Mal havia sido oficialmente reeleito, no último domingo (4), o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, já se disponibilizou a ajudar o líder argentino, Javier Milei: "Oferecemos oficialmente à ministra [da Segurança, Patricia] Bullrich não assessoria, porque não acho que essa seja a palavra, mas colaboração". O gesto teve reciprocidade do outro lado do continente. "Nos interessa adaptar o modelo de Bukele. A violência na Argentina está intensa", rebateu a chefe da pasta, acrescentando que combinou com seu homólogo salvadorenho de organizar uma viagem ao país. Ela quer entender como o país centro-americano conseguiu reduzir a criminalidade nos últimos cinco anos, usando basicamente uma política de encarceramento em massa que combateu gangues e rendeu a Bukele 85% dos votos no último pleito, mesmo suprimindo direitos civis básicos.