Joe Biden resolveu recorrer a drogas na corrida contra Donald Trump. Especificamente, à maconha.

O presidente, que se destacou no campo democrata durante seus anos no Senado como um apoiador fervoroso da guerra às drogas, está prestes a promover o maior afrouxamento da regulação federal da cânabis em décadas.

O movimento é visto pela campanha como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens, grupo essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra Israel-Hamas.

Um gesto simbólico importante ocorreu no início de março, quando o presidente entrou para a história como o primeiro a defender o afrouxamento da regulação federal da maconha no tradicional discurso Estado da União.

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Sob aplausos de seus colegas de partido, ele destacou que instruiu seu governo "a revisar a classificação federal da maconha e expurgar milhares de condenações por mera posse, porque ninguém deve ser preso simplesmente por usar ou ter isso em seu registro".

Há duas décadas, uma menção do tipo seria impensável para um candidato em ano eleitoral, mas a opinião da população mudou tanto que, hoje, o tema está longe de ser polêmico: 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado, segundo pesquisa Gallup realizada em outubro.

O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos. Até entre republicanos, o segmento mais conservador do eleitorado, a maioria é favorável (55%).

Junto com aborto, é uma das questões em que a posição do governo Biden está claramente alinhada com a da maioria do eleitorado, enquanto Trump é ambíguo.

Atualmente o uso recreativo da maconha é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Alguns preveem novos plebiscitos sobre o tema neste ano. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Assim, a atitude mais importante tomada por Biden nessa seara foi abrir caminho para a reclassificação da cânabis de uma substância nível 1 (grupo que abarca heroína e LSD, por exemplo) para nível 3 (categoria onde estão analgésicos como o Tylenol e esteroides).

Em resposta a um pedido de revisão do presidente, o Departamento de Saúde recomendou a mudança no final do ano passado, e agora aguarda apenas o posicionamento do DEA (a agência de combate às drogas) para prosseguir -o que é esperado para as próximas semanas, segundo a imprensa americana.

À parte o gesto simbólico, o maior efeito prático da reclassificação é a redução da carga tributária sobre negócios ligados à maconha. Hoje, a receita federal americana taxa o lucro bruto dessas empresas, mas se a substância migrar para o nível 3, a alíquota vai recair sobre o lucro líquido (receita menos despesas). O setor afirma que isso pode reduzir os impostos pagos em 70% ou mais.

A expectativa é que a redução de custos barateie o preço dos produtos finais para o consumidor, tornando o mercado formal mais competitivo em relação ao ilegal, que sobrevive vendendo a droga a valores muito menores. Assim, a mudança na classificação ainda pode ser propagandeada por Biden como uma estratégia de combate ao crime.

Outra consequência esperada é facilitar a compra de maconha medicinal, porque não seria mais necessário apresentar uma prescrição médica, afirmam os advogados Matt Zorn e Shane Pennington, autores da newsletter "On Drugs".

A reclassificação é apoiada pela maioria da população (58%) e mais ainda por aqueles com até 26 anos (65%), segundo pesquisa conduzida em outubro pela Lake Research Partners, uma consultoria encabeçada por Celinda Lake, que trabalhou na campanha de Biden em 2020.

Para ela, os jovens são nesta eleição um grupo de eleitores-pêndulo, ou seja, que podem ser persuadidos a votar em qualquer um dos partidos. Além disso, os jovens se destacaram por serem mais suscetíveis a olhar para uma terceira via e por serem o maior grupo que não gosta de nenhum dos dois candidatos.

"E este grupo é incrivelmente favorável e intenso nessa questão [maconha]", afirmou Lake em entrevista ao site Politico.

Em 2020, Biden superou Trump entre eleitores com menos de 30 anos por uma margem de 24 pontos percentuais. Essa vantagem pode cair para 12 pontos, segundo pesquisa New York Times/Siena College realizada no final de fevereiro. O mesmo levantamento aponta que 51% do grupo diz simpatizar mais com os palestinos -é a única faixa etária em que essa posição é majoritária.

Preocupa também os democratas quantos simplesmente deixarão de ir às urnas. Assim, a campanha passou a dar realmente importância à maconha no final do ano passado, após a eclosão da guerra em Gaza.

Desde então, Biden tem falado mais frequentemente sobre o tema em seus discursos e emitiu em dezembro uma segunda rodada de perdão presidencial a pessoas condenadas criminalmente por posse e uso simples de maconha a nível federal -a primeira foi em outubro de 2022.

No mês passado, a vice-presidente Kamala Harris promoveu uma mesa redonda na Casa Branca sobre a política para a maconha. Participaram da conversa o rapper Fat Joe, o governador de Kentucky, Andy Beshear, o diretor de engajamento público do governo, Steve Benjamin, e algumas pessoas que receberam perdão federal. Na ocasião, ela chamou a proibição federal de "absurda".

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Joe Biden recorre à maconha para ganhar jovens de volta

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ELEIÇÔES

O goleiro Thiago Rodrigues renovou seu contrato com o Goiás por mais uma temporada e seguirá no clube goiano em 2025. O jogador de 36 anos foi reserva durante o ano de 2024, mas se destacou internamente como um dos líderes do elenco. A informação foi divulgada primeiro pelo jornalista André Rodrigues e confirmada pelo POPULAR.

Thiago Rodrigues não jogou pelo Goiás. Ele foi contratado no início para ser o reserva do goleiro Tadeu, mas não chegou a jogar em 2024. Internamente, o goleiro se destacou como um dos principais líderes do elenco esmeraldino e sempre teve comportamento elogiado por jogadores, membros da comissão técnica e diretoria.

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No final de novembro, Thiago Rodrigues publicou uma mensagem de agradecimento ao goleiro Tadeu, que havia homenageado o colega após o fim da Série B. Os conteúdos tinham tom de despedida. “O nosso dia a dia, as conversas, o exemplo, a nossa dupla imbatível no futmesa ficaram marcadas na memória e no coração”, escreveu Thiago Rodrigues, que semanas depois acertou a renovação de contrato.

Do elenco do Goiás que terminou a temporada de 2024, Thiago Rodrigues é o quinto jogador a renovar seu contrato. Os outros foram o lateral esquerdo Douglas Teixeira, o DG, o volante Marcão e os zagueiros Lucas Ribeiro e Messias.

Goiás renova com o goleiro Thiago Rodrigues

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Mercado da bola

A Federação de Motociclismo do Estado de Goiás (FMG) divulgou o pré-calendário para a temporada de 2025 com ajustes nas datas previstas para as etapas por causa da reforma que será feita no Autódromo Internacional de Goiânia no ano que vem. Todas as etapas estão previstas para o segundo semestre.

Em 2024, duas etapas do GP Goiás de Motovelocidade foram disputadas no primeiro semestre - uma em março e a outra em abril.&nbsp;

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No ano que vem, todas as etapas estão previstas para o segundo semestre: a primeira no dia 3 de agosto, a segunda no dia 14 de setembro, a terceira em 5 de outubro e a última no dia 9 de novembro.

A mudança para o segundo semestre é por causa da reforma que será feita no autódromo durante os seis primeiros meses de 2025, segundo previsão do Estado. O equipamento esportivo passará por obras, a maioria de segurança, para receber a MotoGP a partir de março de 2026. O custo total ainda não foi divulgado de maneira oficial, mas será de em torno de R$ 50 milhões.

A obra é parte do processo para o Estado homologar a praça esportiva junto à Federação Internacional de Motociclismo (FIM). A previsão é que a entidade faça vistoria no local em julho. Apenas com a homologação o autódromo poderá receber a MotoGP a partir de 2026 - o contrato é de cinco anos.

Reforma no autódromo causa ajustes no calendário da Motovelocidade em Goiás

Temporada

O lateral direito Dieguinho, que não renovou seu contrato com o Goiás, é o novo jogador do Ceará. O atleta de 29 anos assinou vínculo até o fim de 2026 com o Vozão e jogará a Série A na próxima temporada.

Dieguinho era um dos alvos da diretoria esmeraldina para uma renovação de contrato. O jogador negociava desde o meio deste ano uma prorrogação do vínculo, que foi encerrado no final da temporada de 2024, mas não houve acerto entre as partes. O atleta optou por recusar as investidas do clube goiano e ouvir propostas.

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O lateral teve nome veiculado a times como Internacional, Athletico-PR e o próprio Ceará, que foi a escolha do jogador.

Do elenco que terminou a temporada de 2024, Dieguinho era um dos atletas mais longevos do Goiás. O lateral defendeu o clube esmeraldino por quatro temporadas, com 155 partidas. Ele integrou o elenco campeão da Copa Verde (2023) e que conquistou o acesso à Série A em 2021.

No clube goiano, Dieguinho se destacou pela polivalência. Ele atuou em diversas posições, como lateral direito, volante, meia, lateral esquerdo e ponta.

Ex-Goiás, Dieguinho acerta com o Ceará

Mudança

O goiano Wilton Pereira Sampaio foi eleito o 10º melhor árbitro do Mundo, segundo o ranking Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (tradução de International Federation of Football History e Statistics, IFFHS). A lista foi divulgada nesta quinta-feira (26).

Wilton Pereira Sampaio apareceu na 10ª colocação, com 13 pontos. O goiano e o árbitro paulista Raphael Claus, que ficou em 9º com 25 pontos, são os únicos citados na lista que não atuam pela UEFA. O vencedor do prêmio foi o francês François Letexier, com 129 pontos.

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É o segundo ano consecutivo que o árbitro goiano é citado pela IFFHS entre os melhores do mundo. Em 2023, Wilton Pereira Sampaio apareceu na lista dos 25 finalistas que antecede a divulgação do ranking com os dez melhores. Neste ano, é a primeira vez que ele figura no Top-10.

O árbitro goiano é um dos principais do Brasil há algumas temporadas. Wilton Pereira Sampaio integra o quadro da Federação Goiana de Futebol, CBF e Fifa. Isso rendeu a ele a escolha para apitar jogos importantes como Libertadores, Eliminatórias para Copa do Mundo, fases finais da Copa do Brasil e jogos decisivos da Série A.&nbsp;

Nos últimos anos, ele também registrou presença nas duas últimas edições da Copa do Mundo: 2018, na Rússia, como VAR, e em 2022, no Catar, como árbitro de campo.