O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) realocou servidores que pertencem ao grupo de risco para a Covid-19 ou que tenham apresentado sintomas gripais. No total, a unidade possui aproximadamente 1.400 servidores incluindo equipes administrativas, de compras e faturamento, por exemplo. De acordo com o diretor da unidade, José Garcia Neto, o número de afastamentos e realocações corresponde a uma média de 3,5% da equipe, equivalente a 50 profissionais.Em entrevista à Rádio CBN na manhã desta quarta-feira (1º), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que mais de 400 servidores foram afastados do Hospital das Clínicas nesta terça-feira (31) por suspeita de contaminação ou por ser grupo de risco. Os números, entretanto, se referem ao HC de São Paulo, explicou a assessoria do governador. O democrata não deixou claro durante a entrevista se os dados eram de Goiás, o que gerou questionamentos.“Só no Hospital das Clínicas, fui informado ontem, mais de 400 servidores foram afastados por suspeita de contaminação ou por ser de grupo de risco. Sem união de todos, não teremos condições avançar. Não é FlaxFlu. São vidas em jogo. Não é hora de apontar o dedo! É hora de união!”, afirmou Caiado também por meio do twitter logo após a entrevista para a CBN. A postagem foi apagada logo em seguida por ter causado confusão sobre os dados que não são do Estado de Goiás.Diretor do HC-UFG, José Garcia Neto explica que na unidade o fluxo ainda está normal e que, além de atender vários casos envolvendo síndromes respiratórias, mantiveram os atendimentos de urgência. “Ainda não há nenhum caso confirmado de Covid-19 no HC-UFG e quando houver confirmação, os dados serão informados à Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO)”, afirmou.