A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre uma variante híbrida das cepas de sublinhagens BA.1 e BA.2 da ômicron. Batizada de ômicron XE, a nova variante foi detectada apenas no Reino Unido, mas pode ser a mais contagiosa já vista desde o início da pandemia.De acordo com o comunicado da OMS, a variação do vírus pode ser 10% mais fácil de se espalhar em comparação à BA.2, cepa considerada mais transmissível que a ômicron original. Com base no levantamento atual, a XE continuará no grupo da ômicron até que as diferenças significativas na transmissão e as características da doença, incluindo a gravidade, sejam reportadas.No entanto, a organização destaca que mais estudos são necessários para comprovar qualquer diferença significativa nas demais transmissões. Até então, nenhum dado foi divulgado sobre a efetividade das vacinas atuais na proteção contra a nova cepa, porém o esquema vacinal, especialmente com as três doses, é eficaz na prevenção de casos graves da Covid-19. Novos surtos ao redor do mundo Atualmente, a China enfrenta o maior surto de Covid-19 desde o surgimento da doença, no fim de 2019, na cidade de Wuhan. De acordo com a Comissão Nacional da Saúde (CNS), no último domingo (3), o país registrou 13.146 novos casos de coronavírus em um período de 24 horas. Com a volta das infecções, o governo reativou a política de lockdown completo em diversos locais.Uso de máscarasO prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), assinou decreto que acaba com a obrigação de uso de máscaras em locais fechados. O documento foi publicado em suplemento do Diário Oficial do Município no último dia 1º.O decreto torna "facultativo" o uso do item de proteção, mas aponta que o mesmo "deve continuar incentivado" para os seguintes grupos:- Pessoas com sintomas gripais ou que tiveram contato com pessoas sintomáticas;- Pessoas de grupo de risco, como imunossuprimidos, com comorbidades, idosos – principalmente acima de 70 (setenta) anos e gestantes; - Pessoas não vacinadas ou com vacinação incompleta.O texto também recomenda o uso em "locais que possuam maior risco de transmissão como espaços com aglomerações, em que não seja possível manter o distanciamento social".Mesmo diante das flexibilizações impostas pelo decreto em Goiânia, a máscara é considerada uma grande aliada para a não transmissão não só do coronavírus, mas de outras doenças respiratórias. Em entrevista exclusiva ao Popular, a infectologista Marianna Tassara ressalta que o item de proteção ainda é indispensável e necessita de cuidados com a utilização e, especialmente, o armazenamento do equipamento facial.Victoria Lacerda é estagiária de jornalismo do convênio GJC/PUC-GO.Leia também: - Alunos mantêm máscaras nas aulas em Goiânia - Municípios de Goiás estão liberados para dispensar máscaras em ambientes fechados