Com 15 minutos de atraso, teve início na manhã desta segunda-feira (31), a audiência pública para debater a atualização do Plano Diretor de Goiânia (PDG). A ação acontece 25 dias após a aprovação do relatório final na Comissão Mista da Câmara Municipal. O debate, coordenado pelo vereador Anselmo Pereira (MDB), teve início com a relatora e vereadora Sabrina Garcez (PSD) fazendo a leitura de um resumo de toda a tramitação, que durou mais de 30 minutos.Participam da audiência e integram a mesa os técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplanh) Eliany Coutinho e Jonas Henrique, o arquiteto Paulo Renato Alves, que atuou pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico do Centro-Oeste (ITCO ) em 2020, e o advogado Rodrigo Costa.Até por volta das 9h40, oito vereadores estavam presentes em plenário. Já as galerias da casa estão cheias e com faixas contra o aumento do IPTU, pedidos de mudança e também para a aprovação do Plano Diretor.Leia também:&nbsp;-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/coluna-giro-1.145054/iptu-base-eleva-tom-contra-arthur-e-pede-revoga%C3%A7%C3%A3o-1.2395077" target="_blank">IPTU: base eleva tom contra Arthur e pede revogação</a>- <a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/vota%C3%A7%C3%A3o-do-plano-diretor-de-goi%C3%A2nia-depende-de-clima-na-c%C3%A2mara-1.2395066" target="_blank">Votação do Plano Diretor de Goiânia depende de clima na Câmara</a><div attr-cid="policy:1.2395208" attr-version="policy:1.2395208" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2395208" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2395208', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2395208">Imagem (1.2395208)</a></div>

Com galerias cheias, audiência pública discute Plano Diretor de Goiânia

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A Câmara Municipal de Goiânia cancelou, nesta quarta-feira (7), a audiência pública&nbsp;proposta pelo vereador Fabrício Rosa (PT) sobre saúde de crianças e adolescentes transsexuais intitulada "Cuidas com Respeito", prevista para ocorrer no Auditório Carlos Eurico. O cancelamento foi feito após requerimento do vereador Igor Franco (MDB), líder do prefeito Sandro Mabel (UB), que justificou que ele e outros vereadores "não concordam com a propositura" do petista. O assunto gerou embates durante a sessão ordinária.&nbsp;

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Em seu discurso, Rosa defendeu a necessidade da discussão por se tratar de um pedido das mães e pais de crianças e adolescentes trans de Goiânia. “As mesmas pessoas que tentam impedir que o assunto seja discutido, são aquelas que incentivam diariamente a violência contra a comunidade LGBTQIA+. Impedir a audiência pública é tentar fingir que essas pessoas não existem, mas as crianças e adolescentes trans existem, precisam ser notados e assistidos&nbsp; pelas políticas públicas de nossa cidade”, declarou o petista.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-trans-conquista-direito-de-usar-farda-masculina-em-colegio-militar-de-goias-1.3260783" target="_blank">Adolescente trans conquista direito de usar farda masculina em colégio militar de Goiás</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/tifanny-primeira-mulher-trans-campe-da-superliga-de-volei-comecou-a-carreira-em-goiania-1.3259150" target="_blank">Tifanny, primeira mulher trans campeã da Superliga de vôlei, começou a carreira em Goiânia</a> 
 
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Ao POPULAR, Franco afirmou que o tema é "impertinente" para ser tratado na Câmara. "Acho ridículo a proposta para discutir proposta de crianças trans. Criança é criança. Tem que viver a infância. Brincar e divertir. (Eles) estão preocupados com algo que querem imprimir nas nossas crianças. Esse tema é impertinente e incabível", disse o emedebista.

"Não tenho nada contra o Fabrício. Sempre tratei ele com respeito. Mas eu, enquanto conservador, cristão, princípios, não tenho condições de permitir esse debate na Câmara. Tenho amigos gays, lésbicas, mas entrar dentro de questões infantis, simplesmente não tenho condições de corroborar."&nbsp;

Os vereadores Sargento Novandir (MDB), Thialu Guiotti (Avante), Coronel Urzêda (PL), Isaías Ribeiro (Republicanos) e Sanches da Federal (PP) também se manifestaram&nbsp; contra a realização da audiência pública. Entretanto, Juarez Lopes (PDT) se posicionou a favor da realização da audiência pública e declarou que aqueles que são contrários ao tema "devem participar e se manifestar, já que a discussão é voltada para os pais e mães de crianças e adolescentes trans".

Aava Santiago (PSDB), por sua vez, lembrou que aqueles que se manifestaram contra a audiência pública são os mesmos que não se importam com fechamento de CMEI, o que evidencia a hipocrisia dos ditos “defensores das crianças”. Durante discurso de Novandir sobre o caso, nesta quarta, Rosa e seu marido, Bruno Revolta, se beijaram em plenário em ato de "protesto", segundo o petista, contra as "posturas transfóbicas e homofóbicas dos parlamentares".

A audiência pública havia sido aprovada na terça-feira (6), por 11 votos a 9. Apesar do cancelamento, que teve votos contrários de Rosa, Aava, Rose Cruvinel (UB) e Edward Madureira (PT), a assessoria de Rosa informou que a audiência pública foi mantida e transferida para as 19h desta quarta na Praça do Trabalhador, em frente ao edifício da Câmara de Goiânia. Até o fechamento desta edição, no entanto, diante das fortes chuvas no fim de tarde desta quarta, aliados do petista não confirmaram a audiência, mas disseram que aconteceria "mesmo debaixo de chuva".

A assessoria jurídica de Rosa disse que estuda as medidas cabíveis contra as "manifestações transfóbicas" feitas em plenário durante a manhã desta quarta, inclusive para "questionar a tentativa de impedir o debate público a respeito do tema". Em nota divulgada à imprensa, Rosa criticou a postura de colegas que, "sob o discurso de proteger a infância, silenciam diante de ataques reais à educação infantil e às crianças trans em Goiânia".&nbsp;

Vereadores cancelam audiência pública sobre saúde de crianças trans

Política

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Matéria - Política

Câmara de Goiânia

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizará nesta terça-feira (11), às 14 horas, uma audiência pública híbrida para debater a denúncia de que médicos estão com salários atrasados supostas irregularidades no Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). Ao&nbsp;POPULAR, o presidente da Comissão de Saúde da Alego, deputado Gustavo Sebba (PSDB), disse que houve centenas de denúncia de médicos que alegam estar há mais de quatro meses sem receber os honorários e que não há transparência do que está sendo pago a eles desde a troca da empresa de faturamento.&nbsp;

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O evento será realizado no Auditório 2 da Alego, em Goiânia, e transmitido ao vivo pelo YouTube no&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/channel/UC62tBsh6awMUD5cyBrjvr8Q" target="_blank">canal TV Assembleia Goiás</a>. A programação contará com a participação de especialistas e representantes de entidades da saúde, incluindo a presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Francine Leão, o presidente da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), Arthur Silveira Miranda, e do presidente do Ipasgo, Vinícius de Cecílio Luz.&nbsp;

O Sistema Facplan foi implementado em agosto de 2024. Na época, o Ipasgo emitiu um documento para os prestadores “com o objetivo de unificar e facilitar o acesso às informações relacionadas à migração”.&nbsp;

O deputado Gustavo Sebba&nbsp;afirmou que desde a troca da empresa de faturamento, recebeu centenas de denúncias de médicos dizendo que há procedimentos que não foram pagos e que ainda falta transparência do que eles estão recebendo.

“O Ipasgo alega que está pagando o que seriam honorários do médico para os hospitais, mas ele não tem uma planilha de estratificação disso sobre o que é do hospital e o que é do médico. O hospital também não sabe. Tem várias glosas [procedimentos feitos, mas não recebidos] que não têm a justificativa, simplesmente ‘glosaram’ o procedimento médico, e o médico não recebe. [...] Tem médicos que já estão há quatro meses sem receber”, disse o deputado.

<h2>Respostas</h2>

O Simego informou, em nota, que considera essa situação “inaceitável” e exige uma solução imediata. Segundo o sindicato, há um movimento de paralisação dos médicos desde o dia 27 de janeiro, mas já está adotando as medidas cabíveis para “cobrar das autoridades e dos responsáveis o pagamento imediato dos valores em atraso e garantir que essa situação não se repita”&nbsp;(veja a nota completa no final).&nbsp;

Sobre o assunto, o Ipasgo reconheceu &nbsp;que houve problemas pontuais no pagamento de prestadores em decorrência do processo de migração de sistemas. Contudo, afirmou que não procede que os médicos estariam há meses sem receber. Segundo o instituto,&nbsp;entre setembro e dezembro de 2024, quase 3,3 mil prestadores do Ipasgo Saúde receberam mais de R$ 755,64 milhões. "Neste total, estão incluídos R$ 71,7 milhões destinados a 2.601 prestadores pessoa física - médicos e demais fornecedores"&nbsp;(veja a nota completa no final).

O Grupo Fácil, que administra o sistema Facplan e está responsável pelo faturamento do Ipasgo considerou, em nota, que as mudanças são de "alta complexidade" e que a integração do Ipasgo à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) demandou "alterações significativas em todo o processo de faturamento dos prestadores".&nbsp;Acrescentou que está trabalhando junto ao Ipasgo com a "identificação clara e precisa dos valores a serem repassados a terceiros, como médicos e demais fornecedores"&nbsp;(veja a nota completa no final).

O POPULAR&nbsp;entrou em contato com a Associação Médica de Goiás (AMG), mas não houve retorno até a publicação dessa reportagem.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://az.opopular.com.br/cidades/justica-rejeita-denuncia-da-operac-o-metastase-1.3016637" target="_blank">Justiça rejeita denúncia da Operação Metástase</a> 
<a href="https://az.opopular.com.br/cidades/operac-o-metastase-justica-mantem-decis-o-que-rejeita-denuncia-contra-ipasgo-e-ingoh-por-supostos-desvios-1.3217750#state=bd71d502-3b0e-4a17-8d64-c14e8b286204&amp;session_state=1f9314fa-ea23-4019-9425-160c6209ff0c&amp;code=376f6ce6-f6c2-4245-8c0f-d6289b8cec00.1f9314fa-ea23-4019-9425-160c6209ff0c.b9b3328a-640e-4deb-9f63-4c9096be6cf7" target="_blank">Operação Metástase: Justiça mantém decisão que rejeita denúncia contra Ipasgo e Ingoh por supostos desvios</a> 
<a href="https://az.opopular.com.br/cidades/ipasgo-prop-e-novo-plano-de-saude-com-cobranca-por-idade-1.3187649" target="_blank">Ipasgo propõe novo plano de saúde com cobrança por idade</a></div>

<h2>Denúncias&nbsp;</h2>

Ao&nbsp;POPULAR, a ginecologista e obstetra Lara Roberta Marques, que representa o grupo dos médicos credenciados ao Ipasgo, disse que são cerca de 600 profissionais que estão há mais de seis meses com os pagamentos irregulares. Segundo ela, isso faz com que eles sejam tributados três vezes pelos procedimentos.&nbsp;

<cite>Queremos receber o ano passado. Já estamos sem demonstrativo, ou seja, não sabemos o que estamos recebendo. Eles também não conseguem auditar os meses de julho, agosto e setembro. Ninguém sabe quais glosas [procedimentos feitos e ainda não pagos] estamos sem receber. Nesses meses, eles pagaram por média de produção, ou seja, fizeram uma média e pagaram. Outubro e novembro e dezembro ainda sem procedimento. Pagaram só consulta”, relatou a médica.</cite>

Sobre&nbsp;o número de glosas, o plano de saúde disse que o aumento ocorre devido ao "aprimoramento nas análises das contas médicas", mas que os prestadores podem, via sistema, ingressar com recurso de glosa, por meio do qual é possível apresentar comprovações e solicitar revisão.

Conforme o documento enviado pelo grupo ao&nbsp;POPULAR, o novo sistema de faturamento não diferencia corretamente pessoas físicas e jurídicas, o que resulta no “repasse indevido de honorários médicos aos hospitais sem aviso prévio, fazendo com que os médicos recebam através dessas instituições”. Isso, segundo eles, leva a uma tributação tripla e “ao trabalho contínuo sem reajustes nos valores de consultas e procedimentos”.&nbsp;

<cite>Ao repassar nossos honorários para hospital somos tributados três vezes. O Ipasgo via hospital, o hospital para gente [médicos] e no final do ano”, disse a representante dos médicos credenciados.&nbsp;</cite>

Além disso, o grupo dos profissionais ligados ao Ipasgo pede:&nbsp;&nbsp;

<ul>
	<li>Data fixa para pagamento;&nbsp;&nbsp;</li>
	<li>Tabela de Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) atualizada;&nbsp;&nbsp;</li>
	<li>Realização de pagamentos simultâneos para honorários de consultas, cirurgias e procedimentos, consolidados em um único demonstrativo;&nbsp;&nbsp;</li>
	<li>Cobrança de diferença de acomodação e honorários de instrumentação cirúrgica; e&nbsp;&nbsp;</li>
	<li>Adicional noturno para procedimentos e exigência de identificação dos auditores responsáveis pela liberação de guias.&nbsp;</li>
</ul>

Em relação ao reajuste dos valores,&nbsp;o Ipasgo informou que houve recomposição de preços em agosto de 2022. Segundo o plano de saúde, essa nova tabela representou um incremento de R$ 200,8 milhões por ano nas despesas assistenciais do Ipasgo Saúde.&nbsp;

<h2>Pacientes com câncer sem medicação</h2>

A médica ainda afirmou que o Ipasgo está&nbsp;deixando os pacientes que fazem tratamento para câncer sem medicação: "Isso interfere direitamento no prognóstico do paciente".

Sobre isso, o Ipasgo disse em nota que iniciou, no dia 9 de dezembro, a atualização dos pacientes que necessitam dos medicamentos oncológicos, que devem receber os remédios em casa&nbsp;(veja a nota completa no final).

"O delivery de medicamentos atende 1.784 beneficiários que atualizaram os cadastros junto à instituição. Destes, 1.425 já receberam o medicamento em casa pela primeira vez, pois janeiro foi efetivamente o primeiro mês de distribuição", informou o Ipasgo.

<h2>Nota completa do Ipasgo</h2>

Pagamentos

Não é verdade que a rede credenciada está há meses sem receber pelos serviços prestados. Tanto, que entre setembro e dezembro de 2024, quase 3,3 mil prestadores do Ipasgo Saúde receberam mais de R$ 755,64 milhões. Neste total, estão incluídos R$ 71,7 milhões destinados a 2.601 prestadores pessoa física (médicos e demais fornecedores).&nbsp;

Outro fato que refuta as alegações sobre falta de pagamento é que, em 2025, já foram realizados R$ 190,72 milhões em pagamentos a prestadores, sendo R$ 23,74 milhões para prestadores pessoas físicas e R$ 166,98 milhões para prestadores pessoa jurídica (como hospitais) - efetuados dentro do prazo contratual, segundo o qual os pagamentos devem ocorrer em 60 dias após a apresentação da fatura.&nbsp;

Desse montante, R$ 6,31 milhões foram pagos no último dia 31, após reprocessamento das contas, referentes a honorários médicos que anteriormente haviam sido repassados aos hospitais. Os demonstrativos desses pagamentos estão disponibilizados no Portal do Prestador.

O Ipasgo Saúde reconhece que, em decorrência do processo de migração de sistemas, houve problemas pontuais no pagamento de prestadores, mas que nunca atingiram toda a rede credenciada. Casos excepcionais e, eventualmente, remanescentes estão sendo tratados para que sejam resolvidos de forma definitiva.

Sobre o número de glosas, o plano de saúde esclarece que o aumento reflete o aprimoramento nas análises das contas médicas, mas que os prestadores podem, via sistema, ingressar com recurso de glosa, por meio do qual é possível apresentar comprovações e solicitar revisão.

Outro fato que contradiz as alegações diz respeito à tabela de remuneração da rede credenciada, visto que houve recomposição de preços em agosto de 2022, ou seja, há pouco mais de dois anos. Essa nova tabela representou um incremento de R$ 200,8 milhões por ano nas despesas assistenciais do Ipasgo Saúde. Apesar desse fato, o Ipasgo Saúde entende a necessidade de atualizar a remuneração. A instituição está aberta ao diálogo com as categorias para avaliar possíveis ajustes, sempre considerando a viabilidade financeira e a sustentabilidade do sistema.

Por fim, o Ipasgo Saúde reitera que trabalha diuturnamente para superar as dificuldades operacionais ocasionadas pela adoção de um sistema adequado às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e que todos seus esforços tem objetivo de garantir atendimento pleno à rede e aos beneficiários.

Medicamentos oncológicos

O Ipasgo Saúde esclarece que o delivery de medicamentos oncológicos orais faz parte do recém-criado Programa de Atenção Farmacêutica, cujo objetivo é levar mais conforto aos pacientes em tratamento de câncer. Por meio dele, os beneficiários, mediante recadastramento prévio, recebem medicações de alto custo em casa, sem qualquer cobrança, tanto pelo remédio quanto pelo serviço de entrega, um grande diferencial do plano de saúde.&nbsp;

A atualização de dados, necessária para recebimento do medicamento, começou no dia 09 de dezembro de 2024 e segue sendo realizada por meio do site www.ipasgo.go.gov.br. Até agora, o delivery de medicamentos atende 1.784 beneficiários que atualizaram os cadastros junto à instituição. Destes, 1.425 já receberam o medicamento em casa pela primeira vez, pois janeiro foi efetivamente o primeiro mês de distribuição. Neste momento, os medicamentos de 336 pacientes estão em trânsito, com previsão de entrega até o final desta semana, portanto, dentro do prazo previsto.&nbsp;

No primeiro mês de distribuição, dificuldades, como contato telefônico com o beneficiário e recusa de fornecimento de dados por medo de golpe, afetaram a logística, mas se trataram de casos excepcionais. Tanto, que o Ipasgo Saúde recebeu somente 30 (ou seja, 1,68%) questionamentos de pacientes atendidos, todos já devidamente solucionados e que serviram de base para revisão e aperfeiçoamento dos protocolos adotados pela empresa responsável pelo fornecimento das medicações.&nbsp;

Atualmente, sem exceção, os beneficiários aptos a participar do programa recebem os remédios em até 5 dias, caso residam na Capital, ou em até 7 dias, caso vivam no interior.

<h2>Nota completa do Simego&nbsp;</h2>

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) manifesta sua preocupação diante do não pagamento dos honorários dos médicos credenciados ao Ipasgo. Os profissionais iniciaram um movimento paredista no dia 27 de janeiro na busca de soluções para os problemas enfrentados pela categoria.&nbsp;&nbsp;

A falta de pagamento compromete não apenas os direitos trabalhistas dos profissionais da saúde, mas também a continuidade e a qualidade da assistência médica prestada aos usuários do Ipasgo. O SIMEGO considera essa situação inaceitável e exige uma solução imediata.&nbsp;

O sindicato já está adotando as medidas cabíveis para cobrar das autoridades e dos responsáveis o pagamento imediato dos valores em atraso e garantir que essa situação não se repita.&nbsp;

Reafirmamos nosso compromisso com a defesa dos médicos e da saúde pública de qualidade e seguimos acompanhando o caso de perto, tomando todas as providências necessárias para assegurar o respeito e a valorização desses profissionais essenciais.&nbsp;

Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO)&nbsp;

<h2>Nota completa do Grupo Fácil</h2>

O Grupo Fácil esclarece que este é um projeto de alta complexidade, que envolve diversos desafios decorrentes de uma mudança cultural enraizada há mais de 60 anos. A integração do Ipasgo à ANS demandou alterações significativas em todo o processo de faturamento dos prestadores.

Atualmente, estamos trabalhando em conjunto com o Ipasgo para oferecer suporte aos prestadores no envio dos arquivos conforme o padrão ANS (TISS), garantindo a identificação clara e precisa dos valores a serem repassados a terceiros, como médicos e demais fornecedores.

Em relação aos meses de outubro, novembro e dezembro, o Grupo Fácil e o Ipasgo promoveram ajustes nos arquivos enviados pelos hospitais, possibilitando a liberação dos pagamentos aos terceiros na semana passada, acompanhados dos respectivos demonstrativos disponíveis no portal. O mesmo procedimento está sendo aplicado aos arquivos de janeiro e continuará sendo adotado até que o processo esteja completamente adequado.

Audiência pública discute denúncias de salários atrasados de médicos que atendem o Ipasgo; saiba como acompanhar

DEBATE NA ALEGO

Goiânia enfrenta, como muitas outras cidades brasileiras, os impactos de um crescimento urbano intenso associado às mudanças climáticas e à falta de planejamento para o enfrentamento dessa realidade. As enchentes que transformam ruas em rios e afetam a rotina de milhares de pessoas são reflexo das mudanças climáticas e do legado das decisões urbanísticas que priorizaram a expansão, o adensamento e a ocupação da cidade sem considerar os aspectos sustentáveis.

A aprovação do Plano Diretor de 2022 trouxe avanços importantes, mas também deixou lacunas que precisam ser debatidas. Entre elas, a regularização e ocupação de áreas marginais aos córregos, a apresentação de um mapa ambiental da cidade desatualizado, com nascentes ausentes e percursos dos corpos hídricos incompletos, e a exclusão da cota de inundação no cálculo das Áreas de Preservação Permanente (APPs), além do incentivo à urbanização de áreas rurais.

Bairros como o Setor Sul, historicamente consolidados, agora sofrem ainda mais com os efeitos do adensamento urbano de áreas vizinhas, que alteram significativamente a drenagem natural e agravam o risco de enchentes. Essas questões colocam em pauta o desafio de como equilibrar o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental.

O cenário atual é o resultado de um processo longo e complexo. A impermeabilização do solo, a redução das áreas verdes e a canalização de córregos como o Botafogo, que deveria funcionar como um sistema natural de drenagem, contribuíram para os problemas que vemos hoje. Não se trata de culpar exclusivamente as administrações públicas, mas de reconhecer que as escolhas feitas por décadas, muitas vezes, ignoraram a capacidade do meio ambiente de suportar essas transformações.

Há, no entanto, uma oportunidade de reverter esse quadro com soluções como a estruturação e aprovação do Plano Diretor de Drenagem Urbana, o aumento das APPs, o resguardo de várzeas e rios perenes e a implantação de corredores verdes. Outras ações são a ampliação das áreas permeáveis, a revisão das ocupações em áreas de risco e a proibição do rebaixamento do lençol freático. Além disso, são medidas necessárias a modernização da infraestrutura de drenagem, com o uso de pisos drenantes, e a reintegração de rios e córregos por meio da criação de parques lineares. Adotando essas e outras estratégias, Goiânia pode se tornar uma cidade mais resiliente às chuvas intensas e aos desafios climáticos.

É importante lembrar que as enchentes não são inevitáveis, mas sim reflexo das escolhas feitas até aqui. Como arquitetos, urbanistas, cidadãos e administração pública, cabe a nós a reflexão sobre como queremos planejar nosso futuro.

Goiânia se aproxima de seu centenário em 2033, e as escolhas feitas hoje serão fundamentais para determinar seu futuro, se será um modelo de equilíbrio entre crescimento urbano e sustentabilidade ou se terá que enfrentar desafios cada vez mais complexos.

&nbsp;

Simone Buiate Brandão é arquiteta e urbanista e presidente do CAU/GO

Como se planejar para enchentes

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Simone Buiate Brandão

A Lei Complementar nº 349, de 4 de março de 2022, o novo Plano Diretor de Goiânia, terá enorme influência na próxima gestão, a primeira que ocorrerá completamente sob a égide das novas normas, que preveem, por exemplo, mais áreas da cidade em que serão possíveis edificações e alterações na sistemática do desenvolvimento, mais regionalizado.

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Sandro Mabel (UB) afirma que já irá promover a revisão da lei, buscando atualizar as questões da expansão urbana e da ocupação dos vazios, e também agilizar a aprovação das legislações complementares previstas.&nbsp;Confira o que diz o candidato:&nbsp; (Fred Rodrigues não respondeu aos questionamentos)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/embate-entre-bolsonaro-e-caiado-e-esperado-nos-ultimos-dias-de-campanha-1.3189332" target="_blank">Embate entre Bolsonaro e Caiado é esperado nos últimos dias de campanha</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/direitismo-e-seu-reflexo-na-gest-o-em-goiania-1.3188464" target="_blank">Direitismo e seu reflexo na gestão em Goiânia</a></div>

Sandro Mabel

União Brasil

<img attr-cid="policy:1.3188463" attr-version="policy:1.3188463:1729215945" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3188463/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel

<h2>Possível expansão</h2>

Confio no novo adensamento previsto no Plano Diretor de Goiânia, que foi elaborado por uma equipe técnica e chancelado pela Câmara Municipal. Entretanto, ao assumir a Prefeitura, vamos avaliar estas delimitações e os vazios urbanos, de modo a garantir que as áreas estejam disponíveis e, em condições de infraestrutura, sistema viário, entre outros fatores. É importante as áreas estarem aptas para recepcionar esse adensamento e, de fato, promover o desenvolvimento da cidade. Vamos realizar essa revisão, conforme prevê o Estatuto da Cidade, que dá um prazo de dois anos para que o Plano Diretor vigente seja avaliado. Em 2025, teremos essa primeira análise e, dentro do que este estudo apresentar, faremos as atualizações.

<h2>Polos de desenvolvimento</h2>

Nossa meta é avançar nas vocações econômicas, oferecer emprego e renda próximo às residências dos trabalhadores. Um exemplo é a tríplice divisa entre Goiânia, Aparecida de Goiânia e Aragoiânia, onde vamos implantar um grande distrito industrial. Vamos fomentar o perfil econômico de cada localidade e constituir novos polos. Teremos nichos tecnológicos próximos às universidades e ao Hub Goiás; empresas de tratamento de resíduos dentro das margens de segurança do aterro sanitário; e, na antiga entrada do aeroporto, negócios aeroportuários. Daremos atenção também aos arranjos produtivos já instalados como o médico-hospitalar no Setor Aeroporto; moveleiro no Jardim Guanabara; agronegócio na Castelo Branco; vestuário na Região da 44, entre outros.&nbsp;&nbsp;

<h3>Leis complementares</h3>

O Plano Diretor só tem pleno funcionamento com a totalidade destas leis aprovadas. Por isso, nos primeiros seis meses de gestão, vamos reavaliar todas as propostas, e após esse processo, encaminhar todos os projetos de lei complementares ainda não aprovados para apreciação da Câmara Municipal e efetivação mais célere possível. Assim, vamos assegurar que este instrumento legal cumpra seu objetivo de dar mais qualidade de vida à população goianiense.&nbsp;

<h3>Fred Rodrigues</h3>

PL

<img attr-cid="policy:1.3188462" attr-version="policy:1.3188462:1729215943" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3188462/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Candidato a prefeito de Goiânia, Fred Rodrigues

A assessoria do candidato não deu retorno aos últimos contatos. Na seção anterior, havia informado que, devido à grande demanda na agenda, não seria possível responder aos questionamentos.

Novo Plano Diretor e a futura gestão em Goiânia

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