A Câmara Municipal de Goiânia homenageou na tarde desta sexta-feira (22), o Grupo MAV (Mulheres de Alto Valor), fundado na capital para ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade. A entidade atua por meio da entrega de conhecimento profissional, espiritual, pessoal, afetivo e de saúde.Criado há dois pela psicóloga Bruna Tomazetti, o grupo conta hoje com mais quatro integrantes: a empresária Juliete Rosa, a médica Fernanda Nascimento, a empresária Márcia Carneiro e a economista e secretária executiva do Grupo Jaime Câmara, Silvia Fernandes.Conforme as integrantes, o MAV trabalha em prol das mulheres com palestras e doações. O objetivo é impactar o mundo por meio de ações públicas que visam a garantir o bem estar de outras pessoas.A cerimônia desta sexta-feira em homenagem ao grupo foi idealizada pelo vereador Kleybe Morais.

Câmara de Goiânia homenageia grupo que atua em prol de mulheres em situação de vulnerabilidade

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As mulheres ocupam só uma de quatro cadeiras entre os desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Ao todo, são 17 desembargadoras, ou 22,08% em relação aos homens, bem abaixo dos 40% exigidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Magistradas relatam que, historicamente, papéis de gênero e machismo barraram acesso a promoções e postos de poder.

Em 2023, o CNJ implantou ação afirmativa de gênero para <a href="https://opopular.com.br/politica/mulheres-ocuparam-menos-de-10-dos-cargos-de-comando-do-congresso-nos-ultimos-20-anos-1.2612834" target="_self">aumentar a participação feminina</a> na segunda instância, por listas de promoção alternadas. Desde então, 21 pessoas se tornaram desembargadoras e desembargadores em Goiás. Seis (28,5%) foram mulheres. Dessas, duas — Roberta Nasser Leone e Sirlei Martins da Cunha — ascenderam pela Resolução 525 de 2023, do CNJ, que visa garantir a paridade de gênero no Judiciário.

O POPULAR falou com várias magistradas goianas, que apontam dificuldades de ascensão por fatores como sobrecarga da dupla jornada, assédio institucional e alinhamento entre colegas homens. Esse contexto fortalece vínculos pessoais e institucionais entre eles e dificulta que mulheres sejam promovidas por merecimento ou ocupem postos de comando no tribunal que dependam de votação.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/igualdade-de-genero-define-pela-primeira-vez-desembargadora-do-tj-go-1.3142676" target="_self">Igualdade de gênero define, pela primeira vez, desembargadora do TJ-GO</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/conheca-a-nova-desembargadora-do-tjgo-1.3142486" target="_self">Conheça a nova desembargadora do TJGO</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mulheres-ocuparam-menos-de-10-dos-cargos-de-comando-do-congresso-nos-ultimos-20-anos-1.2612834" target="_self">Mulheres ocuparam menos de 10% dos cargos de comando do Congresso nos últimos 20 anos</a></div>

Para se ter ideia, a proporção de desembargadoras em Goiás chegou a cair ao longo da última década (veja quadro). Em 2015, elas representavam 22,22% do total; em 2021, a proporção caiu para 16,67%. Após flutuação, a partir de 2023 a taxa subiu. Caso cresça no ritmo de 2024 e 2025 — 2,85 pontos percentuais —, o TJ-GO atingirá a marca de 40% de desembargadoras em 2032.

Amélia Netto Martins de Araújo foi a primeira desembargadora goiana promovida por merecimento e não por antiguidade. Isso só ocorreu em 2008, quando o tribunal completou 134 anos. Ingressou na magistratura aos 25 anos e optou por não se casar nem ter filhos. “Carmen Lúcia (ministra do STF) diz que, normalmente, em uma sessão, a mulher tem de se impor para ser ouvida. Ela tem razão”, diz Amélia, que se aposentou em 2024.

Com 20 anos de Judiciário, Aline Vieira Tomás Protásio conta que a mudança do CNJ alterou sua perspectiva de progressão na carreira. Antes, segundo seus cálculos, a promoção por antiguidade só ocorreria aos 65 anos. “Agora existe uma possibilidade dupla de promoção, com a lista mista e a lista feminina.”

Ainda assim, as questões de gênero atravessaram a trajetória profissional. Antes de se tornar magistrada, ela foi escrevente e percebeu que a presença feminina diminuía à medida que avançava na carreira. Ao assumir como juíza criminal em Planaltina, envolveu-se em um caso de um grupo de extermínio e passou a receber escolta. Na avaliação dela, parte das duras ameaças feitas por criminosos pode ser explicada pelo fato de ela ser uma juíza jovem à época.

Nascida em Cibele, povoado de Itapuranga, Sirlei Martins da Cunha foi a primeira magistrada goiana a se tornar desembargadora pela nova resolução do CNJ, defendida por ela. “Se estamos em um Estado democrático de direito, a diversidade de representação é exigência que decorre da própria Constituição. Os cargos precisam ser ocupados por pessoas que representam a sociedade. Nossa sociedade é formada só por homens brancos e héteros? Óbvio que não. Então qual a naturalidade em só essas pessoas ocuparem cargos de poder? São mais capazes? Até quando vamos ver com naturalidade a ausência de mulheres e de pessoas negras nos espaços? O CNJ iniciou um movimento, mas todos devem aderir para que mudanças mais substantivas ocorram”, argumenta.

A desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis conta que, quando foi estudar para se tornar juíza, o marido assumiu o cuidado dos dois filhos e da casa, o que ela considera um privilégio. “Tomou conta de tudo”, diz. No concurso, só quatro mulheres foram aprovadas. “Muito, para a época.” Ela se lembra da prova oral, ocorrida em 1990: “Ficamos com o desembargador por quase meia hora de perguntas. Para os homens, foi em torno de cinco minutos.”

Apesar de já ter ouvido questionamentos como “você quer ser juíza ou bonita?”, nunca abriu mão da vaidade e exibe símbolos de autocuidado, como broches e cabelo cuidadosamente preparado. É assim que elarevelou que tem pretensão de concorrer à presidência do tribunal no futuro, sem especificar uma data. “Por enquanto, quero ser uma ótima ouvidora”, diz Sandra, que é a atual ouvidora do Judiciário goiano.

<h2>Comando</h2>

O TJ-GO nunca foi presidido por uma mulher, embora essa possibilidade tenha surgido há 13 anos. Em dezembro de 2012, reportagem do POPULAR destacou o tom da eleição para o biênio 2013-2014, marcada por quebras de tradições. A desembargadora Beatriz Figueiredo Franco não teve votos suficientes para se eleger, mesmo sendo a mais antiga e, pela tradição, a próxima presidente. Na ocasião, Ney Teles de Paula foi eleito com 22 votos, Beatriz recebeu 8 e Floriano Gomes da Silva Filho, 2.

“Não é pelo fato de ser do quinto constitucional, mas pela pessoa. A desembargadora Beatriz não teria competência para administrar o tribunal”, disse um ex-presidente do TJ, ao cumprimentar Ney, ainda quando o presidente eleito dava entrevista ao POPULAR por ocasião da eleição. No biênio 2017-2019, com o TJ-GO presidido por Gilberto Marques Filho, Beatriz tornou-se vice-presidente, a primeira e única até hoje. Com Nelma Branco Ferreira Perilo, são as únicas mulheres a terem ocupado o cargo de corregedora do Tribunal.

Beatriz se aposentou neste ano. Nesta sexta-feira (19), foi anunciado que a procuradora de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Laura Maria Ferreira Bueno, foi escolhida pelo governador Ronaldo Caiado (UB) para assumir o cargo deixado por ela, na vaga destinada ao quinto constitucional. Ela foi escolhida após a formação da lista tríplice pelo Órgão Especial do tribunal, que foi composta exclusivamente por mulheres, feito inédito no tribunal. A nova desembargadora será empossada no ano que vem.

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Ações de paridade já eram promovidas, diz TJ-GO

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) defende que já promovia ações concretas em prol da paridade de gênero antes mesmo das normas nacionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Entre essas iniciativas estão a composição paritária de bancas de concursos da magistratura, capacitações voltadas à temática de gênero e a nomeação de mulheres para cargos administrativos e de chefia.

A Resolução nº 247, de 2024, regulamentou a igualdade de gênero no acesso ao segundo grau da magistratura, estabelecendo o objetivo de alcançar pelo menos 40% de mulheres nos cargos de desembargadoras e juízas substitutas. Além disso, foi criado o Comitê de Incentivo à Participação Feminina e assinada a Carta de Compromisso do TJ-GO, comprometendo-se oficialmente a aumentar a representatividade feminina.

Sobre a proporção atual de desembargadoras em Goiás, a juíza auxiliar da Presidência do Tribunal, Lidia de Assis e Souza, comentou que os números evidenciam “barreiras invisíveis que dificultam a ascensão profissional das magistradas, relacionadas à sobrecarga da dupla jornada, ao assédio institucional e, em muitos casos, à discriminação interseccional”. De acordo com ela, embora não seja possível prever uma data exata para alcançar a paridade, “o essencial é assegurar que esse caminho seja contínuo, responsável e irreversível”.

Os cargos de presidente, vice-presidente e corregedorias são preenchidos por meio de processo eletivo, sendo que, na última eleição, em que o desembargador Leandro Crispim foi eleito presidente, não houve candidaturas femininas. Entretanto, Lidia destacou que, atualmente, as mulheres ocupam a Ouvidoria e a Secretaria-Geral e correspondem à metade das juízas auxiliares da Presidência, sendo que a atual gestão tem dado prioridade clara à nomeação de mulheres para cargos diretivos.

De acordo com o portal Justiça em Números, no TJ-GO há uma proporção maior de servidoras (64,2%) do que de servidores, situando o tribunal acima da média dos demais em nível estadual no Brasil (57,08%). Sobre o assunto, a magistrada afirmou que “a elevada participação feminina no quadro funcional contribui para um ambiente mais diverso, colaborativo e sensível às demandas sociais, refletindo-se na qualidade da gestão, na eficiência administrativa e na prestação jurisdicional”.

Além do próprio TJ-GO, outras instituições ligadas aos magistrados goianos também refletem a busca pela equidade de gênero. A presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), Patrícia Carrijo, foi a primeira mulher a presidir a entidade, em 2020. Ela permaneceu à frente da associação por três mandatos e tomou posse como coordenadora da Justiça Estadual da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) nesta quarta-feira (17). Segundo ela, ao longo dos últimos anos, a associação tem buscado incentivar o debate sobre a equidade de gênero. “Permitindo decisões mais equilibradas”, diz.

<h3>CNJ acompanha aplicação correta de lista mista e da lista para mulher</h3>

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem acompanhado a correta aplicação da resolução de 2023, que tem o objetivo de alcançar pelo menos 40% de mulheres na segunda instância. Quando se considera a Justiça estadual de todo o Brasil, a proporção de desembargadoras chega a 24,7%, sendo que apenas os tribunais de Pará, Bahia, Sergipe, Ceará e Amazonas alcançam o mínimo de 40%. Mesmo assim, a conselheira do CNJ Renata Gil aponta que houve resistência para a implantação da resolução. “A política afirmativa é um rompimento de uma prática patriarcal e machista. Então, é natural ter uma tendência de recalcitrância”, conta.

Um exemplo é o Distrito Federal. Em julho deste ano, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) teve de formar, pela primeira vez, uma lista exclusivamente feminina para a promoção ao cargo de desembargadora pelo critério de merecimento. Isso ocorreu após determinação do presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, e do corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, que suspenderam a promoção anterior de um juiz e determinaram nova escolha, em conformidade com o CNJ.

Renata Gil aponta que é necessário ter mais mulheres no Judiciário para que as decisões não sejam tomadas exclusivamente sob a perspectiva masculina. “Trazemos à tona o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero (guia do CNJ que orienta magistrados e magistradas a analisarem processos sob a lente das desigualdades estruturais de gênero)”, conta.

Renata relata que, a partir de agora, o trabalho também vai se desdobrar em verificar se as promoções por lista mista estão realmente ocorrendo assim ou se esse dispositivo está sendo usado apenas para a promoção de magistrados, em uma espécie de alternância entre homens e mulheres nas promoções por merecimento. “Isso burla a política afirmativa”, diz.

Em Goiás, desde 2024, houve alternância entre homens e mulheres na promoção por merecimento. Desde o ano passado, houve a ascensão de quatro pessoas. A primeira foi Sirlei Martins da Cunha, pela lista para mulher, em agosto de 2024. No mesmo mês, Alexandre Bizzotto também foi promovido. Em janeiro deste ano, Roberta Nasser Leone ascendeu pela lista para mulher. Em abril de 2025, foi a vez de Murilo Vieira de Faria, pela lista mista.

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Mulheres buscam igualdade no Judiciário goiano

Paridade de gênero

Webstories - Filha cria tradição ao usar em formatura vestido que a mãe vestiu há quase 30

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Elaine conta que a filha viveu o mesmo sonho que a mãe, em 1998 (Arquivo Pessoal / Elaine Santos)

O vestido que marcou a formatura de Elaine Santos, em 1998, voltou a ser usado 28 anos depois, agora pela filha dela, Maria Clara Santos do Nascimento, de 18. A jovem decidiu usar a mesma peça no baile de encerramento do ensino médio e emocionou a família. Moradoras de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, mãe e filha viram o gesto fortalecer laços afetivos e criar uma tradição que pretendem manter nas próximas gerações.

Elaine, de 44 anos, conta que ganhou o vestido do pai quando tinha 17 anos. O modelo, comprado por R$ 120 na época, foi usado na formatura dela, em 21 de dezembro de 1998.

<cite>Meu pai era muito humilde, mas fez de tudo para me proporcionar aquilo. Nunca esqueci desse vestido e nunca consegui me desfazer dele”, lembra.</cite>

O vestido ficou guardado por quase três décadas, mas seguiu presente na família. A irmã de Elaine e uma sobrinha também chegaram a usá-lo em eventos. Mesmo assim, ela nunca cogitou doar ou vender. “Sempre tive um apego emocional muito forte.”

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A história ganhou um novo capítulo quando Maria Clara começou os preparativos para a própria formatura. A família cogitou alugar um vestido amarelo, mas os preços estavam altos. Até que, uma semana antes do baile, a jovem decidiu experimentar o vestido da mãe, que até então seria usado apenas na colação.

Maria Clara contou que mudou de ideia ao perceber que poderia usar o vestido no baile assim como fez sua mãe 28 anos antes. “Foi um momento muito único para mim”, disse.

Mesmo tendo a possibilidade de alugar uma peça mais moderna ou sofisticada, ela preferiu usar o vestido como forma de homenagem à mãe e ao avô, que aos 79 anos, decidiu comparecer ao evento.&nbsp;

<cite>Quando eu coloquei no corpo, falei: é ele. Não precisou de nenhum ajuste. Parecia que tinha sido feito para mim”, afirmou.</cite>

A emoção aumentou quando a mãe ligou para o pai, avô de Maria Clara. “Ele nem sabia que eu ainda tinha o vestido. Ficou muito feliz".&nbsp;Elaine contou que quando viu a filha com a peça, as duas choraram. Segundo ela, é um vestido atemporal, com um brilho diferente, e "tem um rabo de peixe todo franzido, que era muito moderno na época”.

A mãe então mostrou o álbum da própria formatura. A filha decidiu repetir até o penteado: um coque alto. Maria Clara afirma que não se arrepende e que pretende investir em um vestido mais elaborado na formatura da faculdade.

<cite>Nesse momento, eu queria usar algo que pode ser considerado simples pelos outros, mas que tem um valor emocional muito grande para mim. Faria isso mais mil vezes para deixar minha mãe orgulhosa", afirmou.</cite>

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Para Elaine, ver a filha com o vestido foi a prova de que o amor e o esforço atravessam o tempo. (Arquivo Pessoal / Elaine Santos)

A jovem também trabalha como recepcionista no salão da mãe e sonha em fazer intercâmbio. Entre T.I. e Direito, ainda decide qual carreira seguir. “Ela é muito estudiosa, pensa no futuro. Quer ser independente e não passar pelas dificuldades que eu passei”, diz a mãe.

Para Elaine, a história do vestido carrega gerações e simboliza esforço, afeto e superação.

<cite>Mostra que tudo o que meu pai fez por mim e tudo o que fiz pelos meus filhos foi valorizado. A união do passado e do presente foi incrível.”</cite>

O vestido deve continuar rendendo histórias. "Eu guardava por amor. Agora, depois de tudo isso, vai virar tradição. Já é certo: vai ficar para uma futura neta. Espero que ela não demore muito”, afirma Elaine.

Filha cria tradição ao usar em formatura vestido que a mãe vestiu há quase 30 anos

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Homenagem

Reconhecer empresários e personalidades que se destacam pelo empreendedorismo, pela inovação e pela contribuição para o desenvolvimento das relações bilaterais entre Brasil e Portugal, assim como entre os demais países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Esse o objetivo do 1° Prêmio Empresário e Personalidade do Ano - Troféu Manoel Madruga, entregue na noite desta terça-feira (2) no Restaurante Porto Cave, em Goiânia. Nesta primeira edição do prêmio, uma iniciativa da diretoria da Câmara de Comércio Brasil–Portugal Goiás (CCBP-GO), foram homenageadas três personalidades cujas trajetórias foram marcadas pelo fortalecimento das relações entre Goiás, Brasil e Portugal. Na categoria Gastronomia, o cônsul José Pedro Martins dos Santos, e na categoria Personalidade, o ex-governador Irapuan Costa Júnior. E ainda uma premiação que foi feita de surpresa: na categoria Associativismo, recebeu o Troféu Manoel Madruga o presidente da CCBP-GO, Ivan Marques. Natural da cidade do Porto e radicado em Goiânia, o português José Pedro Martins dos Santos fundou, com sua mulher, a chef Maria Edvânia Nogueira, o renomado restaurante Porto Cave Adega Portuguesa e a Casa Nogueira Boutique, ambos celebrando a autenticidade da culinária lusitana. Em 2015, ele foi oficialmente nomeado cônsul honorário de Portugal em Goiânia. Na homenagem, foi lembrado que “com sensibilidade, paixão e uma presença marcante, o cônsul José Pedro tem desempenhado um papel essencial na valorização da gastronomia portuguesa em Goiás, aproximando ainda mais nossos povos”.Irapuan Costa Júnior, empresário e escritor, foi professor, prefeito, governador, deputado e senador por Goiás, e atualmente é grande incentivador de empresários goianos em Portugal, especialmente em Aveiro. Na entrega da premiação, foi destacado que a atuação de Irapuan em várias áreas reflete liderança, compromisso e uma contribuição incontestável para o progresso do Estado e para o fortalecimento da integração com a comunidade lusófona”. O advogado e pecuarista Ivan Marques teve ressaltada sua atuação à frente do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste e na implementação da Câmara de Comércio Brasil–Portugal Goiás, além do trabalho como vice-presidente na Federação das Câmaras Portuguesas e na Rede Mundial de Câmaras.Na cerimônia, foi lembrado que a escolha do nome do troféu resgata a contribuição de Manoel Madruga, empresário português que fundou seu primeiro negócio ainda jovem e deixou um legado em diversos setores da economia goiana.

Prêmio celebra trajetórias que fortalecem laços com Portugal

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Troféu Manoel Madruga

VÍDEO: Sanfoneiro emociona ao tocar músicas favoritas da avó durante enterro dela; vídeo

WEBSTORIES: Sanfoneiro toca em homenagem à avó

<div attr-cid="policy:1.3339023" attr-version="policy:1.3339023:1763559423" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3339023" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3339023', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3339023">VÍDEO: Sanfoneiro emociona ao tocar músicas favoritas da avó durante enterro dela; vídeo (1.3339023)</a></div>

O sanfoneiro Danilo&nbsp;Nascimento, de 39 anos, emocionou familiares e amigos ao tocar as músicas favoritas da avó&nbsp;durante&nbsp;o enterro dela&nbsp;no último domingo (16), em Goiânia. A homenagem, feita no Cemitério Jardim das Palmeiras, viralizou nas redes sociais e levou milhares de pessoas às lágrimas.&nbsp;

Dona de casa e aposentada,&nbsp;Aldahy&nbsp;Soares da Silva, de 87 anos, tinha mais de dez netos, mas Danilo afirma que a proximidade entre os dois era notável. Internada, inicialmente, ela recebeu alta, mas voltou a passar mal e foi levada ao&nbsp;hospital novamente, onde morreu após complicações de saúde decorrentes da idade.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/marido-se-declara-apos-morte-de-advogada-foi-pouco-tempo-mas-como-foi-bom-estar-com-voce-1.3338422" target="_self">Marido se declara após morte de advogada: 'Foi pouco tempo, mas como foi bom estar com você'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/educado-acolhedor-e-sorridente-veja-quem-era-gerente-de-academia-encontrado-morto-em-calcada-de-goiania-1.3332208" target="_self">Educado, acolhedor e sorridente: veja quem era gerente de academia encontrado morto em calçada de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-viaja-mais-de-30-horas-para-visitar-tumulo-de-cristiano-araujo-em-goiania-1.3331558" target="_self">Grupo viaja mais de 30 horas para visitar túmulo de Cristiano Araújo, em Goiânia</a></div>

Baiana, mas morando em Goiás há décadas, ela era conhecida no Setor Fama e na região da Bernardo Saião pelo jeito alegre e festeiro.&nbsp;

<cite>Minha avó comemorava tudo. Ela amava viver”, lembra o neto.&nbsp;</cite>

Criado perto dela, Danilo descreve&nbsp;Aldahy&nbsp;como “mais que avó, uma segunda mãe”&nbsp;e que sua admiração por ela vem desde a infância;&nbsp;Vinda de uma família com poucas condições, ele conta ao G1 Goiás que foi ela quem garantiu que datas como Natal, Páscoa e aniversários nunca passassem em branco.&nbsp;&nbsp;

“A gente sabe o que é ganhar presente em dias de Natal, graças a minha avó. Sabe, as datas comemorativas Natal, Páscoa, ela nunca deixou passar em branco”, disse.&nbsp;

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Segundo o músico, a ideia de tocar surgiu faltando&nbsp;poucos&nbsp;minutos para o sepultamento. Mesmo recém-operado, ele pediu que buscassem a sanfona.&nbsp;&nbsp;

<cite>Minha avó era apaixonada no Zé Rico, da dupla Milionário&nbsp;e José Rico. Sempre que eu chegava na casa dela, tinha que tocar&nbsp;‘Solidão’&nbsp;e&nbsp;‘Estrada da Vida’. Era o ritual dela. Então resolvi fazer isso pela última vez”, contou.&nbsp;</cite>

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Danilo Nascimento e a avó, Aldahy Soares da Silva (Reprodução / Danilo Sanfoneiro Oficial Instagram)

A cena comoveu a família já que não foi nada programado.&nbsp;Danilo conta que fez somente pela&nbsp;dor e a vontade de fazer algo por ela. A avó, segundo ele, era tão fã de sua música que, um dia antes de morrer, chegou a dar um tapa de leve na enfermeira que entrou na frente dele no hospital. “Ela era completamente apaixonada em mim”, disse, rindo.&nbsp;

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Danilo ainda&nbsp;diz&nbsp;que a palavra que define sua avó é “gratidão”.&nbsp;

<cite>Gratidão.&nbsp;Sou muito grato por tudo que ela nos ensinou, né? Tudo que ela fez por mim e pelas minhas irmãs.”</cite>&nbsp;

Cantor profissional, Danilo toca sanfona há mais de 20 anos, incentivado pelo pai, também músico. Ele tem dupla com Murilo e se apresenta pelo Brasil, conciliando a carreira nos palcos com a gestão de quiosques.

Colaborou com a matéria Rafaella Barros.

Sanfoneiro emociona ao tocar músicas favoritas da avó durante enterro dela; vídeo

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