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Abandono escolar cai e revela desafio

Pesquisa do Inep mostra que Goiás reduziu evasão escolar entre 2007 e 2015. Entretanto, Ensino Médio segue como gargalo e tem desistência de um em cada dez alunos

Colégio Estadual Setor Sudoeste é uma das instituições que perceberam a necessidade de renovação pedagógica para se aproximar dos alunos

Colégio Estadual Setor Sudoeste é uma das instituições que perceberam a necessidade de renovação pedagógica para se aproximar dos alunos (Zuhair Mohamad)

Pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostra que Goiás conseguiu reduzir a evasão escolar nos ensinos Fundamental e Médio, entre 2007 e 2015. O saldo positivo, no entanto, não inibe o resultado ainda alarmante atingido nos últimos anos da vida escolar, quando um em cada dez estudantes goianos desistem de continuar indo às aulas no primeiro, segundo ou terceiro ano colegial. O superintendente executivo de Educação da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), Marcos das Neves, reconhece o desafio e diz que a maioria dos casos é registrada no período noturno.

O índice de evasão caiu de 2,8% para 2,1% nos primeiros anos do Ensino Fundamental; de 9,4% para 5,9% nos anos finais do Ensino Fundamental; e de 15,7% para 10,5% no Ensino Médio. "Tal redução pode ser atribuída à atuação integrada entre a rede de ensino e as redes de saúde e assistência social no combate e prevenção à evasão escolar. E o esforço nesse sentido deve ser contínuo e progressivo", afirma a coordenadora do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Educação do Ministério Público de Goiás (MP/GO), promotora Liana Antunes Vieira Tormin.

Em educação, como frisa Marcos das Neves, nada é em curto prazo. Os resultados não são obtidos da noite para o dia e o porcentual acima dos 10%, entre os estudantes do Ensino Médio, desafia a política adotada, pois revela uma necessidade de manutenção do que vem sendo feito e aprimoramento da unificação das forças. Os motivos da evasão, segundo ele, são difusos e variados, oscilando desde questões relacionadas à autoestima da pessoas - "que não veem perspectiva naquilo que estão fazendo", diz -, passando por situações de trabalho, cansaço e tempo reduzido, chegando a ter ligação, inclusive, com a falta de segurança enfrentada, especialmente, por aqueles que estudam à noite.

Tanto o abandono quanto a reprovação não acontecem de repente. Marcos explica que são situações que podem ser prevenidas, a partir dos sinais facilmente detectáveis. No caso da evasão, tudo começa com faltas que vão se tornando mais frequentes com o passar do tempo, assim como a falta de estímulo do aluno, que pode ser sentida pelos próprios professores. "Nós temos um call center que funciona em períodos estratégicos e vai estar ativo agora em julho para entrar em contato com as famílias. A desistência acontece geralmente no meio do ano, entre maio e junho, e os familiares são aliados importantes na reversão do problema", conta.

Outra estratégia adotada para manter o aluno em sala de aula tem sido a realização de programas com foco na melhora da perspectiva do estudante (Estudar Vale a Pena, em parceria com o Instituto Unibanco) e em fazer com que ele se sinta com chances de ingressar numa universidade. Neste caso, o que o Estado tem propiciado são as aulas preparatórias, no terceiro ano colegial, para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), responsável hoje pela seleção na maioria das instituições de Ensino Superior do País.

Regiões

Em Goiás, o desafio maior estaria nos entornos dos grandes centros (Goiânia e Distrito Federal), resultado de um contexto social, conforme Marcos, que é impossível ser dissociado. "Uma região que é vulnerável em termos de proficiência, evasão e nota é vulnerável em todos os aspectos", afirma. A cidade que teve o melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, foi Silvânia, que, apesar da relativa proximidade com Goiânia (83 quilômetros), ainda preserva as características de município pequeno, estruturado e sem registros de graves situações de violência.

As motivações variam de comunidade para comunidade, como destaca a promotora Liana, que também reconhece as interferências do contexto social. Ela lembra, ainda, de elementos estruturais que acabam tendo influência, como a falta de capacitação de professores para lidar com alunos vulneráveis, o distanciamento ou falta de conexão entre escola e comunidade, além da a falta de modernização do ensino, "pouco atrativo para o jovem", diz.
Seduce aplica mudanças em ensino no período noturno
Como a evasão maior do Ensino Médio é registrada no período noturno, novas fórmulas e estratégias estão sendo adotadas, desde o início deste ano, pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (Seduce) para tentar reverter o problema. Ainda é cedo para avaliar os resultados, segundo o superintendente executivo de Educação do órgão, Marcos das Neves, mas o foco, diante das características específicas da maioria dos estudantes que optam por estudar nesse horário, é aumentar a importância e presença das aulas de matemática e português, disciplinas interessantes, segundo ele, para qualquer profissional.

As mudanças estão sendo testadas no âmbito do Programa de Fortalecimento do Ensino Noturno (Profen). "O tempo à noite é menor, a disposição física também, existem todos atrativos para não se frequentar a escola, mas estamos tentando achar uma fórmula para isso, porque do jeito que vinha sendo feito realmente não estava dando certo", afirma Marcos. E a evasão de estudantes do período noturno é uma realidade que sempre existiu, persistindo ao longo dos anos. "São alunos mais carentes, que geralmente trabalham ou têm filhos".

A saída tem sido focar em conteúdos que são interessantes para o dia a dia e vida profissional dessas pessoas. Neste sentido, português e matemática são vistas não só como simples disciplinas, mas como verdadeiras ferramentas de trabalho, já que são úteis, independente da área de atuação. "Qualquer que seja a atividade da pessoa, os números e a língua portuguesa são as principais ferramentas", diz.
Em um cenário muitas vezes caracterizado por cansaço, falta de tempo e preguiça, ampliar a presença daquilo que seria, de fato, importante tornou-se uma das alternativas, cujos resultados só poderão ser mensurados em longo prazo. A modernização do ensino é uma das soluções defendidas pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Educação do Ministério Público de Goiás (MP/GO), promotora Liana Antunes Viera Tormin.
Promotora defende atuação da Justiça e do Ministério Público
A evasão escolar é um assunto que extrapola a atuação do poder público, somente. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Educação do Ministério Público de Goiás (MP/GO), promotora Liana Antunes Vieira Tormin expressa isso ao defender que, paralelamente às ações do governo, deve-se ter também a atuação do MP, do Judiciário, dos Conselhos Tutelares, além de outros órgãos parceiros, que poderiam auxiliar no combate. Ela conta que dentro do Ministério Público são efetivas ações voltadas para a evasão escolar tanto na esfera coletiva quanto individual. "As promotorias envidam esforços para provocar a criação de vagas, regularização do transporte escolar, impedir o fechamento de escolas, melhorar a qualidade do ensino, combater o trabalho infantil, dentre outros", conta.

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Direito à educação

"Perdeu, Mané!" Essa foi a reação do ministro Luís Roberto Barroso diante das manifestações de brasileiros em Nova York. Mas quem são os verdadeiros "Manés"? São as milhares de crianças que, diferentemente dos filhos e netos dos ministros do Supremo -- e de outras elites brasileiras --, não têm acesso a escolas de altíssima qualidade de educação.
O direito básico à educação de excelência está reservado à elite, cujos filhos e netos frequentam instituições que os afastam do analfabetismo e lhes proporcionam um futuro promissor. Enquanto isso, muitas crianças de famílias menos favorecidas estão condenadas a aprender pouco e a enfrentar um caminho repleto de dificuldades.
Boas escolas, independentemente de teorias sociológicas, são aquelas onde estudam os filhos de juízes, desembargadores e membros do Ministério Público. São instituições com professores qualificados, bem remunerados e preparados para ensinar de forma eficiente e produtiva, garantindo que seus alunos aprendam de verdade, no tempo adequado.
Entretanto, para que todas as crianças tivessem acesso a essa realidade, seria necessário que vereadores abrissem mão dos altos salários, de seus inúmeros assessores e dos veículos luxuosos que utilizam. Também seria preciso reduzir os recursos a CPFs ligados ao Judiciário e ao Ministério Público. Além disso, deputados e senadores teriam que renunciar aos orçamentos secretos e outras manobras que drenam os cofres públicos.
Não será fácil para os "Manés" escaparem dessa armadilha e se tornarem, no futuro, homens e mulheres bem-sucedidos.
Nunca tantos "Manés" deveram tanto a tão poucos.

Sergio de Mello Setor Marista - Goiânia

Abril Vermelho

O setor produtivo ligado ao agro está alertando para o risco de uma explosão de casos de invasões de terras pelo MST, por todo o país, em um movimento chamado de Abril Vermelho. O presidente Lula, em vez de priorizar diálogos com o setor produtivo do agronegócio, está cada vez mais próximo do MST. O presidente não foi capaz de baixar o preço da comida nos supermercados, o que provocou o avanço da inflação. Mesmo assim, apoia estes que ameaçam produtores que geram empregos e alimentos à nossa população. Invasão de terras é crime e o direito à propriedade privada deve ser respeitado.

Maria de Lourdes Barbalho Setor Oeste - Goiânia

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Estudante aprovado por cotas é barrado em banca da UFG por não ser considerado pardo: 'Decisão errônea'

Richard Aires de Sousa explicou que a justificativa que recebeu foi de que ele tem a pele clara e cabelo liso. UFG diz que análise foi cuidadosa e feita por profissionais qualificados

undefined / Reprodução

O estudante Richard Aires de Sousa, de 19 anos, foi aprovado por cotas no curso de Biotecnologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), mas foi barrado na banca da instituição por não ser considerado "pardo". Em entrevista ao POPULAR , Richard explicou que a justificativa que recebeu foi de que ele tem a pele clara e cabelo liso.

Eu não sou claro o suficiente para ser considerado branco e nem preto o suficiente para ser considerado negro. Então, fico nesse meio-termo. Acredito que foi uma decisão errônea. Fico triste, porque não fui reprovado por nota, mas por causa da cor que aleguei ter", disse o estudante.

O presidente da Comissão de Heteroidentificação da UFG, Pedro Cruz, afirmou ao POPULAR que o indeferimento de Richard foi resultado de uma análise cuidadosa feita por profissionais qualificados.

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Richard havia sido aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no dia 13 de fevereiro. A primeira banca de heteroidentificação da UFG ocorreu em 26 de fevereiro, onde ele foi avaliado pessoalmente e gravou um vídeo se declarando pardo. Após horas de espera, o resultado foi divulgado, e ele teve a autodeclaração indeferida. No dia seguinte, o estudante entrou com recurso, mas foi negado com as mesmas justificativas.

Eles disseram que eu não tenho características de um afrodescendente, mas eu tenho nariz largo e boca mais volumosa. Eles não perceberam isso. Então, não sou pardo o suficiente para conseguir a vaga?", questionou Richard.

Ao POPULAR , a mãe do estudante, Lilia Rosa de Sousa, contou que estava junto com o filho no momento em que saiu o resultado e lembra que percebeu uma movimentação diferente nos membros da banca.

Uma moça disse que o pedido dele tinha sido indeferido porque a pele dele era clara e o cabelo liso. A única reação que eu tive na hora foi de perguntar pra ela: "Se ele não era pardo, qual era a cor dele?" Na hora ela não teve nem resposta pra mim. Ela ficou sem jeito, sem graça e disse que não era culpa dela. Eu fiquei chateada pelo meu filho ao ver o sonho dele se desmanchando", disse a mãe.

Richard Aires junto com o pai Márcio Aires e mãe Lilia Rosa. (Kariny Bianca/O Popular)

Richard Aires junto com o pai Márcio Aires e mãe Lilia Rosa. (Kariny Bianca/O Popular)

O pai de Richard, Márcio Aires da Silva Veloso, lembrou da ligação de sua esposa sobre o ocorrido na banca.

Foi como um soco no estômago. Nós, da periferia, sabemos o quanto é difícil. Ver o esforço do meu filho, as renúncias que fez para ter uma boa nota no Enem e ter a chance de ingressar na universidade, e ser negado por pessoas que deveriam acolhê-lo, é doloroso. Olhando para ele, você vê que ele não é branco nem negro, então sobrou 'pardo', afirmou o pai.

A família de Richard ainda mantêm a esperança de reverter a decisão por meio de ação judicial.

Heteroidentificação

Para ingressar no sistema de cotas em universidades federais o candidato deve se declarar como negro, pardo, indígena ou quilombola, além de ter estudado em escola pública. Já os candidatos brancos também podem aderir às cotas, desde que tenham estudado em escola pública e possuam renda familiar de até um salário mínimo por pessoa.

Richard Aires de Sousa, de 19 anos, foi barrado na banca da UFG por não ser considerado pardo (Kariny Bianca/O Popular e Arquivo Pessoal/Richard Aires)

Richard Aires de Sousa, de 19 anos, foi barrado na banca da UFG por não ser considerado pardo (Kariny Bianca/O Popular e Arquivo Pessoal/Richard Aires)

Pedro Cruz ainda explicou que a comissão não anula a autodeclaração do candidato, porque isso é um ato do indivíduo, é como ele se reconhece e precisa ser respeitado. "O que a comissão faz é verificar se aquele candidato que se autodeclarou possui esses traços fenotípicos desta população que ele se autodeclarou", explicou o presidente.

Além disso, segundo ele, a banca é composta por cinco integrantes que analisam a diversidade de gênero, cor, raça e, quando possível, a questão da regionalidade. "Quando há recurso, temos uma banca exclusiva para essa análise, com membros que não participaram da primeira. Isso garante a lisura do processo e protege os direitos dos candidatos. A análise do recurso desse ser feito pelo vídeo produzido na primeira banca", explicou o presidente.

Richard Aires foi aprovado por cotas no curso de Biotecnologia na Universidade Federal de Goiás (UFG) (Kariny Bianca/O Popular)

Richard Aires foi aprovado por cotas no curso de Biotecnologia na Universidade Federal de Goiás (UFG) (Kariny Bianca/O Popular)

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Lula tem 41% de avaliação negativa e 27% de positiva, aponta Ipec

Pesquisa foi divulgada na quinta-feira pelo instituto Ipsos-Ipec

Presidente e governo foram avaliados em nova pesquisa

Presidente e governo foram avaliados em nova pesquisa (Divulgação/Ricardo Stuckert)

A administração do presidente Lula (PT) é considerada ruim ou péssima por 41% dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13) pelo instituto Ipsos-Ipec. Para 27% dos entrevistados, a atuação do presidente é boa ou ótima.

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Consideraram regular a atuação do mandatário 30% dos entrevistados. Os que não sabem ou preferiram não opinar correspondem a 1%.

Segundo o instituto de pesquisa, a avaliação negativa (ruim ou péssima) cresceu sete pontos percentuais em relação ao levantamento anterior e superou a positiva (ótima ou boa) pela primeira vez desde o início da série neste mandato.

A pesquisa também aponta que 55% da população brasileira desaprova a maneira como o presidente administra o país, enquanto 58% dos brasileiros dizem não confiar em Lula.

Em dezembro passado, última vez em que a pesquisa tinha sido feita pelo Ipec, 34% consideravam a atuação do presidente ruim ou péssima, 30% regular e 34% ótima ou boa. Na época, 2% não souberam ou não responderam.

Segundo o instituto, a avaliação positiva de Lula é maior, neste último levantamento, entre aqueles que disseram ter votado no político em 2022 (52%), moradores do Nordeste (37%), menos escolarizados (36%), com renda familiar de até 1 salário mínimo (34%) e católicos (34%).

Quanto à faixa etária, a avaliação ótima ou boa é maior entre quem tem mais de 60 anos (32%) do que entre pessoas com 25 a 34 anos (22%).

Entretanto, estes são alguns dos grupos que mais sofreram queda na avaliação positiva, segundo o instituto.

A avaliação negativa é maior entre quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na última eleição (72%), tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (59%), é mais instruídos (48%) e é evangélico (52%).

Dividido por gênero, a avaliação ruim ou péssima é maior entre homens (46%) do que mulheres (37%).

Quanto à aprovação da forma como o presidente administra o pais, a porcentagem de quem desaprova subiu de 46 % para 55%. Os que aprovaram foram de 47% para 40%. O número daqueles que não souberam ou não responderam caiu de 7% para 4%.

Em termos de confiança no presidente, subiu de 52% para 58% a porcentagem daqueles que disseram não confiar no político. O valor para quem confia foi de 45% para 40%.

A pesquisa foi realizada de sexta-feira (7) até a terça-feira (11) em 131 municípios. Foram feitas 2.000 entrevistas, e o nível de confiança é de 95%.

A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Essa é a primeira pesquisa divulgada pelo Ipec depois de ele ter sido comprado pelo instituto de pesquisa Ipsos, que anunciou a transação em 26 de fevereiro.

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Prefeitura de Damolândia abre processo seletivo com 50 vagas e salário de até R$ 4 mil

Oportunidades são para psicólogo, nutricionista, assistente social e professor pedagogo. Inscrições são gratuitas e começam nesta sexta-feira

Vagas são para a Secretaria Municipal de Educação

Vagas são para a Secretaria Municipal de Educação (Divulgação/Pref. de Damolândia)

A Prefeitura de Damolândia, no centro goiano, abriu um processo seletivo temporário para a Secretaria Municipal de Educação com 50 vagas e salário de até R$ 4 mil. As oportunidades são para psicólogo, nutricionista, assistente social e professor pedagogo. O edital exige para os cargos que o candidato tenha ensino superior completo na área de atuação.

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As inscrições são gratuitas e feitas diretamente na sede da prefeitura, na Praça Hugo Costa, Vila Mineiro. De acordo com o edital , o candidato poderá se inscrever para mais de uma vaga. O prazo de inscrições começa nesta sexta-feira (14) e vai até o próximo dia 24.

Do total de vagas, 21 são para início imediato e outras 29 são para cadastro de reserva. Além disso, há uma vaga destinada para pessoas com deficiência. Os salários variam conforme a função e a carga horária (veja lista ao final desta reportagem).

Cronograma

Após o fim das inscrições, a banca examinadora fará a análise curricular entre 25 e 26 de março. O resultado preliminar está programado para o dia 27 de março e no dia seguinte será aberto o prazo para recursos. Os resultados dos recursos e final estão previstos para o dia 31 de março e 1º de abril, respectivamente.

Outros detalhes do processo podem ser conferidos na íntegra do edital. Nele, são informados, por exemplo, critérios de pontuação e condições gerais para a realização da inscrição. A ficha de cadastro está disponível no site da Prefeitura de Damolândia. Para outras informações e dúvidas, o candidato pode ligar para o (62) 3337-3133.

Vagas, cargas horárias e salários

  • Professor pedagogo: 16 vagas (1 para PCD) + 10 de cadastro de reserva
    Carga horária: 20h e salário de R$ 2 mil
    Carga horária: 30h e salário de R$ 3 mil
    Carga horária: 40h e salário de R$ 4 mil
  • Psicólogo - 1 vaga + 5 de cadastro de reserva
    Carga horária: 20h e salário de R$ 2 mil
  • Nutricionista - 1 vaga + 5 de cadastro de reserva
    Carga horária: 20h e salário de R$ 1,8 mil
  • Assistente social; 1 vaga + 5 de cadastro de reserva
    Carga horária: 20h e salário de R$ 1,8
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