Visando evitar a venda de uma área pertencente à União na Avenida 136, no Setor Sul, em Goiânia, a Associação Pró Setor Sul (Aprosul) pediu a suspensão da licitação do local, que está marcada para acontecer no dia 18 de fevereiro. De acordo com o grupo, o terreno, situado ao lado do Clube de Engenharia, deve ser preservado, uma vez que ali “estão nascentes de águas vitais para a cidade, como o Córrego dos Buritis”. Segundo a Aprosul, um parecer técnico realizado pela Agência Municipal do Meio Ambiente de Goiânia (AMMA) no dia 18 de janeiro, atestou que uma das principais nascentes do córrego, que abastece o Lago do Bosque dos Buritis e o Lago das Rosas, está situada no local. No requerimento enviado para a o Ministério da Economia e para a Superintendência de Patrimônio da União em Goiás (SPU-G0), a Associação afirma ser “temerário qualquer obra ou construção que coloque em risco a extinção irreversível desses bens da Capital e dos goianienses”.A área é uma das três colocadas à venda pela União em Goiás no mês de fevereiro. As outras estão localizadas em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF) e em Rio Quente, no Sul goiano. O terreno na capital, porém, é o mais caro, com valor estimado em R$ 15,7 milhões. A expectativa é de um grande interesse por parte de empresas do mercado imobiliário, por se tratar de uma região muito valorizada e com o metro quadrado mais caro da cidade.