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Copa do Mundo faz Justiça adiantar júri do caso Valério Luiz

Julgamento foi transferido pelo risco de algumas testemunhas estarem em Catar acompanhando os jogos do Brasil. Vítima era da área do jornalismo esportivo.

Júri do caso Valério Luiz já foi adiado quatro vezes

Júri do caso Valério Luiz já foi adiado quatro vezes (Ton Paulo/O Popular)

Por causa da Copa do Mundo de futebol, a Justiça goiana antecipou em quase um mês o júri pelo assassinato do jornalista Valério Luiz de Oliveira, que após quatro adiamentos estava previsto para ocorrer no dia 5 de dezembro. Agora, o julgamento foi agendado para 7 de novembro.

O juiz Lourival Machado da Costa, responsável pelo júri, argumentou em seu despacho que o motivo do adiantamento é porque algumas das testemunhas arroladas pelas partes mantém relação com o esporte e com o jornalismo esportivo.

O magistrado lembro que a Copa do Mundo, que neste ano será no Catar, ocorre entre 21 de novembro e 18 de dezembro, e há possibilidade de algumas destas testemunhas estarem presencialmente acompanhando as partidas.

"Portanto, com o propósito de que não seja mais uma vez frustrada a sessão de julgamento do Tribunal do Júri, redesigno a sessão de julgamento (...) para a data de 7.11.22, às 8:30 horas", escreveu Lourival em sua decisão.

Como o júri tem previsão de durar três dias, provavelmente um jogo do Brasil seria durante o julgamento. Caso se classifique em primeiro na fase de grupos, a seleção jogará as oitavas de final no dia 5 e as quartas no dia 9. Se ficar em segundo, os jogos ocorrerão no dia 6 e 10.

O julgamento dos cinco réus acusados pela morte do jornalista foi adiado quatro vezes, a primeira por decisão do antigo juiz do caso, que pediu ao Tribunal de Justiça que primeiro reestruturasse o local onde aconteceria a sessão.

Depois, no dia 14 de março deste ano, por mudança na defesa de um dos réus, o empresário Maurício Borges Sampaio, apontado como mandante do crime. A terceira foi em 2 de maio, quando a nova defesa de Maurício abandonou o júri por não concordar com a presidência dele por Lourival.

O último adiamento se deu por causa de um jurado que quebrou o isolamento, levando à anulação da sessão iniciada em 13 de junho.

Leia também:

- Júri do caso Valério Luiz é dissolvido após jurado quebrar isolamento

- Caso Valério: Juiz manda investigar conduta de jurado que passou mal

Além de Sampaio, respondem pelo crime o sargento reformado da PM Ademá Figueredo Aguiar Filho, acusado de ser o autor dos disparos, o sargento da PM Djalma Gomes da Silva, o empresário Urbano de Carvalho Malta e o comerciante Marcus Vinícius Pereira Xavier.

Valério Luiz era cronista esportivo e foi morto aos 49 anos ao sair do trabalho em uma emissora de rádio no Setor Serrinha no dia 5 de julho de 2012.

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Ex-genro acusado de mandar matar pastor é julgado em Itumbiara

Crime ocorreu em dezembro de 2023. Acusado teria contratado menor para o assassinato

Paulo Célcio Pinheiro de Abreu, de 45 anos, foi assassinado a tiros quando chegava em casa em Itumbiara, em Goiás

Paulo Célcio Pinheiro de Abreu, de 45 anos, foi assassinado a tiros quando chegava em casa em Itumbiara, em Goiás (Reprodução/Redes Sociais)

O ex-genro acusado de mandar matar o pastor Paulo Célcio Pinheiro de Abreu, de 45 anos, é julgado nesta quinta-feira (24), no Salão do Júri do Fórum de Itumbiara, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil (PC), o réu é ex-namorado de uma das filhas da vítima e o crime teria sido motivado por vingança.

Conforme a defesa do réu, o julgamento começou às 9h e deve seguir ao longo da tarde desta quinta. Vinicius Silva é acusado de homicídio qualificado.

Nas redes sociais, uma das filhas da vítima, Elisa Natany, e outros familiares compartilharam notícias sobre o crime e pedem por justiça.

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Relembre o caso:

As investigações apontaram que o réu teria contratado um atirador por R$ 6 mil para matar toda a família que era contra o namoro dele com a filha do pastor. Um vídeo mostra quando a vítima é assassinada na porta de casa quando chegava do trabalho (assista abaixo).

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O ex-namorado da filha do pastor que, em razão do fim do seu relacionamento, tendo em vista que a família não apoiava esse relacionamento, resolveu contratar um menor oferecendo a ele R$ 6 mil para tirar a vida da família", explicou o delegado Felipe Sala, responsável pela investigação.

O crime ocorreu em 7 de dezembro de 2023. A investigação apontou que o adolescente que matou Paulo foi apreendido no dia seguinte ao crime. Segundo a PC, ele foi apreendido em flagrante em um ônibus fugindo para São Simão, com a arma de fogo usada no crime. O motorista de aplicativo que transportou o jovem na noite do assassianto e na manhã seguinte para a rodoviária também foi levado à delegacia, ouvido e liberado.

Já o ex-genro foi preso no dia 6 de fevereiro de 2024, em Uberlândia (MG), após determinação da Justiça. Na época, ele expressou surpresa com a prisão preventiva, reafirmou a inocência do cliente e destacou sua disponibilidade para prestar esclarecimentos à polícia. Apesar da falta de acesso integral às provas, o acusado permanece disposto a colaborar, segundo os advogados (leia nota na íntegra ao fim do texto).

Ameaças

Ainda conforme o delegado Felipe Sala, o acusado, após o fim do relacionamento, ligava para a ex ameaçando até tirar a própria vida.

Tinham diversos tipos de pressão psicológica. O rompimento desse relacionamento se deu muito em razão da família não dar o apoio ao casal. Ninguém gostava da relação dos dois. Justamente pelo fato de ser uma relação abusiva", detalhou.

Nota da defesa do suspeito na época da prisão

A defesa constituída do acusado manifesta surpresa com a decretação da sua prisão preventiva. Antemão, acreditamos na inocência do nosso cliente que, inclusive, na data de 01 de fevereiro de 2024, se colocou à disposição da autoridade policial para que prestasse seus esclarecimentos. Contudo, foi acordado às 06h da manhã com GIH cumprindo o decreto prisional.

Salientamos, que não tivemos acesso integral ao caderno probatório, não podendo nos manifestar acerca de supostas provas colhidas pela Polícia Civil. Mesmo com a prisão, o acusado segue à disposição para prestar a sua versão sobre os fatos.

Salientamos que paira sobre nosso ordenamento jurídico a presunção de inocência, que deve ser respeitada até o trânsito em julgado da sentença condenatória.

3SB Advogados Associados

Arnaldo Segatto,

Fidel Braga

Gabriel Santos

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PM é condenado a 12 anos de prisão pela morte de entregador em Itumbiara; vídeo

O acusado também foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 150 mil, por reparação de danos morais, aos herdeiros da vítima

O policial militar Roberval Crecêncio de Jesus foi condenado a 12 anos de prisão por matar o entregador Lucas Marcelino Botelho, após uma briga em Itumbiara, em março de 2024. O acusado também foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 150 mil, por reparação de danos morais, aos herdeiros da vítima. O julgamento teve a participação de júri popular e foi presidido pelo juiz Vinícius de Castro Borges.

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O POPULAR não localizou a defesa do policial até a última atualização desta reportagem.

Relembre o caso

Testemunhas registram momento que suspeito mata entregador em frente a uma distribuidora em Itumbiara (Reprodução/Redes Sociais)

Testemunhas registram momento que suspeito mata entregador em frente a uma distribuidora em Itumbiara (Reprodução/Redes Sociais)

Conforme noticiado pelo POPULAR , o caso aconteceu na madrugada do dia 13 de março de 2024, em frente a uma distribuidora, em Itumbiara. De acordo com o MPGO, o policial militar matou Lucas Marcelino mediante recurso que dificultou sua defesa, com emprego de meio que resultou perigo comum, ou seja, que poderia ter colocado a vida de outras pessoas em risco. A denúncia aponta, também, que Roberval Crecêncio ameaçou, com palavras, Wellington Mota Neto, que presenciou a situação.

No vídeo, é possível ver que o policial atira em Lucas Marcelino no momento em que eles estão se agredindo fisicamente. De acordo com o Ministério Público, Roberval estava fora de seu horário de trabalho e abordou um adolescente que conduzia uma motocicleta, dizendo que chamaria o guincho para apreender o veículo.

Segundo o MPGO, ao perceber a confusão entre o policial e o adolescente, a vítima resolveu retirar sua motocicleta do local. Quando Lucas se aproximou, Roberval puxou a moto, enquanto o rapaz, por sua vez, tentou empurrá-la, mesmo desligada, momento em que a moto caiu no chão.

De acordo com sentença do Tribunal de Justiça, a culpabilidade do acusado foi analisada de forma desfavorável, já que, na época dos fatos, o policial integrava os quadros da Corporação Militar, ostentando a condição de agente da segurança pública. De acordo com o TJ, a posição de policial militar pressupõe uma pessoa com maior discernimento e cautela para ter atitudes com prudência e respeito à integridade física de terceiros.

Na ocasião, a polícia militar se posicionou sobre o caso e informou que a corporação instaurou Regime Administrativo Disciplinar e o policial foi afastado de suas funções. Confira a nota completa ao final do texto.

Condenação

A sentença do juiz Vinícius de Castro apontou que o policial, mesmo fora de serviço, continua sujeito aos deveres funcionais, dentre eles, a observação do Procedimento Operacional Padrão (POP) da Polícia Militar de Goiás. Esse protocolo exige análise prévia e avaliação de risco antes de qualquer intervenção, inclusive por policiais de folga, o que não aconteceu no caso.

O juiz também apontou que as consequências não foram além das próprias do crime e o comportamento anterior da vítima não estimulou a prática do crime.

Confira a nota da Polícia Militar de Goiás

Policiais militares se deslocaram para o local do incidente onde encontraram um policial militar em seu horário de folga. Este informou que ao notar um motociclista realizando manobras perigosas, se envolveu em vias de fato com o condutor, resultando em um disparo acidental de arma de fogo efetuado pelo PM. Diante dos fatos, o militar foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e, posteriormente, à Corregedoria da Polícia Militar em Goiânia. A Corporação instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar e determinou o afastamento do policial de suas funções. A Polícia Militar de Goiás reafirma o compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.

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Acusados de matar empresário na porta de casa são condenados a mais de 14 anos de prisão

Eles foram julgados por júri popular em Goiânia pela morte de Brunno Baylão. Juiz decidiu que ambos vão aguardar recursos presos

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Os acusados de matar o empresário Brunno Baylão Lobo na porta da casa dele, em Goiânia, foram condenados a mais de 14 anos de prisão. Edgar Silva Primo e Henrique Pacheco de Almeida passaram por júri popular presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, na segunda-feira (14). Ao POPULAR , o advogado de Edgar Primo informou que recorreu da sentença nesta terça-feira (15).

A defesa de Edgar Silva Primo, informa que protocolou nesta manhã de terça-feira, petição de recurso de apelação. Entende a defesa que a decisão dos jurados, condenando-o à pena de 15 anos de reclusão, foi manifestamente contrária à prova dos autos e acima de tudo injusta".

O POPULAR entrou em contato com a defesa de Henrique Pacheco, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Edgar, que foi condenado por encomendar a morte do empresário, recebeu 15 anos de prisão. Condenado pela execusão do crime, Henrique, que também receberia o mesmo tempo de condenação, teve a pena diminuída pelo juiz em seis meses. Jesseir Coelho levou em consideração ele ter "confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime". Assim, o condenado cumprirá 14 anos e seis meses de prisão.

De acordo com a sentença, os dois ficarão detidos em regime inicialmente fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Embora caiba recursos, Jesseir Coelho determinou que Edgar Silva Primo e Henrique Pacheco irão aguardar o trânsito do processo presos.

Edgar Silva Primo e Henrique Pacheco foram condenados pelo assassinato do empresário Brunno Baylão, em 2024. De acordo com a investigação, Edgar tinha uma dívida de R$ 320 mil com a vítima e, por não conseguir pagar, decidiu matá-lo.

Um vídeo de câmeras de segurança mostra o momento em que o empresário sai à rua e é atingido pelos disparos na porta de casa. Na sequência, o atirador foge do local em uma moto (assista abaixo).

Antes do julgamento, a família de Brunno cobrou por justiça. Em entrevista ao POPULAR , a irmã dele, Roberta Baylão, contou

A sensação é péssima de reviver todo este sofrimento e frente a frente com estes monstros é muita tristeza, mas estamos confiantes que a justiça dos homens e a de Deus será feita", afirmou Roberta Baylão, irmã de Brunno, em entrevista ao POPULAR .

Empresário Brunno Baylão Lobo (Arquivo pessoal)

Empresário Brunno Baylão Lobo (Arquivo pessoal)

Relembre o crime

Brunno Baylão foi assassinato em 15 de fevereiro do ano passado 2024, no Residencial Junqueira, em Goiânia. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) revelou que Edgar, proprietário de um laticínio, fornecia queijos para o empresário, que intermediava a troca de cheques do investigado com agiotas.

Devido a essa relação comercial, Edgar acumulou uma dívida com Brunno. Assim, para se livrar do débito, segundo o MP, ele contratou Henrique para executar o crime. Para esse serviço, foi oferecido R$ 15 mil como pagamento.

Ainda de acordo com a promotoria, os dois passaram a planejar o assassinato. Edgar ficou responsável por monitorar a rotina da vítima e por fornecer a arma que seria utilizada pelo executor.

Execução

Em 14 de fevereiro de 2024, conforme apuração policial, Henrique tentou matar Brunno pela primeira vez. Ele foi de moto até a empresa da vítima, se passou por entregador e disse que levava uma encomenda .

No entanto, na ocasião, foi atendido por um funcionário, que, desconfiado, alegou que Brunno não estava. Henrique deixou uma caixa com máscaras --- que não haviam sido encomendadas --- e foi embora.

Um dia depois, na manhã de 15 de fevereiro, por volta das 5h40, Edgar foi até a casa de Brunno com a desculpa de entregar queijos. Enquanto isso, Henrique o aguardava mais distante, em uma moto e armado.

Assim que Brunno abriu o portão da garagem para receber a entrega, Henrique se aproximou e efetuou diversos disparos, atingindo-o no braço esquerdo, no hemitórax e no rosto. Após o crime, ele fugiu do local.

Conforme o delegado João Paulo Mendes, Edgar ainda tentou simular uma tentativa de impedir a fuga do criminoso.

Ao fugir, o executor passa ao lado do Edgar, que estava em uma caminhonete, e para simular, arranca o tênis e finge que vai jogar no executor que passa por ele e vai embora tranquilamente", pontuou Mendes à época.

Crime aconteceu no Residencial Junqueira, em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Crime aconteceu no Residencial Junqueira, em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

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Acusados do assassinato de empresário na porta de casa são julgados nesta segunda

Edgar Silva Primo e Henrique Pacheco de Almeida passam por júri popular. Assassinato aconteceu em 2024 após Edgar não conseguir pagar uma dívida de R$ 320 mil ao empresário

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O julgamento dos acusados de matar o empresário Brunno Baylão Lobo acontece nesta segunda-feira (14), em Goiânia. Edgar Silva Primo e Henrique Pacheco de Almeida passam por júri popular presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. O assassinato do empresário aconteceu em 2024 após Edgar não conseguir pagar uma dívida de R$ 320 mil a ele. Um vídeo mostra o momento em que Brunno sai à rua e, logo na sequência é atingido pelos disparos na porta de casa. As imagens também mostram o atirador fugindo do local em uma moto (assista acima).

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O POPULAR entrou em contato com as defesas de Edgar e Henrique para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

"Estamos esperando que a justiça seja feita e que eles possam pegar a pena máxima. A sensação é péssima reviver todo este sofrimento e frente a frente com estes monstros é muita tristeza, mas estamos confiantes que a justiça dos homens e a de Deus será feita", afirmou Roberta Baylão, irmã de Brunno, em entrevista ao POPULAR.

Relembre o caso

Empresário Brunno Baylão Lobo (Arquivo pessoal)

Empresário Brunno Baylão Lobo (Arquivo pessoal)

O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2024, no Residencial Junqueira, em Goiânia. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), Edgar era proprietário de um laticínio, que fornecia queijos para Brunno que intermediava descontos de cheques de Edgar com alguns agiotas.

Dívida

Em razão desses negócios, Edgar acumulou a dívida com Brunno e, por conta da dívida, contratou Henrique para assassinar Brunno, com a promessa de pagar R$ 15 mil pelo crime. Assim, conforme o MP-GO, os acusados passaram a planejar o crime, ficando a cargo do mandante Edgar monitorar a vítima e fornecer o armamento que seria usado por Henrique na execução do homicídio.

Primeira tentativa

A primeira tentativa de assassinar a vítima foi no dia 14 de fevereiro de 2024 quando Henrique foi de moto até a empresa de Brunno, mas ao chegar no local, foi atendido por um funcionário. Ele se identificou como entregador e disse que tinha uma encomenda para a vítima.

Desconfiado da conduta do denunciado, o funcionário mentiu que Brunno não estava no local e Henrique deixou a encomenda, uma caixa de máscaras que não havia sido adquirida pela vítima, e foi embora do local.

Crime aconteceu no Residencial Junqueira, em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Crime aconteceu no Residencial Junqueira, em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

O crime

No dia 25 de fevereiro de 2024, por volta de 05h40, Edgar chegou na casa de Bruno para fazer a suposta entrega dos queijos, e Henrique ficou em um ponto mais distante, em sua moto e com uma arma de fogo. Assim que Brunno abriu o portão da garagem e retirou o seu veículo para receber a entrega, Henrique se aproximou e, sem nada a dizer, efetuou vários disparos contra ele, que teve ferimentos no braço esquerdo, no hemitórax esquerdo e no rosto. Após matar Bruno, Henrique fugiu do local.

Fingiu tentar impedir fuga

O POPULAR mostrou que Edgar chegou a fingir que tentou impedir a fuga de Henrique que passou próximo a ele após o assassinato. "Ao fugir, o executor passa ao lado do Edgar, que estava em uma caminhonete, e para simular, arranca o tênis e finge que vai jogar no executor que passa por ele e vai embora tranquilamente", explicou o delegado João Paulo Mendes à época.

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