No dia seguinte ao ataque maciço com mísseis contra Israel, o Irã afirmou que considera sua retaliação pelas mortes dos líderes do Hamas e do Hezbollah encerrada. Salvo, claro, caso o Estado judeu promova a ação de resposta que prometeu executar. Na noite de terça-feira (1º), Teerã disparou 181 mísseis balísticos contra alvos em Israel, segundo Tel Aviv. A TV estatal iraniana falou em 200 armamentos. De todo modo, ação foi menor em escopo numérico do que o ataque de abril, o primeiro do gênero na história, quando 330 projéteis foram lançados, mas foi mais poderosa do ponto de vista militar. Isso é aferível a partir de dados divulgados nesta quarta-feira (2) pelas Forças Armadas de Israel, segundo as quais apenas modelos balísticos foram empregados pelos iranianos. No ataque anterior, haviam sido usados 120 mísseis do tipo, mais 30 de cruzeiro, e o restante do arsenal, drones.