A embarcação que desapareceu com cinco pessoas a bordo em uma viagem para explorar os destroços do Titanic é um submersível, não um submarino, como vem sendo popularmente chamada. A principal diferença está relacionada à autonomia no fundo do mar. O submersível é menor e tem capacidade de locomoção limitada. O veículo depende de um navio-mãe que o acompanha da superfície com sistemas de navegação para orientar a viagem. Kazuo Nishimoto, professor do Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica da USP, diz que ambas as embarcações costumam se conectar por um cabo, o que parece não ser o caso da expedição com o Titan, desaparecido desde o último domingo (18). O submersível Titan tinha o apoio do navio canadense Polar Prince. Segundo a empresa OceanGate Expeditions, responsável pela expedição, o veículo usava satélites da Starlink, companhia do bilionário Elon Musk, para ter conexão de internet e manter comunicação com a superfície.