Bolsonaristas foram às redes sociais criticar os patrocinadores do Minas Tênis Clube, que influenciaram na demissão do jogador de vôlei Maurício Souza – acusado de homofobia. Em 12 de outubro, o atleta criticou uma revista da DC que retratava o filho do Super-homem como um personagem bissexual.Tanto a Fiat quanto a Gerdau publicaram notas condenando a atitude de Maurício. Na quarta-feira (27), a pressão se tornou insustentável e ele foi demitido.A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou que pretende nunca mais comprar um carro na Fiat. A congressista fez a afirmação ao compartilhar o anúncio oficial da empresa criticando as declarações de Maurício. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) lembrou o salto no número de seguidores que Maurício teve depois das acusações de homofobia. O filho do presidente escreveu que, se somar os seguidores da Fiat e da Gerdau, o jogador tem mais números.Além de integrantes do governo, apoiadores também manifestaram descontentamento nas redes sociais. Muitos afirmaram que a empresa entrou em uma “lógica lacradora”.O casoEm 12 de outubro, Maurício Souza compartilhou no Instagram a notícia de que o atual Superman, o personagem Jonathan Kent, é bissexual. Comentou: “Ah, é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar…”.Maurício é apoiador declarado de Bolsonaro. Ele intensificou suas postagens alinhadas ao bolsonarismo depois de ter sido acusado de homofobia.O atleta fez duas lives sobre o assunto. Depois da demissão, fez um vídeo lamentando a pressão dos patrocinadores. Na 5ª feira (28.out.2021), postou uma provocação: uma foto do Super-homem beijando a Mulher Maravilha.