Após reunião com o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, na manhã desta quarta-feira, 15, a diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis prometeu ao Secretário de Saúde que retomará ainda hoje o atendimento no Pronto-Socorro. O convênio com a instituição será assinado até o final desta semana e o valor do repasse pode variar de R$ 500 a R$ 600 mil reais mensais.A Secretaria Estadual de Saúde encaminhou nota dizendo que “é importante ressaltar que sempre foi de interesse da atual gestão do Estado providenciar essa contratualização, visto que a portaria que previa os repasses venceu em novembro do ano passado, ainda na antiga administração”.A Santa Casa de Misericórdia de Anápolis anunciou por meio de um comunicado oficial, na segunda-feira (13), que suspenderia os atendimentos de Urgência e Emergência a partir da meia-noite de terça-feira (14). A justificativa para a suspensão, segundo a unidade de saúde, é a falta de repasse do governo de Goiás. Atendimentos para gestantes e pacientes oncológicos continuam.O comunicado oficial da unidade de saúde foi compartilhado no twitter pelo ex-ministro das cidades, Alexandre Baldy (PP). O ex-deputado federal criticou a gestão de Ronaldo Caiado e afirmou que a paralisação é a “Triste realidade”.Em coletiva de imprensa realizada na manhã de ontem, o prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PTB), disse ter noção dos problemas enfrentados pelo hospital Materno Infantil de Goiânia, mas afirmou que “Anápolis também existe” e cobrou a assinatura de contrato do Estado com a Casa, resultando no repasse mensal de R$ 400 mil para ajudar nos custos da instituição.A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), em nota, disse que não possui vínculo contratual atual com o hospital e, por isso, “é inverídico alegar que a medida adotada pela entidade seja por falta de repasses estaduais”. A pasta informou que deve “assinar nos próximos dias um convênio com a Santa Casa e, a partir desta assinatura, destinar verbas do Estado para o local”.