Foi descartada a suspeita de morte por leishmaniose visceral em um paciente de 59 anos que estava internado no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), vindo de Porangatu. A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) informou que foi realizado teste rápido e o mesmo teve resultado não reagente. A pasta ressalta que o Ministério da Saúde considera o teste rápido como diagnóstico, portanto o caso é tratado como descartado para a doença.A SES-GO ainda informou que neste ano, até esta sexta-feira (13), existem seis casos confirmados de leishmaniose visceral no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Esta doença tem cura em caso da infecção de humanos. Já no caso de animais doentes, a recomendação é que eles sejam sacrificados para interromper a transferência do protozoário para outros mosquitos palha, que são os responsáveis pela transmissão da doença.SintomasOs sintomas da leishmaniose visceral em humanos incluem febre, tosse, dor abdominal, anemia, perda de peso, diarreia, fraqueza, aumento do fígado e do baço, além de inchaço nos linfonodos. No caso dos animais, eles apresentam anemia, perda de peso, queda de pelo, febre, fraqueza, problemas renais, crescimento exagerado das unhas, dificuldade de locomoção, lesões oculares e diarreia.Em caso de suspeita, a Secretaria de Saúde de cada município deve ser acionada.Em Porangatu, o alerta foi acionado porque a cidade tem alta média de casos, cerca de 300 por ano. A cidade recebeu os testes rápidos para serem feitos em casos de animais com sintomas. Os donos dos animais devem entrar em contato para agendar os testes dos animais. No caso de suspeita em humanos, a orientação é procurar uma unidade de saúde.A causa da morte do paciente de 59 anos que estava internado no HDT, em Goiânia, ainda será investigada.Leia também:- Mortalidade de doenças negligenciadas com pandemia aumenta- Cientistas brasileiros descobrem novo parasita que provoca mesmos sintomas da leishmaniose