Depois de dois dias de negociações, o governo de Portugal fechou um acordo com o Chega, partido da ultradireita, e aprovou na manhã desta terça-feira (30), por 160 votos a favor e 70 contra, a nova versão da chamada Lei dos Estrangeiros na Assembleia da República. A lei segue agora para o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que pode sancioná-la ou enviá-la para a apreciação do Tribunal Constitucional. A primeira versão da lei havia sido considerada inconstitucional pela Suprema Corte portuguesa. A versão inicial da Lei dos Estrangeiros havia sido declarada inconstitucional por restrições ao reagrupamento familiar. O texto aprovado nesta terça (30) baixa de dois anos para um ano o prazo para um imigrante requisitar a vinda do cônjuge, desde que haja prova de coabitação de pelo menos um ano no país de origem. Caso haja filhos menores de idade ou declarados incapazes, o reagrupamento pode ser imediato.