre-sala dos Mares e De Frente Pro Crime, e menciona sua relação com Tom Jobim.

Os convidados para endossarem as homenagens também cantam e revelam passagens marcantes com os ídolos: o duo Anavitória traz como conheceu Nando Reis, primeiro num voo, e depois num show, e mostram Relicário; Gabriela (Melim) interpreta Amor Igual ao Teu e compartilha sua conexão com a obra de Nando a partir das composições. Kell Smith canta O Bêbado e o Equilibrista; Maria Alcina apresenta Kid Cavaquinho e fala de suas colaborações com João Bosco: “Em 1974 fui gravar meu segundo disco, e João Bosco me apresentou algumas músicas. Incluí quatro dele, entre elas o Kid Cavaquinho”.

Xande de Pilares, acompanhado pela banda Altas Horas, traz sua versão de Incompatibilidade de Gênios e recorda ter transformado O Segundo Sol em samba, em 2015. E Xenia França canta Por Onde Andei destacando sua admiração pelos artistas: “Tenho um apreço muito grande pelo Nando, fui no show do Titãs e o único que não consegui falar nos camarins foi com Nando. Hoje estou aqui. E esse homem faz parte da minha educação”.

O Altas Horas tem apresentação de Serginho Groisman, direção geral de Serginho Groisman e Adriano Ricco, e vai ao ar aos sábados depois de Mania de Você. (TV Globo)

Programa 'Altas Horas' faz tributo aos músicos Nando Reis e João Bosco

TELEVISÃO

Com novo repertório, o cantor Nando Reis traz para Goiânia a turnê Uma Estrela Misteriosa, apresentando músicas de seu novo álbum quádruplo de mesmo nome, além de grandes sucessos de seus mais de 40 anos de carreira. O show será no domingo (15), às 20h30, no Centro de Convenções da PUC Goiás, e contará com participação especial do guitarrista Peter Buck (co-fundador do R.E.M.) e do produtor e baterista Barrett Martin (Screaming Trees).

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A turnê começou em setembro em Macapá e rodou por diversas cidades, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e São Paulo. Goiânia será a penúltima cidade da programação da temporada 2024. O encerramento está previsto para Campinas (SP) no dia 22 de dezembro. No show, Nando Reis está sendo acompanhado por músicos de longa data, como Walter Villaça (guitarra), Alex Veley (teclado), Felipe Cambraia (baixo) e Sebastião Reis (violão).

O projeto é estruturado em quatro pilares principais: inclusão, superação, sustentabilidade e autenticidade. Todas as apresentações contarão com intérprete de libras, e a equipe terá um profissional dedicado à acessibilidade para PCDs. O tema da superação está relacionado à luta de Nando contra o alcoolismo e as drogas, com Uma Estrela Misteriosa sendo seu primeiro projeto inteiramente sóbrio.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/bandas-como-rollin-chamas-e-os-gatunos-se-apresentam-na-festa-da-monstro-discos-1.3209743" target="_blank">Bandas como Rollin Chamas e Os Gatunos se apresentam na festa da Monstro Discos</a></div>

Serviço

Show:&nbsp;Nando Reis – Turnê Uma Estrela Misteriosa

Data:&nbsp;Domingo, 15 de dezembro

Horário:&nbsp;Abertura dos portões às 19h

Local:&nbsp;Centro de Convenções da PUC Goiás / Campus II, Av. Engler, nº 507, Jardim Mariliza

Ingressos:&nbsp;a partir de R$ 140 (meia-entrada)

Informações:&nbsp;www.icones.com.br