Donald Trump afirmou nesta quarta-feira (29) ter instruído o Departamento de Defesa americano a iniciar imediatamente testes de suas armas nucleares, em resposta "aos programas de testes de outros países", dentre eles China e Rússia.

"Instruí o Departamento de Guerra a iniciar os testes de nossas armas nucleares em igualdade de condições", disse o presidente americano na Truth Social, antes de um encontro com o líder chinês Xi Jinping na Coreia do Sul.

Segundo Trump, os EUA "possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país", e isso teria sido alcançado com "uma completa modernização e renovação do arsenal existente" durante seu primeiro mandato. "Eu DETESTEI fazer isso, mas não tive escolha!", afirmou.

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Mais cedo, ainda nesta quarta, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que suas forças conduziram um teste bem-sucedido do Poseidon, conhecido como o "torpedo do Juízo Final" por suas características apocalípticas. Trump chamou o ensaio de "inapropriado" e disse que Putin deveria acabar com o conflito no vizinho "em vez de testar mísseis".

Enquanto o presidente americano endureceu tanto sua retórica quanto sua posição em relação à Rússia, Putin demonstrou publicamente seu poderio nuclear também com o teste de um novo míssil de cruzeiro Burevestnik e outros exercícios de lançamento nuclear, todos na última semana.

Em seu anúncio, o presidente americano ainda pontuou que a Rússia estaria em segundo lugar, em relação ao tamanho do arsenal nuclear, e a China "em um distante terceiro". Segundo ele, no entanto, ambos os países "estarão empatados dentro de 5 anos".

A publicação é feita pouco antes de o republicano encontrar com o chinês Xi Jinping. A pauta principal, segundo pessoas próximas às equipes diplomáticas, é a negociação das tarifas comerciais entre os países.

Os Estados Unidos realizaram seu último teste de arma nuclear em 1992. Os exercícios fornecem evidências do que qualquer novo armamento será capaz de fazer -e se os equipamentos mais antigos ainda funcionam.

Além de fornecer dados técnicos, tal teste simboliza uma afirmação deliberada do poder estratégico dos EUA. Os americanos inauguraram a era nuclear em julho de 1945 com o teste de uma bomba atômica de 20 quilotons em Alamogordo, no Novo México, e depois lançaram bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945 para pôr fim à Segunda Guerra Mundial.

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Trump ordena testes imediatos de armas nucleares em resposta a Rússia e China

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Webstories - Três projetos de IA da UFG são aprovados por conferência da área na China

Três projetos desenvolvidos por pesquisadores do Centro de Competência Embrapii em Tecnologias Imersivas (Akcit), do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) da Universidade Federal de Goiás (UFG), foram selecionados para conferência na China sobre Processamento de Linguagem Natural (PLN), organizada pela Association for Computational Linguistics (ACL) - Associação para Linguística Computacional.

A ACL é a principal organização profissional e científica para quem trabalha com PLN, portanto, essa aprovação atesta a qualidade do trabalho desenvolvido, comenta Arlindo Galvão, diretor do Akcit/Ceia. “É um resultado inédito e superimportante”, afirma, explicando que equipes da UFG já haviam vencido competições em outras edições do evento, mas em trilhas paralelas e não na principal.

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<div attr-cid="policy:1.3329021" attr-version="policy:1.3329021:1761584044" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3329021" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3329021', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3329021">Webstories - Três projetos de IA da UFG são aprovados por conferência da área na China (1.3329021)</a></div>

A Conferência sobre Métodos Empíricos em Processamento de Linguagem Natural (The Conference on Empirical Methods in Natural Language Processing - EMNLP) será de 4 a 9 de novembro em Suzhou, na China. O evento reunirá pesquisadores, profissionais e estudantes da área de PLN para discutir avanços e metodologias da área.

“Os trabalhos aprovados não são apenas um resultado isolado, mas o ápice de trabalhos de anos contribuindo cientificamente com pesquisas relevantes. Isso valida o esforço contínuo e a qualidade do que é produzido no Ceia”, avalia Galvão. Ele observa ainda que participar de congressos é fundamental para conhecer outros pesquisadores, estabelecer colaborações e se manter atualizado.

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Os três artigos propõem melhorar a segurança em modelos de inteligência artificial (IA), com foco em evitar a geração de conteúdo prejudicial que afeta a confiança no serviço.

“Em um cenário cada vez mais competitivo, com modelos cada vez mais poderosos, a proteção contra esses ataques se torna crítica”, ressalta um dos estudos, sobre barreira Proxy. Conforme os autores, o artigo foi motivado por ameaças de alto risco à implantação de LLM (Large Language Model - Grande Modelo de Linguagem), um tipo de programa de IA treinado em enormes volumes de texto, como a internet, usando técnicas de aprendizado de máquina.

“Essa barreira introduz uma nova ideia para proteger LLMs contra ataques maliciosos, cuja principal vantagem em relação aos métodos atuais é a facilidade de implementação, servindo assim em mais casos de uso, e além disso, também a capacidade maior de proteção contra ataques novos e nunca vistos”, explica Pedro Schindler, um dos autores. O resultado do método de proteção, em que um proxy mais fraco protege melhor um modelo mais forte, foi que as violações de ataques caíram de 15 para apenas uma, e a taxa de falsos positivos em consultas seguras foi reduzida pela metade.

Conteúdo tóxico

Outro artigo selecionado visa reduzir conteúdo tóxico de fontes de dados tendenciosas, como as extraídas de mídias sociais. A pesquisa alerta que a maioria dos conjuntos de dados usa rótulos binários (“tóxico” versus “não tóxico”) e ignora nuances como sarcasmo, dano indireto ou toxicidade implícita. Também chama atenção à necessidade de apoiar a avaliação de modelos de detecção de discurso de ódio em ambientes controlados.

Entre as vantagens apontados do ToxEvol proposto, são citadas: reduz o viés autoral e de anotação; captura uma toxicidade mais realista e velada; reflete a diversidade cultural, linguística e social; permite generalização e robustez em modelos posteriores. “Ao remover a dependência do feedback do classificador e introduzir maior variação demográfica e linguística, ele permite que os modelos detectem toxicidade sutil e implícita com mais eficácia”, traz o artigo.

Já a pesquisa sobre fala sintética de deep fakes alerta para os riscos da possibilidade de clonar a voz de um falante usando apenas alguns segundos de áudio de referência. “Embora essa tecnologia permita acessibilidade e criatividade, ela também amplifica os riscos de segurança, como roubo de identidade, desinformação e fraude, por meio de deep fakes de áudio.”

No artigo, é lembrado que a maioria dos sistemas de detecção de deep fakes são treinados em inglês, deixando expostos o português e outras línguas sub-representadas. Nesse contexto, o modelo proposto, o BRSpeech-DF, “preenche uma lacuna crucial na detecção de deepfakes, fornecendo um conjunto de dados aberto e em larga escala para avaliar a fala sintética”.

Serão apresentados em Suzhu os artigos Barreira de Proxy: uma Defesa Oculta da Camada de Repetidores contra Vazamento de Prompts do Sistema e Jailbreak e Modelando, Avaliando e Incorporando a Personalidade em LLMs: uma Pesquisa, ambos de Pedro Schindler Freire Brasil Ribeiro, Lago Alves Brito, Julia Soares Dollis, Fernanda Bufon Fäber, Rafael Teixeira Sousa; e BRSpeech-DF: um Conjunto de Dados de Fala Sintética de Deep Fake para TTS Zero-Shot em Português, de Alexandre C. Ferro Filho, Rafaello Virgilli, Lucas A. Souza, Frederico S. de Oliveira, Marcelo Henrique L. Ferreira, Daniel Tunnermann, Gustavo R. Oliveira.

Os três sob orientação de Arlindo Galvão e o terceiro também orientado por Anderson Soares, coordenador científico do Ceia e do curso de IA da UFG.

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AEROPORTO

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O aeroporto que está sendo construído em Águas Lindas de Goiás terá capacidade para receber boings e até 100 mil passageiros por ano, segundo a Companhia de Desenvolvimento de Águas Lindas de Goiás (Codeal). Ao POPULAR, o diretor-presidente da empresa, André Luiz de Souza Oliveira, informou que o aeroporto será um terminal regional multimodal, preparado tanto para transporte de passageiros quanto de cargas, com foco em logística, tecnologia e inovação.&nbsp;

<cite>Há potencial de crescimento para 1 milhão de passageiros anuais, a partir da integração com linhas regionais e rotas interestaduais. No transporte de cargas, a projeção é de 3 mil toneladas por ano na fase inicial, podendo chegar a 15 mil toneladas anuais com a expansão do terminal logístico e o fortalecimento do comércio eletrônico”, explicou Oliveira.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/conheca-local-em-goiania-onde-e-possivel-ver-e-filmar-avi-es-voando-de-perto-video-1.3303214" target="_self">Conheça local em Goiânia onde é possível ver e filmar aviões voando de perto; vídeo</a> 
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<h2>Obras</h2>

Conforme o diretor-presidente da Codeal, as&nbsp;obras do aeroporto&nbsp;começaram em julho de 2024&nbsp;e é conduzida pela Codeal, em parceria com a Prefeitura de Águas Lindas de Goiás, com apoio institucional do Governo do Estado de Goiás e do Ministério de Portos e Aeroportos. O investimento global é estimado em R$ 180 milhões, combinando recursos da Codeal, em infraestrutura e áreas públicas; do investimento privado do empresário Edilson Gomes Chiola; e de parcerias nacionais e internacionais em fase de estruturação.&nbsp;

“Chiola é responsável pela coordenação executiva e pelo investimento privado na construção da infraestrutura aeroportuária. Atualmente, há tratativas avançadas — sob cláusula de confidencialidade — para a aquisição do aeroporto por um grupo de investimento chinês, que pretende instalar um grande hub de e-commerce local, alinhado à implantação do Canal Expresso Brasil–China”, informou Oliveira.&nbsp;

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<img attr-cid="policy:1.3325220" attr-version="policy:1.3325220:1760709734" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3325220/Proporção para foto do site (35).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Obras do aeroporto de Águas Lindas (Divulgação/Codeal)

&nbsp;Fase operacional&nbsp;

O diretor-presidente da Codeal&nbsp;explicou ainda que a&nbsp;fase operacional inicial está prevista para o segundo semestre de 2026, com a conclusão total das instalações e do centro logístico até 2027. Confira abaixo os principais diferenciais do aeroporto:&nbsp;

<ul>
	<li>Pista de 2, 2 mil metros de extensão, com capacidade para receber aeronaves de médio porte, incluindo Airbus A320 e Boeing 737 MAX;&nbsp;</li>
	<li>Terminal de passageiros moderno, com conceito sustentável e arquitetura funcional;&nbsp;</li>
	<li>Centro logístico e de manutenção aeronáutica;&nbsp;</li>
	<li>Área dedicada a testes de drones e eVTOLs (veículos aéreos elétricos autônomos);&nbsp;</li>
	<li>Base de apoio para formação técnica e profissional em aviação civil e manutenção aeronáutica.&nbsp;</li>
</ul>

<h2>Integração e estratégia&nbsp;</h2>

O aeroporto integra o ecossistema do Canal Expresso Brasil–China, que conecta o Polo Industrial Sol Nascente e o Boulevard Águas Lindas a empresas chinesas de tecnologia, energia e mobilidade elétrica. “Essa estrutura logística permitirá que Águas Lindas se torne um ponto estratégico de distribuição regional para produtos fabricados ou importados da Ásia”, afirmou Oliveira.&nbsp;

Assim, segundo diretor-presidente da Codeal, Águas Lindas de Goiás será um importante suporte logístico para o Aeroporto Internacional de Brasília – Juscelino Kubitschek, atualmente operando em seu limite de capacidade.&nbsp;

“O novo aeroporto funcionará como base complementar, voltada a operações executivas, de carga e aviação geral, contribuindo para descentralizar o tráfego aéreo do Distrito Federal e gerar centenas de empregos diretos e indiretos”, destacou Oliveira.&nbsp;

&nbsp; Com isso, Goiás consolida-se como um dos principais polos de aviação executiva e logística aérea do Brasil, fortalecendo a economia regional e ampliando as oportunidades na área aeronáutica, ressaltou diretor-presidente da Codeal.&nbsp;

Aeroporto de Águas Lindas terá capacidade para receber boings e até 100 mil passageiros por ano

Cidades

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Multimodal

Uma nova tendência estética que viralizou entre jovens, principalmente por influência das redes sociais, tem deixado os dentistas em alerta.&nbsp;Ao POPULAR, o doutor em implantodontia, Frederico Coelho explicou que a&nbsp;"tatuagem nos dentes” pode causar cáries e uma série de problemas graves, especialmente quando realizado em dentes saudáveis.&nbsp;

<cite>Estamos falando de desgaste irreversível da estrutura dental natural, problemas na mordida e na Articulação Temporomandibular (ATM), aumento da sensibilidade dentária, infecções ou inflamações gengivais, retratamentos frequentes e desconfortáveis. Além de um maior risco de cáries e infiltrações sob próteses mal indicadas”, informou o especialista.&nbsp;&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/conselho-federal-de-medicina-publica-resoluc-o-que-proibe-aplicar-anestesia-para-fazer-tatuagem-1.3293217" target="_self">Conselho Federal de Medicina publica resolução que proíbe aplicar anestesia para fazer tatuagem</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/remoc-o-de-tatuagem-levanta-quest-es-sobre-novas-mudancas-de-comportamento-1.3221191" target="_self">Remoção de tatuagem levanta questões sobre novas mudanças de comportamento</a></div>

<h2>Tendência</h2>

De acordo com Coelho, a&nbsp;tendência da tatuagem nas coroas ou facetas dentais começou a circular e ganhou popularidade entre os jovens na China. Ele explica que, embora o que mais esteja chamando atenção sejam as coroas dentárias chinesas, também estão viralizando tatuagens dentais temporárias. Porém, personalizações dentárias quando não são acompanhadas ou indicadas por especialistas acabam comprometendo a saúde bucal a longo prazo.&nbsp;

“Ainda não vimos nenhum caso realizado aqui em Goiás, mas o cenário é de alerta e preocupação por parte dos dentistas. A moda é amplamente discutida na mídia nacional justamente por causa dos riscos associados, e os especialistas recomendam fortemente a cautela, priorizando a saúde bucal”, ressaltou Coelho. &nbsp;

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<h2>Como é feita?</h2>

O especialista disse que apesar do termo "tatuagem no dente" ter sido popularizado, aqui estamos falando da aplicação de desenhos coloridos sobre coroas ou facetas de porcelana.&nbsp; “Essas coroas (ou facetas) são, então, encaixadas e cimentadas sobre os dentes. Para que o dente natural possa receber a coroa, é necessário que sua estrutura seja previamente desgastada pelo dentista. Além disso, a grande popularidade está nos adesivos temporários colados diretamente sobre o dente, pois são mais acessíveis”, explicou Coelho.&nbsp;

<h2>Irreversível</h2>

O especialista destacou que não recomenda nenhum tipo de desgaste para a realização dessas tatuagens. “Uma coisa que nós dentistas sempre reforçamos é que o esmalte dentário não se recupera. Então, sim, se fizerem um desgaste para colocar essa coroa personalizada, é irreversível”, afirmou.&nbsp;

<h2>Dicas</h2>

Por isso, conforme Coelho, se a ideia é fazer uma tatuagem dental, a opção menos invasiva são os adesivos temporários que podem ser removidos sem nenhum dano. Mesmo nesse caso, ainda fica um alerta para que não atrapalhe a higienização bucal correta.&nbsp;

“Sempre optar por procedimentos que sejam reversíveis e não causem danos. Além disso, sempre estar atento à facilidade de higienização dos dentes, gengivas e língua, o que é muito importante”, completou o especialista.&nbsp;

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