Os dois acusados de envolvimento em um estupro coletivo em Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal, foram ouvidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) na tarde de segunda-feira (17). O policial militar Irineu Marques Dias e o representante comercial Thiago de Castro Muniz foram presos depois que a vítima, uma jovem de 25 anos, denunciou as agressões. O caso foi registrado em outubro do ano passado.A audiência foi presidida pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal de Águas Lindas de Goiás, Felipe Morais Barbosa, e durou cerca de seis horas. Ao todo, foram ouvidas 11 testemunhas. Agora, o magistrado vai decidir sobre a liberdade provisória dos suspeitos ou pela manutenção da prisão. A sentença está prevista para ser proferida na manhã desta terça-feira (18).Relembre o casoSegundo a denúncia, a vítima estava em uma casa no Bairro Parque Barragem, onde estava sendo realizada uma festa que teve início no dia 8 de outubro. Na manhã do dia 9, a jovem resolveu dormir em um dos quartos e, de acordo com seu relato, foi surpreendia pelo policial militar que colocou a arma na cabeceira da cama e cometeu o estupro. Ela disse para a delegada que ficou com medo de reagir por conta da arma.Logo que o PM saiu do quarto, dois homens entraram e também violentaram a vítima. Pouco tempo depois outros dois homens fizeram o mesmo, até que, por fim, o PM voltou mais uma vez para abusar sexualmente dela. O inquérito foi instaurado, no dia 9 de outubro, quando três homens foram presos em flagrante. Na delegacia, a vítima fez o reconhecimento da maioria dos autores.