As equipes de resgate que seguem em busca do último desaparecido no naufrágio de um barco-hotel no Rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul, consideram mínimas as chances de encontrá-lo com vida. A avaliação é da sargento Geísa, que lidera as operações no acidente que tem seis mortes confirmadas. Em entrevista ao POPULAR, Geísa destaca que são vários os fatores que têm atrapalhado as buscas. Por já terem se passado quase 24 horas desde que a embarcação naufragou durante uma tempestade, as chances de encontrar o último desaparecido vivo estão ficando remotas. “As águas do rio são muito turvas. A correnteza dificulta o trabalho dos mergulhadores”, cita a sargento sobre as dificuldades. Além do Corpo de Bombeiros, uma equipe da Marinha está no local. Só entre os bombeiros, 13 são mergulhadores.Ainda segundo Geísa, uma das possibilidades é que o desaparecido esteja dentro do barco naufragado. A verificação dessa hipótese, porém, tem dificuldade adicional. “O barco tem configuração de casa, é um labirinto”, diz a sargento. “Todas as hipóteses estão sendo consideradas, então as equipes estão divididas entre o barco e o restante do rio. Pelo tempo é praticamente impossível encontrar a vítima com vida, mas são tantas situações improváveis que não podemos descartar”, acrescenta Geísa.Leia também:Naufrágio de barco no Mato Grosso do Sul faz cinco vítimas da mesma família de Rio VerdeDe avião, familiares de vítimas de naufrágio viajam de Rio Verde para CorumbáPrefeitura decreta luto oficial por 3 dias em Rio Verde, em homenagem a vítimas de naufrágio no MSBombeiros consideram mínimas as chances de encontrar último desaparecido em naufrágio com vidaNaufrágio no Pantanal: líder de operação revela detalhes da operaçãoNaufrágio no Pantanal: veja fotos da operação de resgateImagens impressionantes mostram chegada da tempestade de areia em Mato Grosso do Sul