O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, afirmou nesta quarta-feira (3), um dia após os EUA anunciarem um ataque a um barco que teria saído da Venezuela, que as operações militares no Mar do Caribe não vão parar. Temos forças no ar, na água e em navios, porque essa é uma missão extremamente séria para nós, e não vai parar apenas com esse ataque", disse Hegseth à Fox News, acrescentando que qualquer "narcoterrorista" que trafique drogas naquelas águas "terá o mesmo destino". Na entrevista à emissora americana, o secretário de Defesa se recusou a dar detalhes de como a operação foi realizada, mas negou as acusações do regime chavista de que os EUA teriam usado inteligência artificial (IA) para criar vídeo do ataque divulgado por Donald Trump. O episódio elevou ainda mais as tensões na região. À Folha de S.Paulo um membro do Itamaraty afirmou que, por ora, o país não deve se manifestar sobre o episódio e que a embaixada em Caracas acompanha a situação. Entre os líderes latino-americanos, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, comentou o caso.