Em meio à crise econômica e pandemia, frota de veículos cresce 20% em GoiásGoiás teve aumento de 20% na frota de veículos nos últimos seis anos. Dados do Mova-se Fórum de Mobilidade mostram que, além da capital, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Itumbiara estão entre as que mais tiveram aumento de meios de transporte motorizados nas ruas mesmo com a crise econômica e a pandemia da Covid-19. Os números, segundo especialistas, refletem um lado positivo, que é o aumento da capacidade econômica, mas também pode ser um problema caso este aumento não venha acompanhado de planejamento para atender às necessidades de mobilidade.O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO)informou que, só em 2021, o aumento da frota no estado foi de 3,5%, passando de 4,17 milhões de veículos para 4,23 milhões. Se comparado ao apurado em 2015, quando a frota era de 3,58 milhões, o crescimento é de 20,6%. Os números do órgão mostram, então, que mais 738.971 automóveis e motocicletas passaram a rodar pelos 246 municípios neste período. Entre 2020 e 2021, o crescimento da frota na capital foi menor, 1,88%. Em Goiânia, foram registrados 23.582 veículos no ano passado. Mas se a comparação for com o ano de 2015, o aumento foi de 10%, quando salta de 1,15 milhão para 1,27 milhão.Demora na análise de imóveis coloca patrimônio do Centro de Goiânia em riscoA criação das áreas do bens tombados e seus entornos no projeto de lei 023/2019, que atualiza o Plano Diretor de Goiânia (PDG), não é suficiente para a garantir a preservação do patrimônio histórico e cultural na Região Central da cidade. Isso porque há uma defasagem na análise dos imóveis que possuem características a serem preservadas e o seu tombamento de fato.Na região do antigo Bairro Popular, localizado no Setor Central, entre as avenidas Independência e Paranaíba, há pelo menos 91 imóveis que fazem parte da relação ainda a ser analisada. No entanto, no novo PDG, a área permanece como adensável, facilitando novas construções na região e, por consequência, a venda ou descaracterização das residências.O POPULAR traz durante toda essa semana um resumo de como as mudanças do novo PDG vão atingir cada uma das sete regiões de Goiânia, a começar pela Região Central, em que o diagnóstico para o projeto, entre 2017 e 2018, buscava um aumento no número de moradores e a consolidação da região como de uso misto, entre as residências e os comércios e serviços.105 municípios em Goiás devem ter repasse menor de ICMSEm Goiás, 105 dos 246 municípios devem registrar menor repasse de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), após sofrerem queda no Índice de Participação dos Municípios (IPM) para o exercício de 2022. Os dados são de levantamento publicado pela Secretaria de Estado da Economia.Com isso, há expectativa de que esses prefeitos enfrentem maior dificuldade para aplicar recursos em investimentos em suas cidades. O repasse de ICMS (imposto arrecadado pelo estado) é a principal fonte de receita principalmente para municípios de pequeno porte.O IPM é o índice que aponta a distribuição do ICMS aos municípios e é calculado anualmente pelo Conselho Deliberativo dos Índices dos Municípios (Coíncide), ligado à Secretaria da Economia. De acordo com a Constituição Federal, os municípios têm direito a 25% do ICMS arrecadado pelo estado.