Um dos maiores fenômenos da teledramaturgia brasileira, Avenida Brasil transcendeu as fronteiras nacionais e desembarcou na Turquia, onde ganhou uma aclamada versão. Agora, Leyla - Sombras do Passado estreia com exclusividade no Globoplay em 24 de novembro. A trama, estrelada por Cemre Baysel, Alperen Duymaz e Gonca Vuslateri, também será destaque a partir de 15 de dezembro no Globoplay Novelas, substituindo Dolunay.

Baseada no formato original de João Emanuel Carneiro, exibida em 2012, Leyla - Sombras do Passado convida o público a redescobrir a história de vingança que parou o Brasil. A trama de 127 episódios acompanha a jornada de Leyla (Cemre Baysel), a Nina da versão original. Quando criança, ela vê sua vida virar de cabeça para baixo após seu pai, Hilmi (no Brasil, o Genésio), se casar com a manipuladora Nur (Gonca Vuslateri), a icônica vilã Carminha. Após a trágica morte de Hilmi, Leyla é abandonada pela madrasta malvada em um “depósito de lixo” e jura vingança.

Anos depois, Leyla retorna disposta a tudo e se infiltra na casa de sua arqui-inimiga como chef de cozinha. Lá, ela reencontra seu amor de infância, Cino, agora conhecido como Civan (Alperen Duymaz), o Jorginho/Batata da trama brasileira. Adotado por Nur, Civan se vê preso entre seu passado no “depósito de lixo” e sua nova identidade como filho da mulher que Leyla planeja destruir.

A grande vilã Nur não age sozinha: ela conta com seu amante, Mali (Yigit Kirazci) – o Max da versão original –, um golpista com amor obsessivo por ela. Em sua teia de manipulações também está Tufan (Halil Ibrahim), o Tufão da versão turca: um famoso jogador de futebol que, consumido pelo remorso após causar acidentalmente a morte de Hilmi, cai nas armações de Nur e acaba começando uma família com ela.

“A união do fenômeno Avenida Brasil com a estética turca, que os brasileiros também adoram, é um encontro potente de duas culturas apaixonadas por novelas. Leyla mostra como nossas histórias têm força para atravessar fronteiras e ganhar novas interpretações, mantendo a essência que conquistou milhões de espectadores. Agora, a gente espera que o público brasileiro volte a se emocionar com essa história de amor, vingança e superação”, afirma Tatiana Costa, diretora de Conteúdo da Globo.

Produzida pela Ay Yapim, Leyla - Sombras do Passado tem direção geral de Hilal Cabral, roteiro de Nuket Bicakci, Su Ersöz, Aybike Ertürk e Gökhan Yildirim, e classificação indicativa de 14 anos. O folhetim mescla drama, romance e melodrama.

O remake turco estará disponível no Globoplay em 24 de novembro, com episódios novos sendo liberados toda segunda-feira, por sete semanas consecutivas. Já no Globoplay Novelas, a trama será exibida a partir de 15 de dezembro, de segunda a sábado, às 20h55 e reapresentação às 10h25.

Principal plataforma brasileira de streaming, o Globoplay faz um alto investimento nos melhores conteúdos da Turquia, com títulos reconhecidos mundialmente por sua qualidade. A estreia de Leyla - Sombras do Passado chega para reforçar o amplo portfólio de produções estrangeiras, que já conta com produções como Dolunay e El Turco, ambas por Can Yaman, além de outros títulos do país como Ramo: Entre o Amor e o Poder, Marasli: O Protetor, O Último Verão, Amor e Honra, Mãe, Hercai: Amor e Vingança e A Sonhadora. A diversidade de folhetins também contempla títulos de outros países como México, Portugal e Colômbia.&nbsp;

Versão turca de 'Avenida Brasil' estreia no Globoplay

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Novela

Já deu para perceber que Goiás tem sido cenário de muitas produções nacionais recentemente. Há pouco mais de uma semana, o <a href="https://opopular.com.br/magazine/poderosas-do-cerrado-destaca-mulheres-do-centro-oeste-em-serie-sobre-identidade-regional-1.3330164" target="_self">doc-reality Poderosas do Cerrado</a> estreou no canal GNT e no Globoplay apresentando mulheres que se destacam na elite de Goiânia. Roseli Tavares, Andréa Mota, Cristal Lobo, Tana Lobo, Thaily Semensato e Layla Monteiro têm em comum o alto poder aquisitivo, a posição de liderança e o amor pelo nosso estado. Cada episódio revela os bastidores de suas famílias, negócios, festas e desafios de ser uma poderosa dentro desse contexto.

Apesar dos pontos em comum, quem assistiu aos episódios sabe que elas têm personalidades bem diferentes. Com direção de Rico Perez e roteiro de Ed Cruz, o programa está sendo disponibilizado no Globoplay em três levas, com três episódios que saíram em 29 de outubro, mais quatro episódios no dia 5 de novembro e os três episódios finais em 12 de novembro. Logo nos primeiros dias, o reality já está figurando no top 10 de conteúdos mais vistos da plataforma. No GNT, o reality vai ao ar às segundas e quintas, sempre às 21h45.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/poderosas-do-cerrado-destaca-mulheres-do-centro-oeste-em-serie-sobre-identidade-regional-1.3330164" target="_self">'Poderosas do Cerrado' destaca mulheres do Centro-Oeste em série sobre identidade regional</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/poderosas-do-cerrado-conheca-goianas-que-estrelam-reality-mostrando-comando-de-grandes-empresas-e-vida-de-luxo-1.3291575" target="_self">'Poderosas do Cerrado': conheça goianas que estrelam reality mostrando comando de grandes empresas e vida de luxo</a></div>

Uma curiosidade é que quando a produtora Boxfish as procurou, ainda não sabia qual emissora ou plataforma iria comprar a ideia, mas prometeu que seria “gente grande” pelo potencial das histórias. Outro fato curioso é que as seis personagens estão assistindo junto com o público o resultado dos meses de gravações.

Mas o que será que as poderosas estão achando do resultado? E o que leva mulheres já bem-sucedidas profissional e financeiramente a aceitar participar de uma experiência em que elas não estão mais no controle de suas narrativas? Elas contam ao POPULAR as primeiras impressões do programa, como tem sido a recepção do público, o que é ser uma “poderosa” e o que as levou a aceitar o convite de abrir suas vidas particulares para o Brasil.

Feliz no simples

Roseli Tavares é uma figura que cativou o público logo no início. Seu jeitão simples, sotaque carregado e paixão pelo campo contrastam com as posses e conta bancária da pecuarista, que lidera cinco fazendas de criação de bois em Goiás. Na maior parte do tempo, Roseli está com as mãos e pés na massa - ou melhor, na terra. Os pés, aliás, estão sempre protegidos por botas que valem muitos dígitos, já que a pecuarista não esconde que gosta de coisas luxuosas.

Ela tem seus “60 e poucos anos”, como diz, e já se tornou a rainha dos bordões do elenco. “Nóis é jeca mas é joia” define bem a pecuarista, que brinca que gosta de ser “feliz no simples”, mas do jeitinho dela. “As gravações foram desafiadoras para mim, porque sou a única da roça, do agro. As meninas são super chiques, só eu que sou a jeca”, brinca.

Roseli é mineira, mas se mudou para Goiás por conta das fazendas que o pai adquiriu no estado. “Eu sempre circulei por esses dois mundos. Na cidade, morávamos em mansões, estudávamos nas melhores escolas e frequentávamos os melhores lugares. Nas férias, meu pai levava a gente pra fazenda e obrigava a lavar chiqueiro, acender fogo na fornada”, conta.

Por sempre estar inserida nesse contexto dominado por homens, Roseli se tornou uma das grandes figuras da área. Mesmo sendo uma “poderosa do agro”, ainda enfrenta preconceito por morar em Goiás e ser mineira. “Por isso, faço questão de acentuar o jeito que eu falo. O povo acha que fazendeiro não sabe conversar, que é bobinho e eu vejo muito esse choque de cultura quando vou para outros estados. Acho lindo quem fala corretamente, mas tenho orgulho do meu jeito”, diz. “Como diz o outro: nóis fala errado porque nóis quer, porque estudado nóis é”, brinca.

A pecuarista está de olho nos comentários do público e tem recebido o carinho dos espectadores e seguidores. “Tem o fato de que as meninas são todas jovens e bonitas. Eu já sou uma mulher velha, mas aceitei o convite justamente por esse desafio. Para mim, já valeu a pena, porque recebo mensagens falando sobre meu astral e disposição de pessoas com a idade dos meus filhos, que me veem como inspiração”.

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Sonho goiano

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Thaily (Maurício Fidalgo/GNT)

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Thaily Semensato é empresária e dona, ao lado do marido, da Casa da Bebida, a maior distribuidora on-line de destilados do Brasil. Ela é do interior do Paraná e conta que, apesar de nos outros estados a fama de Goiás é de ser um lugar de muita roça e agropecuária, o que ela ouvia era que o futuro aconteceria por essas bandas. “Fico até arrepiada quando penso na minha história com Goiás. Amo muito morar em Goiânia, fui muito bem recebida aqui. A hospitalidade do povo goiano é impressionante, me encantou de primeira”, conta.

Foi em terras goianas que Thaily construiu seu império. “Aceitei o convite pensando estrategicamente, claro, mas também pela ideia de mostrar minha trajetória e com isso inspirar outras pessoas. Quero que o público acredite que elas também são capazes de sair desse lugar simples ou mesmo de pobreza e atingir um patamar e nível maiores - desde que elas queiram isso, óbvio”, diz.

Apesar disso, a empresária acredita que ser uma poderosa está acima de ter dinheiro. “A mulher poderosa é aquela que é vista sem precisar gritar, é respeitada pela sua trajetória de vida. O poder, para mim, tem a ver com posicionamento e a imagem de autoridade que você traz. Você ser livre e dona de suas próprias escolhas te faz uma poderosa”, diz.

Esse posicionamento firme faz com que Thaily seja lida como metida ou arrogante por algumas pessoas, inclusive espectadores do reality. “As pessoas me rotulam, mas nos últimos episódios as pessoas vão descobrir um outro lado meu. Uma Thaily humilde, de coração, mãe, esposa e empresária determinada que rala pra caramba. Tenho várias facetas, mas sou muito verdadeira acima de tudo”, diz.

Tudo em família

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Andréa (Maurício Fidalgo/GNT)

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Andréa Mota dividiu com o público logo no primeiro episódio um momento mais que especial: o nascimento de sua netinha, Bela, filha de Lyandra, fruto de seu casamento com o cantor Leandro (1961 - 1998). Atualmente, Andréa está casada com Fernando há 23 anos e é mãe de cinco filhos, os três mais novos com o atual marido. A empresária é dona de fazenda, de imóveis e de uma empresa de envasamento e conta que seu maior prazer é receber os familiares e amigos em casa. Apesar de se dizer avessa aos excessos, abre exceção quando o assunto é joias e bolsas, principalmente das grifes Louis Vuitton e Chanel.

Nos anos 1990, Andréa era modelo e seus marcantes olhos azuis estamparam campanhas e capas de revista Brasil afora. Foi a partir desses trabalhos que Leandro a viu pela primeira vez e se apaixonou. Durante o casamento e o difícil período em que o ícone do sertanejo enfrentou o tratamento de câncer, ela viveu sob os holofotes constantemente. Depois de muitos anos, Andréa topou o desafio de abrir a vida pessoal novamente para as câmeras, mas em um outro contexto - afinal, a mídia de 30 anos atrás não é a mesma de agora.

Após a morte do marido e com os filhos pequenos Lyandra e Leandro para criar, Andréa se viu sem chão, enfrentou uma depressão profunda e precisou se reerguer. Até então, ela e a família eram avessas à exposição de suas vidas em redes sociais e, por isso, eles ficaram receosos com a participação da matriarca. “O que me levou a participar do reality é a chance de poder mostrar essa segunda fase da Andréa pós-Leandro. Quem é ela? Como ela continuou a vida? O que ela faz hoje em dia?”, explica.

Nesse contexto, ela consegue se considerar uma poderosa. “Para mim, ser poderosa é ter o amor de quem eu amo, que é minha família; ter saúde, porque de nada adianta ter dinheiro e poder sem esse bem precioso; e também ter posicionamento no mercado de trabalho, com a mulher sendo respeitada nesse contexto, coisa que não acontecia antigamente”, aponta.

Andréa mostra diante das câmeras seu jeito tranquilo e discreto. Ela já conhecia Cristal e Tana Lobo antes do programa por frequentarem o mesmo círculo social, mas as outras participantes ela conheceu agora.

Elemento surpresa

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Layla (Maurício Fidalgo/GNT)

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Layla Monteiro é natural de Anápolis e desbravou o universo das blogueiras e influenciadoras digitais quando “tudo era mato”. Hoje ela soma mais de 1 milhão de seguidores e é queridinha das marcas voltadas para o público da classe A - e tudo isso sem deixar suas raízes goianas de lado. Layla acessa eventos e espaços nacionais e internacionais, mas nunca saiu de Goiás. Nas redes sociais, mostra seu dia a dia para sua legião de fãs e fala de coração aberto sobre como é viver com o diagnóstico de esclerose múltipla.

Se você já assistiu aos primeiros episódios, no entanto, deve estar se perguntando: cadê a Layla? “Grande parte das séries tem um elemento surpresa, que guardam para aparecer estrategicamente mais adiante. Sou eu!”, se diverte. Os seguidores estão ansiosos para assistir a chegada da influenciadora que eles acompanham de perto. “Tenho uma vida exposta há muitos anos, construí uma comunidade e nunca sofri hate na internet. Por isso mesmo era muito tranquilo eu não aceitar esse convite, já que tenho pleno controle do meu discurso”, diz.

No programa, ela viu a oportunidade de crescer para outras regiões e comunidades, abrir seu leque de possibilidades e furar a bolha.

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As irmãs Lobo

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Tana Lobo ()

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O convite da produtora chegou para a empresária Tana Lobo, que logo deu a condição: caso aceitasse, a irmã teria que estar no reality junto. É assim que elas tocam a empresa delas, a Vero Festas: decidindo, discordando e se entendendo juntas. Depois de algumas reuniões e negociações, Tana tinha que conseguir convencer a irmã, Cristal Lobo, a topar essa empreitada com ela.&nbsp;

"Eu fiquei animada com a procura para o programa, porque acreditava que seria positivo pra gente e, obviamente, para a nossa empresa. Mas ainda estávamos com o pé atrás", conta Tana. Essa dinâmica de negociação entre as irmãs é mostrada desde o início no reality, que acompanha o dia a dia das empreendedoras que produzem festas luxuosas Brasil afora. "Estamos conseguindo mostrar a realidade por trás do nosso trabalho, que já era algo que as pessoas se interessavam em acompanhar pelas nossas redes sociais”, diz.&nbsp;

Tana é acostumada com o público por produzir conteúdo para as redes sociais, mas agora está furando sua bolha com o programa. “Tem sido desafiador, porque a gente construiu uma imagem. Tenho a fama de ser autêntica pelos meus seguidores, mas nas redes a gente tem um controle da narrativa”, comenta. Cristal comenta que os conhecidos de outros carnavais tem comentado sobre a participação delas no programa. "Tem chegado muitas mensagens dizendo que somos exatamente daquele jeito que está sendo mostrado, na nossa essência”, diz.&nbsp;

Apesar da marca registrada das irmãs ser o espírito empreendedor, elas comentam que precisaram recuar um pouco e deixar a equipe acompanhar mais de suas vidas pessoais. “Senão ia ficar parecendo que a gente só trabalha. Acho que conseguimos dividir também nossas raízes, família e até alguns perrengues, mostrando que tudo isso faz parte de uma vida real”, comenta Tana.&nbsp;

Apresentar um pouco da cidade de Pirenópolis e do Araguaia, que faz parte da história delas, também tem sido especial. O Rio Araguaia, inclusive, é cenário de um dos episódios mais aguardados do reality, adianta a produção. “Tivemos a chance de mostrar as Cavalhadas e nossa história com Pirenópolis e toda a relação que nossa família tem com o Araguaia. É incrível mostrar esse nosso olhar pessoal do quanto Goiás tem cultura e o quanto as raízes daqui são fortes, sólidas e profundas.&nbsp;

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Cristal (Maurício Fidalgo/GNT)

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Conheça as goianas que integram o elenco do reality 'As Poderosas do Cerrado'

Goianas no topo

O mês de novembro no Globoplay começa com novidades para a bolha noveleira de plantão. Sucesso de 2014, e escrita por Aguinaldo Silva, Império é destaque pelo projeto Originalidade. Na trama, a vida de José Alfredo (Chay Suede/Alexandre Nero) é uma jornada de ascensão e reviravoltas, onde a sorte e o acaso o transformam em um milionário proprietário de uma rede de joalherias. Na juventude, viveu uma intensa e proibida paixão por sua cunhada, Eliane (Vanessa Giácomo/Malu Galli). A história começa nos anos 1980, bairro de Santa Teresa, no Rio. O pernambucano José Alfredo, 22 anos, chegou há dois meses na cidade para tentar melhorar de vida, mas não consegue trabalho. Hospedado na casa do irmão Evaldo, logo se vê completamente apaixonado pela mulher deste, Eliane, paixão que é correspondida. Eles decidem fugir, mas, no dia da fuga, Eliane descobre que está grávida, e num plano ardiloso de Cora, acaba abandonando José Alfredo, que decide “sumir no mundo”.Sozinho, José Alfredo parte rumo ao desconhecido e acaba sendo apresentado no meio da viagem, a Sebastião, que sugere que o rapaz comece a trabalhar com a exploração de pedras preciosas. Sebastião morre e José Alfredo vai para a Suíça, onde conhece Maria Marta, uma jovem de família tradicional. Eles se apaixonam e ele vê nela a possibilidade de ter o seu nome conhecido na alta sociedade casando-se com ela. A segunda fase da novela tem iníco em 2014, em que José Alfredo é um homem milionário, chamado de Comendador. Maria Marta por sua vez, dedica a sua vida a infernizar a vida do marido e ter participação ativa nos negócios da joalheria Império, o empreendimento que enriqueceu a família. O Comendador, que trai sua esposa com Maria Ísis, encontra na sua amante um escape e uma nova paixão. O momento mais emblemático desse caso extraconjugal é a cerimônia de casamento, que aconteceu em segredo, no cume do Monte Roraima.A queda do império de José Alfredo começa quando seu talismã, um poderoso diamante rosa da África do Sul, símbolo de status e poder, desaparece no Monte Roraima. A novela já está disponível no catálogo do streaming.Outros lançamentosMais clássicos da teledramaturgia brasileira também invadem o Globoplay ao longo de novembro. Disponível a partir do dia 10, Marina, novela de 1980, chega ao streaming pelo projeto Fragmentos, com seis capítulos disponíveis. Adaptada por Wilson Aguiar Filho da obra homônima de Carlos Heitor Cony, a história acompanha a vida de Marina (Denise Dumont), uma jovem criada em uma ilha pelo pai, o escritor Estevão (Carlos Zara), após sua mãe, Rosa, falecer. Na adolescência, o pai decide mandar a filha para a casa dos padrinhos - Otávio (Antonio Patiño) e Anita (Beatriz Lyra) – para que ela continue seus estudos. A partir daí, a garota passa a viver seus amores, alegrias e descobertas, além de se deparar com os conflitos sociais e o preconceito. Lauro Corona, Norma Blum e Glauce Graieb também fazem parte do elenco.Corrupção, suborno, deslealdade e traição conjugal são alguns dos temas que guiam Meu Marido, minissérie de 1991, que entra no Globoplay pelo projeto Resgate em 17 de novembro. Com o primeiro episódio aberto para não assinantes, a trama gira em torno de Carlos Zanata (Nuno Leal Maia), um pai de família exemplar, com fama de incorruptível. Escrita por Euclydes Marinho e Lula Torres, a série traz, ainda, nomes como Elizabeth Savalla, Imara Reis, Vicente Barcellos, Rafael Salgado e Juliana Sileman.A partir do dia 27 de novembro, a novela Senhora será o grande destaque do Globoplay pelo projeto Resgate. Adaptada do romance homônimo de José de Alencar por Gilberto Braga, a trama é norteada por uma vingança amorosa. Aurélia Camargo (Norma Blum) é preterida pelo grande amor de sua vida, o ambicioso Fernando Seixas (Cláudio Marzo), que termina o relacionamento após aceitar o dote oferecido pelo banqueiro Tavares do Amaral (Felipe Wagner) para que se case com sua filha Adelaide (Fátima Freire). Ao completar 18 anos, entretanto, Aurélia é surpreendida com uma fortuna inesperada - herança de um avô fazendeiro -, que a permite retomar as rédeas de sua vida.

'Império' é o principal lançamento do Globoplay em novembro

A chegada do comendador

Depois de se despedir da Solange e da Tomorrow, é hora de abrir as porteiras dos festivais sertanejos para outra personagem vivida por Alice Wegmann. Na terceira temporada de Rensga Hits!, Raíssa Medeiros, interpretada pela atriz, volta a ser surpreendida pelo destino, por mais momentos de sofrência, rivalidades e amores avassaladores que atravessam o seu caminho. A série será exibida na TV Globo às quintas-feiras, a partir do dia 23, logo após Três Graças. Oito meses após o rompimento com Gláucia (Lorena Comparato), Raíssa integra o line-up do Festival de Barretos, a consagração máxima para uma artista do gênero. No entanto, sua vida toma um novo rumo com a morte do pai, Guarariba (Ernani Moraes), que, em testamento, declara Gláucia como sua única herdeira. Sentindo-se deixada de lado, a sertaneja decide abraçar o sucesso com tudo, e se torna ainda mais exigente. A tensão aumenta quando Cauã (Leo Bittencourt) reaparece em Goiânia, em meio a uma guerra midiática entre Raíssa e Enzzo Gabriel (Maurício Destri). Alice Wegmann, que se despediu de Vale Tudo na última semana, comemora a estreia da nova temporada de Rensga e destaca as semelhanças entre as personagens das duas produções. “A Solange e a Raíssa têm trajetórias distintas, mas possuem uma vibração semelhante. Ambas são solares, determinadas, donas de suas escolhas – é bonito de ver. Acho que a Raíssa super faria uma campanha da Tomorrow, e ela e Solange se dariam muito bem! (risos)”, compartilha a atriz.

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Como é para você viver esse momento intenso e contínuo na televisão, com duas personagens tão diferentes – Solange, de Vale Tudo, e Raíssa, de Rensga Hits! – em sequência? Qual é a sua expectativa em relação à recepção do público?

É maravilhoso. A Solange e a Raíssa têm trajetórias distintas, mas possuem uma vibração semelhante. Ambas são solares, determinadas, donas de suas escolhas – é bonito de ver. Acho que a Raíssa super faria uma campanha da Tomorrow, e ela e Solange se dariam muito bem! (risos) Tanto a primeira quanto a segunda temporadas de Rensga foram um sucesso, e, no Globoplay, a terceira já mostrou a que veio. Tenho certeza de que o público da TV vai adorar.

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O que você mais aprecia em cada formato? Existe algo que só uma novela proporciona como atriz, e algo que apenas uma série permite explorar?

A novela tem um alcance imenso, uma projeção muito diferente. Ela chega a todo o Brasil, e isso é o que mais me encanta. Nas séries, gosto da característica de ser um formato fechado, que nos permite pensar em começo, meio e fim, e desenhar as curvas do personagem com base no que nos é dado desde o início. As séries também oferecem uma densidade artística mais profunda porque, nesse tipo de trabalho, conseguimos ficar mais atentos aos detalhes. As novelas têm volume, demandam agilidade, rapidez – então, é preciso entrar num ritmo frenético. E vale dizer que só o Brasil consegue fazer isso como fazemos. Nesse aspecto, somos mestres.

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Na nova temporada de Rensga, Raíssa mergulha no trabalho e experimenta o sabor da fama, mas também enfrenta uma nova rivalidade e dilemas amorosos. Em meio a esse turbilhão emocional, qual foi a cena mais desafiadora para você gravar?

Acho que a última cena da terceira temporada. Não pela cena em si, mas pelo que aconteceu antes dela. Eu estava a caminho da gravação, com o motorista que me buscava em casa, quando vimos um homem atropelado e paramos para socorrê-lo. Chamamos a ambulância, liguei para a mãe dele para avisar, e, depois que ele foi levado ao hospital, voltamos à estrada. Cheguei ao set ainda em choque, e para gravar uma cena de comédia. Nossa profissão é muito maluca: mais difícil do que fazer uma cena triste quando estamos felizes é fazer uma cena feliz quando estamos tristes. Mas é aí que mora a beleza do nosso ofício – dar dignidade a qualquer cena, mesmo que nossa emoção não esteja correspondendo.

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E qual momento da Raíssa, nesta terceira temporada, você guarda com mais carinho?

Gosto muito da cena do velório, porque Romaria é uma música que eu sempre quis ver na série. Pedi muito à Renata Corrêa, nossa autora maravilhosa, e ela inseriu no melhor contexto possível: as duas irmãs puxando o coro e cantando. Ficou tudo tão bonito. Foi emocionante de filmar.

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Por fim, há alguma característica da Solange que você acredita que levará consigo após o fim da novela? E da Raíssa, existe alguma marca da sertaneja que você incorpora na sua vida?

A Solange é muito autêntica e não tem medo de se arriscar – seja na forma de se vestir, de trabalhar ou de se relacionar. Gosto disso e levo para minha vida também. Quanto à Raíssa, admiro a maneira como ela diz “não” e se impõe em certos momentos. Acho que ela me ensinou a ser um pouco mais assim. Eu costumava ser muito boazinha e ingênua. Hoje me sinto mais atenta.

"Eu costumava ser muito boazinha e ingênua", reflete Alice Wegmann

Entrevista

Já está disponível no Globoplay a série documental original Caçador de Marajás. Com produção da Boutique Filmes e da Waking Up Films, a obra narra a ascensão e queda de Fernando Collor de Mello. Ao longo de sete episódios, a série reúne depoimentos de ex-presidentes da República, jornalistas, familiares, amigos e funcionários da família Collor. O arco temporal da série se concentra na rápida transformação de Collor de governador de Alagoas, onde se tornou popular e nacionalmente conhecido como Caçador de Marajás, a presidente. A produção também atravessa o período de seu governo e termina com sua saída da presidência, em 1992. Para contextualizar o núcleo familiar, sequências que narram sua infância, juventude e entrada na política também foram incluídas.“A saga da era Collor revela uma série de ineditismos históricos, é cheia de singularidades e recheada de personagens riquíssimos, motivo pelo qual há muitos anos eu namorava a ideia de transformá-la numa série documental. Via nessa história todos os elementos dramatúrgicos e cinematográficos das grandes tramas de ficção. Diria até que esse seria um caso clássico em que a realidade ‘supera’ a ficção”, revela Charly Braun, roteirista e diretor de Caçador de Marajás. “A meteórica ascensão de Collor e sua brutal queda, cujo estopim foi uma briga com seu irmão caçula, mistura de maneira fascinante uma tragédia familiar — com todas as questões íntimas e afetivas que isto implica — com o destino de um país”, afirma Charly Braun, que iniciou as pesquisas para o projeto há dez anos. “A equipe mergulhou em um extenso processo de apuração e entrevistas que a levou a percorrer diferentes regiões do Brasil em busca de vozes, documentos e registros pouco explorados”, comenta Marcelo Campanér, produtor da Waking Up Films.Gustavo Mello, produtor da Boutique Filmes, reforça o trabalho minucioso de pesquisa que compõe o projeto. “A série conta com um acervo riquíssimo e valioso da Globo, além de outros arquivos extremamente relevantes para dar conta do amplo recorte histórico. Estamos falando de mais de sete décadas — desde a infância de Collor em Alagoas, nos anos 1950, até os dias de hoje. Acompanhamos não apenas a trajetória pessoal e sua ascensão política, mas também as transformações do Brasil nesse período — um percurso que ajuda a compreender como passado e presente ainda se entrelaçam.”