Saúde de Goiânia sofre com alta rotatividade por desistência de médicosA maioria dos contratos firmados entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e médicos nos últimos dois anos foram encerrados antes da data final da vigência. Profissionais e representantes sindicais apontam que as condições de trabalho são o fator determinante para a interrupção prematura dos acordos. Usuários da atenção primária e do atendimento de urgência são os que mais sentem o impacto da rotatividade.Para se ter ideia, dos 567 contratos rescindidos em 2020 e 2021, apenas quatro tiveram a data do fim da vigência respeitada. Todos os outros foram rescindidos antes do prazo. Entretanto, seis deles, sendo um de um médico da família e seis de médicos que atuam na urgência, foram quase concluídos. A rescisão deles ocorreu faltando menos de 15 dias para o fim da data de vigência. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI).Chuvas provocam estragos em GoiâniaDepois de uma semana com bastante chuva, os goianos deverão viver dias de estiagem a partir da próxima quarta-feira (23). Isso porque os fatores que permitem a formação de nuvens carregadas na atmosfera perderão a força. Mas até lá, a nebulosidade que continua espalhada, combinada com o calor do estado nesta época do ano, ainda vai favorecer pancadas de chuvas isoladas por todo estado. A Defesa Civil orienta atenção por conta dos riscos e estragos já causados recentemente.A Avenida Acary Passos, no bairro Vale do Araguaia, na Região Leste da capital, está interditada. A ponte sobre o Córrego Água Limpa cedeu em um dos lados e quem precisa acessar a região deve procurar rotas alternativas. Coordenador operacional da Defesa Civil de Goiânia, Anderson Marcos de Sousa explica que o órgão foi informado sobre rachaduras na ponte. Depois de vistoria, foi determinada a interrupção da passagem, que só será liberada depois que a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) realizar a recuperação.Folha salarial do Imas cresce R$ 320 mil em dois anosApesar da crise administrativa e financeira pela qual passa o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), a folha de pagamento dos funcionários ficou R$ 320 mil mais cara nos últimos dois anos. O acréscimo se deu após o número de colaboradores saltar de 83 em 2017 para 121 em 2021. Usuários e nomes ligados à gestão dizem que não notaram melhoria do desempenho dos serviços burocráticos. A Prefeitura afirma que as novas contratações estão previstas em lei e que não tiveram participação na crise.O plano de saúde criado por lei como autarquia há 14 anos para atender os servidores municipais sofre com a recorrência de crises administrativas. A mais recente foi iniciada após hospitais conveniados suspenderem os atendimentos pelo plano no início deste mês, mas que, como mostrado pelo POPULAR, afeta pacientes há quase três meses. As suspensões se deram por atrasos de pagamentos de até oito meses do Imas para as unidades particulares.