Uma jovem de 20 anos morreu após beijar o namorado devido a uma reação alérgica a amendoim. O caso, que ocorreu no Canadá, ganhou destaque na imprensa internacional nesta semana.Segundo a mãe da jovem Myriam Ducre-Lemay, a estudante não contou ao novo namorado sobre sua alergia ao alimento. Após o casal passar a noite em uma festa, ela foi para a casa do parceiro, que lanchou um sanduíche de manteiga de amendoim, voltando depois para o quarto onde Myriam estava, dando o beijo que a mataria. O rapaz não lhe disse que ele tinha comido amendoim, e ele não estava ciente de sua alergia com risco de vida.Depois de perceber que Myriam estava tendo um choque anafilático, o jovem ligou para a emergência. Os paramédicos chegaram em poucos minutos, mas Myriam acabou morrendo.

Alérgica, jovem de 20 anos morre após beijar namorado que havia comido amendoim

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Uma experiência diferente, entre paisagens deslumbrantes e muitas aventuras. O Globo Repórter desta sexta-feira (31) atravessa o Canadá, segundo maior país do mundo em extensão territorial, da costa leste à costa oeste a bordo de um trem. O repórter Rogerio Coutinho viaja 4.466 quilômetros durante quatro dias e quatro noites, de Toronto a Vancouver, e desvenda as histórias e belezas de cada parada do trajeto e das pessoas que constroem o país.Do Oceano Atlântico ao Pacífico, uma construção épica mudou o mapa da América do Norte. Em 1887, foi uma ferrovia que conectou povos e formou o Canadá. O Globo Repórter inicia a viagem na maior cidade do país, a cosmopolita Toronto, coração financeiro e grande centro cultural. Mas, antes de embarcar no trem que vai levá-lo de costa a costa, Rogerio Coutinho vive a experiência de caminhar pelo lado de fora da torre CN Tower, o ponto mais alto do país.O embarque para a travessia, que vai passar por cinco províncias, é feito na Union Station, estação que recebe 250 mil passageiros por dia. No percurso, cenários impactantes, lagos cristalinos e diversos animais, como o castor, um dos símbolos oficiais do Canadá. Em uma das paradas, um teleférico leva a equipe à Montanha Whistler, onde o repórter vive o sonho de ver neve pela primeira vez. Em outro ponto, a uma hora de Vancouver, Coutinho se aventura em um bungee jump de 50 metros de altura, em contato direto com a natureza. “É um programa que traz riqueza de informação e muita diversão. Os canadenses têm uma relação muito interessante com a natureza e com experiências que envolvem adrenalina. Foi incrível atravessar o segundo maior país do mundo de trem, viver a experiência de saltar de bungee jump e ainda poder ver neve pela primeira vez. Era um sonho e o meu trabalho me proporcionou isso. Fiquei encantado com a diversidade de paisagens que a gente encontra no caminho. Montanhas, fazendas, lagos, floresta, animais, tudo isso em um trajeto incrível”, afirma. Ao longo da viagem sobre trilhos, são oferecidos café, almoço e jantar. Com um menu sofisticado, a cozinha produz cerca de 180 refeições por dia. Rogerio Coutinho mostra os desafios de cozinhar no balanço do trem e apresenta a estrutura dos vagões que recebem e acolhem pessoas de diversos lugares. Atualmente, mais de 130 mil brasileiros vivem no Canadá. Capital da província de Ontário, a cidade de Toronto se revela como uma grande manifestação cultural, diversa e cheia de atrativos. Em alguns bairros é a arte de rua que domina as paredes e fachadas. E é dessa arte que vive um goiano que, ao chegar no país, começou a trabalhar como pedreiro, mas seguiu seu sonho e hoje vê a sua arte espalhada pela cidade. O chefe pernambucano Adeilton Pereira de Melo aguça o paladar dos canadenses com quitutes cheios de brasilidade. Ele chegou ao país em 2006 com uma mochila e 700 dólares no bolso para trabalhar em uma padaria. Dali, ingressou no mundo da gastronomia, se especializou e hoje tem a sua própria confeitaria, que recebe mais de 500 clientes por dia.Vancouver também reúne a maior comunidade chinesa do Canadá, com quase 30% da população. O programa mostra o bairro de China Town, que apresenta uma mistura de tradições. Na viagem até Vancouver, a equipe passou por quatro fusos horários diferentes. As paradas acontecem em cidadezinhas que mostram um pouco das tradições desses lugarejos, cheios de história.

Globo Repórter atravessa o Canadá a bordo de um trem

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Conhecido por ter um dos outonos mais bonitos do mundo e, historicamente, ser um dos países mais multiculturais, o Canadá reserva belezas e experiências únicas, que serão mostradas no Globo Repórter que vai ao ar nesta sexta-feira (6), logo depois da novela Terra e Paixão. O repórter Rogério Coutinho vai até o país norte-americano para mostrar a paisagem, os parques, a cultura circense, a gastronomia e a influência francesa na região.

O Canadá é um dos países com maior destaque e investimentos em circo e uma referência na formação de profissionais e pesquisas na área. Além de mostrar os malabarismos que os brasileiros fazem para morar no país, o programa conta a história de Vitor Martinez, que foi morar sozinho no Canadá aos 13 anos, e a de Roberto Freitas, que já está em seu segundo espetáculo pelo Cirque du Soleil, após ter passado por São Paulo e pela Escola Nacional de Circo no Rio de Janeiro.

A cidade de Montreal também é conhecida pelo lendário protesto Bed in For Peace, onde John Lennon e Yoko Ono aproveitaram a lua de mel para chamar a atenção para a paz, em 1969, contra a guerra do Vietnã. O repórter Rogério Coutinho visitou o quarto que hoje funciona como uma espécie de sala de exposição permanente com discos, fotos, vídeos e informações da época. 
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Em Montreal, o programa visita o lendário quarto onde John Lennon e Yoko Ono protestaram pela pazE (Globo/Luiz Costa)

 
Para explorar a gastronomia do país, o programa mostra os pratos mais tradicionais da região, com opções mais pesadas e mais saudáveis. Rogerio Coutinho experimenta o poutine, um dos pratos mais calóricos, composto por batata frita, queijo coalho e molho de carne que cobre os demais ingredientes. Também popular, mas como uma opção mais leve, o programa mostra como é produzido o Maple Syrup, um tipo de xarope extraído da árvore maple, aquela cuja folha é o símbolo da bandeira do Canadá.

Considerado pelos canadenses como a região mais francesa das Américas, a província de Quebec conta com o Parque Nacional do Mont-Tremblant, na Serra de Laurentian, que existe há 1 bilhão de anos. O significado do nome, Montanha Tremendo, é porque povos antigos acreditavam que existia uma divindade dentro da montanha e que ela tremia quando o Deus ficava bravo. Para ver a magnitude da paisagem do parque, a 900 metros de altura, o repórter Rogério Coutinho se aventura em uma tirolesa que tem quatro descidas no percurso em um total de 4 quilômetros de extensão.

O programa ainda faz um passeio pelo Parque Monte Royal, que deu origem ao nome da cidade Montreal, e visita o Parque Omega, uma espécie de santuário para animais selvagens. “É um programa colorido, com aventura, comida, cultura, vamos entender a região francesa que existe dentro do Canadá, que foi pouco explorada e é pouco conhecida aqui no Brasil. É um programa para provocar encantamento”, afirma Rogerio Coutinho.

Globo Repórter mostra como o Canadá é um país multicultural

Eles retornaram ao Brasil há mais de 20 dias, mas as lembranças do que viveram no Canadá ainda estão muito vivas para dez brigadistas da comunidade quilombola Kalunga de Cavalcante, no Nordeste de Goiás. Eles integraram a força-tarefa composta de mais de 100 civis e bombeiros militares de vários estados enviada pelo governo brasileiro para ajudar nos combates aos incêndios que este ano devastaram grande parte do oeste do país do hemisfério norte.

Os 104 agentes brasileiros viajaram para o Canadá no dia 21 de julho e durante um mês enfrentaram a pior temporada de incêndios florestais já registrada naquele país. Do Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo), vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram 42 servidores. “Ficamos com medo porque o comportamento do fogo é muito diferente do que enfrentamos aqui. Lá, as árvores caem e matam muitos brigadistas”, conta Charles Pereira Pinto, 38 anos, supervisor da brigada estadual do Prevfogo.

Charles, que é da comunidade Kalunga, atua há 13 anos no Prevfogo, dividindo seu tempo como guia turístico na região de Cavalcante. Ele explica que, assim como seus companheiros, foi a primeira viagem internacional e a primeira experiência como brigadista no exterior. “É um fogo muito diferente. Ele vem por baixo da terra e também atinge a copa das árvores. A resina dos pinheiros, a vegetação de lá, causa um fogo extremo exigindo todo tipo de recursos, como aviões, helicópteros e pessoas por terra.”

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Inicialmente o grupo brasileiro atenderia a província de Quebec, mas com a mudança do cenário dos incêndios, as equipes foram redirecionadas para a província de Colúmbia Britânica, no sudoeste do país. Antes de serem deslocados para a linha de frente, os brigadistas e militares passaram por um treinamento para entender as peculiaridades locais do combate ao fogo. Charles conta que ficou muito impressionado com os focos encontrados nas raízes. “Chegamos a cavar mais de um metro para apagar o fogo. A gente cavava e ia jogando água. A resina dos pinheiros é inflamável”, explica.

Fábio dos Santos, 34, morador da comunidade Engenho 2, no Prevfogo desde 2014, relata o que viu. “Assim que chegamos vi tudo verdinho e me perguntava o tempo todo como tinha fogo ali, mas foi muito fogo. A equipe do Canadá estava preocupada com a nossa segurança porque as árvores caem muito, são elas que matam os brigadistas.” O trabalho foi árduo. Todos os dias os brasileiros se deslocavam para as áreas de incêndios, trabalhando 12 horas. A cada 14 dias, folga de dois dias.

Acostumado com o sol escaldante de Cavalcante, o quilombola lembra do frio que enfrentaram. “Chegamos a pegar 2 graus.” Apesar das dificuldades com o clima, com as chamas quase indomáveis e com a língua, dribladas com o uso do tradutor instalado no aparelho celular, o sentimento de dever cumprido fez tudo valer a pena. “As pessoas ficaram muito agradecidas e demonstraram isso para as equipes que foram para lá”, lembra Fábio.

<h2>Maior missão</h2>

A missão humanitária brasileira ao Canadá é considerada a maior já realizada até hoje. A coordenação da expedição coube à Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores. Foram escolhidos especialistas vinculados ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR); à Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP); e às corporações de bombeiros militares de 20 estados brasileiros, entre eles Goiás, e do Distrito Federal. Todos os custos coube ao governo canadense.

A expedição contou com brigadistas com experiência em diferentes biomas, como os quilombolas de comunidades de Cavalcante - oito do Engenho 2, um do Vão do Moleque e um do Vão de Almas - e indígenas da etnia Xerente, do Tocantins. Charles Pereira Pinto diz que o Canadá pediu o apoio de diversos países e 2.100 estrangeiros se uniram para combater os incêndios que obrigaram milhares de pessoas a abandonarem suas casas. Muitas delas foram dizimadas. Cerca de mil focos de incêndio foram contabilizados no Canadá entre julho e agosto e estima-se que 15,3 milhões de hectares foram queimados.

Charles Pereira se orgulha de ter levado para o Canadá a experiência dos quilombolas que atuam no Prevfogo. Até 2017, a cada três ou quatro anos a região de Cavalcante e Alto Paraíso de Goiás, portal de entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, enfrentava grandes incêndios. O Manejo Integrado do Fogo, um conjunto de técnicas que busca o equilíbrio entre a biodiversidade, a proteção do clima e o respeito às comunidades tradicionais mudou essa realidade.

Além do trabalho de educação ambiental, a queima prescrita vem reduzindo os episódios de grandes incêndios. “É uma queima cultural dos antigos que só dá resultados positivos”, afirma Charles. A queima prescrita é realizada no período chuvoso, de janeiro a abril, e protege matas e espécies ameaçadas de extinção no auge da seca. No Canadá, explica o quilombola, o fogo é provocado principalmente por raios, ao contrário da região do Cerrado que tem a ação humana em 98% dos casos. Sem tempo para fazer turismo no Canadá, Charles e Fábio comemoram o que trouxeram da expedição: a troca de experiência.

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Kalungas foram ao Canadá para apagar grande incêndio

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Um oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) integra missão humanitária enviada ao Canadá a fim de combater os incêndios florestais que atingem este país desde março deste ano. De acordo com informações da corporação, o tenente Ivalci Júnio Martins França, especialista em combate a incêndios florestais, vai integrar a equipe de 104 profissionais brasileiros na América do Norte.&nbsp;

&nbsp;A missão humanitária, que está sendo coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vai desde esta sexta-feira (21) até o próximo dia 24 de agosto.

Leia também:

-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/governo-oficializa-indicac-o-de-ex-chanceler-de-bolsonaro-para-embaixada-no-canada-1.3040625" target="_blank">Governo oficializa indicação de ex-chanceler de Bolsonaro para embaixada no Canadá</a>

-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-brasileiro-de-16-anos-e-morto-a-facadas-em-metro-de-toronto-no-canada-1.3014139" target="_blank">Estudante brasileiro de 16 anos é morto a facadas em metrô de Toronto, no Canadá</a>

Em resposta a pedido do governo canadense, o Ministério das Relações Exteriores envia uma equipe com 104 especialistas em combate a incêndios florestais para atuar nas áreas mais afetadas pelas chamas. A onda de incêndios no Canadá teve início em março deste ano e se intensificou em junho. A fumaça oriunda do desastre já pôde ser vista em outros países.&nbsp;

O voo em direção ao Canadá saiu às 7h da manhã desta sexta-feira (21), da Base Aérea de Brasília.&nbsp;

Foram enviados profissionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e da Força Nacional de Segurança Pública. Além desses órgãos, claro, foram escolhidos para a missão agentes dos Corpos de Bombeiros de 20 Estados e do Distrito Federal, incluindo Goiás.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3049779" attr-version="policy:1.3049779:1689938854" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3049779" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3049779', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3049779">Canadá (1.3049779)</a></div>

Em sonora feita pouco antes do embarque, o tenente Ivalci Júnio Martins França agradece a seus superiores pela indicação e também ao governador Ronaldo Caiado (UB) “ pela oportunidade de representar nosso estado nessa nobre missão de ajuda humanitária ao Canadá”.

A Agência Brasileira de Cooperação garante, inclusive, que por determinação legal do governo do Canadá, as despesas brasileiras com a missão serão reembolsadas por esse país, e também as responsabilidades com transporte de equipe e equipamentos serão assumidas pelo estado canadense.

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Bombeiro de Goiás é enviado em missão humanitária brasileira para combater incêndios florestais no Canadá

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

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