A Polícia Civil (PC) ouviu nesta terça-feira (12) duas testemunhas do caso do técnico de ar-condicionado, Mateus Batista Rodrigues, de 22 anos, baleado pelo guarda civil Rodrigo Fernandes, de 33 anos, no Jardim Novo, em Goiânia no último dia 6. De acordo com a delegada Simelle Lemes Santana, uma das testemunhas é um amigo e vizinho do guarda civil, que também estava no local quando o caso aconteceu, e confirmou a versão do agente de que o disparo foi acidental. O homem, que não teve a idade, nem a identidade divulgada, esteve na delegacia pela manhã.A outra testemunha é outro homem que diz ter socorrido Mateus após o jovem ser atingido pelo disparo. Ele falou pela manhã e, segundo a delegada, "não acrescentou nenhum fato novo". Ainda segundo a delegada, é aguardada a alta hospitalar da vítima para colher depoimento dela e concluir as investigações.Sobre o estado de saúde de Mateus, o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) informou, em nota, nesta terça-feira que ele foi submetido a um procedimento cirúrgico na tarde de segunda-feira (11) para nova drenagem torácica. Na ocasião foi retirado projétil balístico que foi entregue à PC. Ainda de acordo com o comunicado do Hugo, o paciente encontra-se internado em um leito de enfermaria, estável, orientado e consciente.O casoMateus Batista foi atingido por um disparo de arma de fogo enquanto instalava um aparelho de ar-condicionado. O tiro acertou suas costas, perfurou um dos pulmões e a bala ficou alojada em seu corpo.