*Atualizada em 08/01 às 15h42Uma babá e o marido dela são suspeitos de estuprarem uma bebê de 1 anos 8 meses após a mãe notar ferimentos nas partes íntimas da criança, tiveram a prisão mantida pela Justiça após passarem por audiência de custódia neste domingo (1º), em Goiânia.A informação foi repassada pela defesa do casal, que informou que não irá se posicionar diante do caso.Os dois foram presos em flagrante na sexta-feira, 30 de dezembro. A mãe da bebê contou que a babá levou a menina para a casa dela sem autorização e, quando foi buscar a filha, a menina a agarrou fortemente, como se estivesse com medo. Um laudo apontou “presença de lesão compatível com ato libidinoso”.Leia também: - Carro com oito pessoas sai da pista e capota na BR-040, em Luziânia- Acidente deixa dois mortos e um ferido na GO-319, em Quirinópolis- Servidor público morre após bater moto em reboque estacionado, em GoiâniaNa data de prisão, a delegada Adriana Fernandes explicou que não há dúvidas da existência do crime e que a Polícia Civil pediria à Justiça que mantivesse a prisão dos dois.“O homem não disse nada. A mulher disse que foi dormir com a bebê na cama não viu nada, acordou com ela chorando pedindo para mamar. As lesões são muito graves e notórias”, disse a delegada Adriana Fernandes.Denúncia da mãeA mãe da menina contou que, na quinta-feira (29), recebeu a notícia de que a sogra, que tinha problema de saúde, tinha entrado em coma em casa e foi à casa dela junto com o marido. A babá, então, ficou cuidando da bebê e na companhia mais velha do casal, de 18 anos.Ao retornar para casa, viu que nem a filha mais nova e nem a babá estavam lá. A filha mais velha, então, disse que as duas estavam na casa da suspeita e achou que a mãe tinha sido avisada.“Quando eu peguei minha filha, vi que ela estava com um machucado na testa e ela me abraçou como se tivesse pedindo ajuda. A babá falou que a marca era picada de pernilongo"."Cheguei em casa e fui trocar a fralda, ela fechou as perninhas e começou a chorar. Quando eu abri, vi que estava muito vermelho, muito machucado”, contou a mãe.Ao perceber os ferimentos, a mãe levou a filha a uma unidade de saúde. Os médicos confirmaram que as lesões tinham característica de abuso sexual e orientaram que ela fosse ao Instituto Médico Legal (IML).O laudo aponta na conclusão que “não houve conjunção carnal”, mas afirma a “presença de lesão de origem traumática compatível com ato libidinoso”. Policiais civis foram chamados e foram a endereços ligados aos suspeitos. Os dois foram presos em flagrante.