A dispensa do uso de máscaras em ambientes fechados está perto de ser autorizado em Goiás. Nota técnica divulgada nesta semana pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) pode orientar gestores sobre como proceder com as regras para a ampliação da flexibilização do uso do acessório de proteção. Secretário de saúde de Goiânia, Durval Pedroso e a superintendente de vigilância em saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flúvia Amorim concordam com a mudança, mas ainda defendem cautela e prudência.A nota diz que em locais abertos ou fechados que não promovem aglomeração são de baixo risco de transmissão do SARS-CoV-2, o uso deve ser de decisão individual, quando permitido pela legislação local. Durval Pedroso disse em entrevista à TV Anhanguera nesta tarde que já vislumbra a suspensão de máscaras inclusive em locais fechados. Disse ainda que os dados epidemiológicos são avaliados constantemente e, quando os técnicos entenderem ser um momento seguro, haverá esta liberação.Flúvia Amorim destacou que em ambientes fechados sem aglomeração, já é possível ficar sem máscaras, mas nos casos em que não é possível que isso ocorra, quando houver algum tipo de evento, o uso da máscara é uma atitude prudente. Ela reforça que, também na nota, existe a recomendação, que deve-se manter o uso no transporte público, assim como nas escolas. Ela explicou, porém, que cada município precisa regulamentar suas regras.A nota técnica diz que, como a flexibilização vem ocorrendo de forma heterogênea no país, a SBI entendeu ser importante divulgar recomendações, como por exemplo, a lista das pessoas que tem a recomendação reforçada de continuidade do uso, como no caso de como profissionais de saúde, trabalhadores de serviço de atendimento ao público, familiares de pacientes sintomáticos. Também mantém a recomendação para indivíduos sintomáticos ou pessoas que estejam potencialmente em contato com transmissores, além de quem tenha sintomas gripais.A recomendação do uso também é mantida para não vacinados, pessoas que não completaram o esquema vacinal com as três doses, imunossuprimidos, como quem faz tratamento para doenças graves, pessoas com idade maior que 60 anos, principalmente maiores que 70 anos, em especial com presença de doenças crônicas, como hipertensão arterial e diabetes. Outro grupo com recomendação para manutenção do uso é o de gestantes, independente se tem ou não doenças ou comorbidades.