Peritos da Polícia Técnico-Científica e militares do Corpo de Bombeiros realizam na manhã desta segunda-feira (20) uma perícia no Centro Comercial Cirilo Alves, no Setor Campinas, em Goiânia. O capitão da corporação, Ricardo de Souza Oliveira, disse que a ação é para identificar a possível causa do incêndio. “Nós temos vários indícios, mas não temos como identificar a causa neste momento.”O local foi atingido por um incêndio na tarde do último sábado (18). As chamas destruíram 12, das 78 lojas que existem no local e não houve feridos. Proprietário de loja e representante dos lojistas, Ivan Schmaltz, contou que os engenheiros contratados pela galeria já detectaram danos estruturais na parte do teto. “Têm muitos aparelhos de condensadores de ares-condicionados, vidros e partes do telhado que podem cair ou ruir a qualquer momento”, explicou.Schmaltz relatou ainda que está marcada para esta segunda-feira uma reunião entre os lojistas, a Defesa Civil e a equipe de engenheiros para apresentar os reais danos estruturais e definir como será feito para os comerciantes entrarem nos espaços não destruídos ou comprometidos pelo incêndio. “A princípio é para retirar os equipamentos, as emergências, vai ser retirado o essencial. É um trabalho de formiguinha, um a um. Um da defesa civil, um proprietário e mais um acompanhante para retirar o básico do básico”, reforçou.Ele também explicou que antes de quarta-feira (22) ou assim que a Defesa Civil liberar a galeria uma empresa será contratada para realizar a limpeza, principalmente, do teto para evitar riscos e permitir o acesso dos lojistas ao interior da galeria. No entanto, Schmaltz afirmou que antes de sexta-feira (24), os comerciantes não terão acesso a parte interna da galeria.PeríciaSegundo o capitão do Corpo de Bombeiros, Ricardo de Souza Oliveira, a perícia será realizada junto com a Polícia Técnico-Científica e busca identificar a causa do incêndio. Ele explicou que o trabalho envolve todas as informações possíveis como testemunhas, vídeos, as primeiras ações de resposta da corporação e a analise dos vestígios. O militar exemplificou que a situação da energia elétrica é um fator predominante assim como materiais combustíveis que estavam na galeria e não poderiam estar lá. Ele contou ainda que após a perícia, os bombeiros e a Defesa Civil irão produzir laudos independentes e o da corporação tem um prazo de 30 dias para ser finalizado.SeguroSchmaltz contou quer até o momento, os lojistas têm conhecimento que a galeria possui seguro patrimonial ou estrutural. Ele explicou ainda que alguns empresários possuem seguro interno da loja e da mercadoria. “Tudo vai depender do laudo pericial e de tudo o que aconteceu para que sejam acionados os seguros”, pontou.