A Polícia Civil indiciou por estelionato o empresário Henrique Saccomori Ramos, de 29 anos, que continua preso em Anápolis. Ele é suspeito de aplicar um golpe por meio de sua empresa, H5 Investimentos. com apostas esportivas na ordem de R$ 50 milhões contra investidores de Goiás e outros estados. Esse é o primeiro inquérito do caso e envolve cinco vítimas. No entanto, mais de 50 pessoas procuraram as autoridades para denunciar o caso.Henrique foi preso junto com a esposa, Fernanda Amatte Oliveira, de 30, pela Polícia Federal no dia 2 de abril, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, onde se preparavam para embarcar para Portugal.Segundo o delegado responsável pelo caso, Jorge Bezerra, o empresário teria forjado prova, como um e-mail que ele mesmo enviou para a sua empresa, para mostrar aos investidores de que ele estava entre os 10 melhores apostadores do ramo de esportes do mundo, com um patrimônio acumulado de 33 milhões de euros. Mas, conforme o investigador, ele nunca chegou a ter mais que 100 mil euros.Bezerra relatou que, no histórico de apostas, Henrique tinha mais perdas do que ganhos e que ele não usava todo o dinheiro enviado pelos investidores. Ele também mentiu que tinha um software que bloqueava as apostas se ele perdesse mais de 10% do capital.O delgado também falou que a esposa dele, Fernanda Amatte, também teria sido enganada e que os parentes dela também tiveram prejuízos porque também investiram com o empresário. A polícia pediu a liberdade da mulher e aguarda manifestação do Ministério Público.Leia também:<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/golpe-milion%C3%A1rio-%C3%A9-denunciado-por-mais-de-50-em-an%C3%A1polis-1.2432708" target="_blank">- Golpe milionário é denunciado por mais de 50 em Anápolis</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/justi%C3%A7a-j%C3%A1-recebeu-13-a%C3%A7%C3%B5es-de-cobran%C3%A7a-contra-suspeito-de-golpe-milion%C3%A1rio-em-an%C3%A1polis-1.2432365" target="_blank">- Justiça já recebeu 13 ações de cobrança contra suspeito de golpe milionário em Anápolis</a>Entenda o casoHenrique, que morava em Anápolis, dizia aos investidores que fazia apostas esportivas em uma plataforma internacional com retorno financeiro semanal de 1% a 3% do valor aplicado. A polícia estima que cerca de 2 mil pessoas foram ludibriadas no esquema.O esquema já funcionava havia cerca de dois anos e oito meses. Entretanto, o dia 29 de março, os investidores, que recebiam planilhas semanais com a atualização dos falsos lucros, tiveram uma surpresa: uma perda de 99,88% do dinheiro. Eles tentaram entrar em contato com Henrique e com outros responsáveis pela H5 Investimentos Esportivos, mas não obtiveram resultado.

Empresário de Anápolis é indiciado por golpe de R$ 50 milhões contra investidores

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Matéria - Cidades

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<img attr-cid="policy:1.3143586" attr-version="policy:1.3143586:1750780713" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3143586/WhatsApp Image 2024-06-06 at 19.07.13.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Fábia Portilho era dona de um hotel em Goianésia (Reprodução / Instagram Fábia Portilho)

Dois médicos foram indicados pela Policia Civil (PC) por homicídio culposo praticado contra a <a href="https://opopular.com.br/cidades/empresaria-morre-apos-fazer-cirurgias-plasticas-em-goiania-1.3135447" target="_blank">empresária Fábia Portilho</a>, de 52 anos, que morreu após cirurgias de mamoplastia e lipoaspiração, em Goiânia. Os profissionais são o cirurgião&nbsp;Nelson Fernandes,&nbsp;que realizou os procedimentos, e o plantonista Eduardo Lima de Melo Junior,&nbsp;que também a atendeu no pós-operatório.&nbsp;O inquérito concluiu que houve falhas graves no atendimento pós operatório à paciente, como a demora na realização de exames e tratamento.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); font-size: 12px; text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Em nota, o advogado Corby Eduardo Pereira Borba, defesa do plantonista, afirmou que ainda não teve acesso total ao inquérito policial, mas que a atuação do seu cliente&nbsp;se restringiu exclusivamente ao período pós-operatório, ocasião em que adotou todas as condutas médicas necessárias e compatíveis com a boa prática médica, incluindo a solicitação de exames e monitoramento do quadro clínico da paciente (veja a nota completa no final da matéria).

Já a defesa do médico cirurgião&nbsp;informou que&nbsp;indiciamento decorre ainda em fase investigativa, sem oferecimento de denúncia ou formação de culpa e que o caso se trata de&nbsp;uma "fatalidade decorrente de complicação grave, porém reconhecida, associada a cirurgias plásticas extensas". Mencionou ainda que não há, até o momento, qualquer evidência de conduta dolosa ou negligência por parte dos profissionais envolvidos (veja a nota completa no final da matéria).

Em nota, o hospital onde foi feito o procedimento disse que colabora desde o início nas investigações. Considerou que, durante todo o atendimento, foram adotadas condutas médicas "baseadas em critérios técnicos, conforme os dados clínicos disponíveis e avaliações multiprofissionais". Também apontou que em nenhum momento houve "omissão estrutural ou insuficiência de meios por parte da instituição" (veja a nota completa no final da matéria).

O&nbsp;Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) respondeu, em nota, que todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos, recebidas pelo Cremego ou das quais eles toamam conhecimento, são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/empresaria-morre-apos-fazer-cirurgias-plasticas-em-goiania-1.3135447" target="_blank">Empresária morre após fazer cirurgias plásticas em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-era-a-empresaria-que-morreu-apos-fazer-cirurgias-plasticas-em-goiania-1.3135680" target="_blank">Veja quem era a empresária que morreu após fazer cirurgias plásticas em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medicos-s-o-investigados-por-omiss-o-de-socorro-apos-morte-de-empresaria-que-fez-cirurgia-plastica-em-goiania-1.3143581" target="_blank">Médicos são investigados por omissão de socorro após morte de empresária que fez cirurgia plástica em Goiânia</a></div>

De acordo com a Polícia Civil, o laudo cadavérico apontou que Fábia faleceu em decorrência de choque obstrutivo, ocasionado por extenso tromboembolismo pulmonar gorduroso, quadro associado a choque séptico e hipovolêmico, relacionados diretamente a complicações do procedimento cirúrgico e ao manejo pós-operatório.

Ao POPULAR, a delegada responsável pelo caso, Lara Soares, explicou que, dentre as falhas apontadas pela investigação, se destacam a ausência de solicitação e realização em tempo oportuno de exames que seriam importantes para o diagnóstico.&nbsp;

Segundo ela, também houve demora “injustificada” na administração de antibióticos e também na transferência imediata da paciente para um hospital com estrutura adequada pela gravidade dela, como Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e tomografia.&nbsp;

<cite>A gente tem elementos de prova suficientes para o indiciamento, porque temos o parecer médico-legal de um médico do IML, que foi categórico ao afirmar que a não transferência para a UTI, no momento em que o quadro começou a se agravar, foi um dos fatores que reduziram a chance de sobrevivência dela, explicou a delegada.</cite>

A delegada ainda disse que foi apurado que os médicos optaram por aguardar a evolução do quadro mesmo diante dos sinais claros do agravamento clínico de Fábia, assumindo conscientemente o risco do óbito dela.

<cite>E durante todo o dia, ela se queixou de muita dor, formigamento no corpo, queimação no corpo. O quadro dela foi se agravando, principalmente além desses sintomas que ela relatava, o quadro clínico e a análise dos exames também mostraram que ela começou a ter uma queda muito grande na pressão arterial, queda de temperatura chegando a 34°, o que já caracteriza uma hipotermia. Tudo isso começou a partir das 17h. Ela passou a apresentar confusão mental", explicou a delegada.</cite>

Os dois médicos foram indiciados por homicídio culposo, com pena de um a três de prisão. A conclusão do inquérito policial, divulgado nesta terça-feira (24), foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

No decorrer das investigações, foram reunidos elementos de prova, por meio da análise de prontuários médicos, laudos periciais, imagens de segurança, bem como oitivas de familiares da vítima e dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento.

<div attr-cid="policy:1.3280666" attr-version="policy:1.3280666:1750803226" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3280666" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3280666', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3280666">Webstories (1.3280666)</a></div>

<h2>Entenda o caso</h2>

No dia 3 de maio de 2024, a empresária Fábia Portilho, de 52 anos, fez uma cirurgia plástica de mamoplastia e lipoaspiração, em um hospital no Setor Bueno, em Goiânia. Dois dias depois, ela recebeu alta.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3135450" attr-version="policy:1.3135450:1750780072" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3135450/Captura de tela 2024-05-09 150951.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Portilho compartilhava fotos em encontros de motociclistas, em viagens e ao lado da família (Reprodução / Instagram Fábia Portilho)

No dia 5 de maio, Fábia começou a sentir dores fortes na região abdominal. Preocupada, voltou ao hospital no final da manhã do dia 7 e foi internada. A prima narra que a empresária gritava de dor, mas os médicos de plantão e Nelson não a examinaram ou pediram uma tomografia.&nbsp;

<cite>Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, outra médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)", afirma Marina.</cite>

Segundo a prima, foi só nesse momento que, já no início da noite, que os familiares descobriram que o hospital onde Fábia foi operada não contava com uma UTI. No local também não havia um aparelho para fazer a tomografia.

Os médicos pediram o encaminhamento da Fábia para outro hospital, mas a família decidiu levar a empresária para uma unidade de saúde que eles confiavam mais. "Ela chegou no hospital em choque e foi super bem atendida, porém, já estava com o pulmão comprometido por uma embolia e uma septicemia", contou Mariana.

<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresaria-morre-apos-fazer-cirurgias-plasticas-em-goiania-1.3135447" target="_blank">Fábia morreu na noite de terça-feira (7)</a>, segundo a prima, por um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo.

A família denuncia negligência médica e falta de socorro devido, já que na data da morte da empresária houve uma demora de mais de 10 horas para que ela fosse autorizada a ser encaminhada para um hospital melhor equipado.

<h2>Nota da defesa do cirurgião</h2>

A defesa técnica informa que o indiciamento noticiado decorre de procedimento ainda em fase investigativa, sem oferecimento de denúncia ou formação de culpa. O óbito ocorrido, embora profundamente lamentável, trata-se de uma fatalidade decorrente de complicação grave, porém reconhecida, associada a cirurgias plásticas extensas — riscos esses previamente esclarecidos e consentidos.

Não há, até o momento, qualquer evidência de conduta dolosa ou negligência por parte dos profissionais envolvidos. A defesa confia plenamente no devido processo legal e na apuração isenta dos fatos, oportunidade em que serão prestados todos os esclarecimentos nos autos competentes.

<h2>Nota da defesa do plantonista</h2>

O advogado Corby Eduardo Pereira Borba, OAB/GO 55.988, constituído como defensor do médico Dr. Eduardo Lima de Melo Júnior, vem a público esclarecer que, até o presente momento, não foi franqueado o acesso integral ao inquérito policial que apura os fatos relacionados ao óbito da paciente Sra. Fábia Partilho, ocorrido após procedimento cirúrgico estético.

Todavia, é imprescindível informar que a atuação do Dr. Eduardo Melo se restringiu exclusivamente ao período pós-operatório, ocasião em que adotou todas as condutas médicas necessárias e compatíveis com a boa prática médica, incluindo a solicitação de exames e monitoramento do quadro clínico da paciente.

Importante ressaltar que, quando os resultados dos exames foram disponibilizados, o acompanhamento da paciente já estava sob responsabilidade do médico que realizou o procedimento cirúrgico, não mais cabendo ao Dr. Eduardo qualquer decisão clínica direta naquele momento.

Dessa forma, não há qualquer elemento concreto que justifique o enquadramento do médico no crime de homicídio culposo, especialmente porque não houve omissão, imperícia, imprudência ou negligência na conduta adotada. Ao contrário, todas as providências ao seu alcance foram devidamente executadas com base na ciência médica e nos protocolos clínicos indicados ao caso.

O Dr. Eduardo Lima de Melo Júnior permanece à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com a ética, a responsabilidade profissional e o respeito à vida.

<h2>Nota do hospítal</h2>

O Hospital informa que tomou conhecimento, por meio da imprensa, da conclusão do inquérito policial que apura as circunstâncias do falecimento da paciente Fábia Portilho, ocorrido em maio de 2024.

Desde o início das investigações, o hospital prestou total colaboração às autoridades competentes, fornecendo prontuários, imagens e informações solicitadas, com absoluta transparência e boa-fé institucional.

A instituição reitera que dispõe de estrutura técnica compatível com os procedimentos realizados, com equipe médica especializada, suporte clínico completo e recursos para estabilização e monitoramento de pacientes no pós-operatório.

Durante todo o atendimento, foram adotadas condutas médicas baseadas em critérios técnicos, conforme os dados clínicos disponíveis e avaliações multiprofissionais. Em nenhum momento houve omissão estrutural ou insuficiência de meios por parte da instituição.

As decisões relativas à condução do caso, incluindo a eventual necessidade de transferência da paciente, são de natureza exclusivamente médica, tomadas por profissionais devidamente habilitados, dentro de sua autonomia técnica.

A eventual discussão sobre o acerto ou não dessas decisões será conduzida nos foros próprios, com observância do contraditório e da ampla defesa.

O Hospital manifesta profundo respeito pela memória da paciente e solidariedade à sua família, lamentando profundamente o desfecho trágico do caso, reafirmando seu compromisso histórico com a medicina ética, a segurança do paciente e o aperfeiçoamento contínuo dos processos assistenciais.

Aguarda-se com serenidade a manifestação do Ministério Público e o regular processamento judicial, confiando plenamente na atuação do Poder Judiciário.

Adriano Ferreira Guimarães - advogado

Médicos são indiciados por morte de empresária após cirurgia plástica

INQUÉRITO POLICIAL

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi denunciado nesta quarta-feira (11) pelo MP-DF (Ministério Público do Distrito Federal) pelos crimes de estelionato e fraude esportiva. Outras oitos pessoas também foram denunciadas, entre elas, o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior.

Em abril, o atleta havia sido indiciado pela Polícia Federal pelos mesmos crimes. Segundo a investigação da PF, ele teria compartilhado informação antecipada sobre o recebimento de um cartão amarelo em uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023 para beneficiar um esquema de apostas esportiva.

"O denunciado Bruno Henrique Pinto concorreu de qualquer forma para todos os três crimes de estelionato descritos nesta série, uma vez que, segundo já asseverado, municiou Wander com a informação privilegiada acerca da sua punição de forma adiantada, a qual foi o ardil necessário para o locupletamento -ainda que tentado- de vantagem em detrimento das plataformas de apostas on-line, sabendo ele que a informação seria utilizada para aquele fim específico", afirma a denúncia do MP-DF.

Caso seja condenado, as penas máximas podem chegar a até 17 anos e oito meses de prisão. O MP-DF pediu ainda que Bruno Henrique pague R$ 2 milhões por danos morais coletivos. O mesmo valor foi solicitado em forma de fiança, para assegurar que ele compareça a todas etapas do processo.

Caberá, agora, à Justiça Federal decidir se aceita a denúncia contra o atleta do Flamengo e o torna réu.

Quando foi indiciado, em abril, a defesa de Bruno Henrique afirmou que o atleta "nunca esteve envolvido em esquema de apostas."

"As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo. O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida", dizia outro trecho da nota divulgada pelos advogados do atacante.

Procurada nesta quarta-feira, a assessoria do jogador não se manifestou até a publicação deste texto.

Bruno Henrique é denunciado por estelionato e fraude esportiva

Esporte

Esporte - título

Matéria - Esporte

Um dono de pesque-pague, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi indiciado por ter causado a morte de Matheus Rodrigues Vaz, de 20 anos, que morreu após levar choque em pesque-pague de Goiânia. De acordo com Renata Vieira, delegada responsável pelo caso, o homem está sendo investigado pelo crime de homicídio culposo na modalidade negligência, justamente pela falta de atenção e cuidado que ele deixou de ter quando decidiu abrir um local destinado ao lazer público.&nbsp;

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A defesa do dono do pesque-pague informou ao POPULAR que não irá se posicionar sobre o caso. O local é voltado para pesca, bar e restaurante, e, de acordo com a polícia, chamava-se Clube do Mané, e é assim que o local ainda é popularmente conhecido, mas agora chama-se "Confraria do Peixe 2". 
 
Conforme informado pela Polícia Civil (PC), o homem não foi preso e cabe ao Ministério Público de Goiás (MPGO) decidir se irá denunciá-lo ou se fará o requerimento de novas diligências.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/dono-de-pesque-pague-alegou-em-depoimento-que-desconhecia-corrente-eletrica-que-causou-morte-de-jovem-diz-delegada-1.3250289" target="_blank">Dono de pesque-pague alegou em depoimento que desconhecia corrente elétrica que causou morte de jovem, diz delegada</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-de-jovem-que-morreu-apos-levar-choque-em-pesque-pague-pede-justica-1.3249882" target="_blank">Família de jovem que morreu após levar choque em pesque-pague pede Justiça</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/companheira-de-jovem-que-morreu-apos-choque-em-pesque-pague-desabafa-doi-saber-que-nunca-mais-vou-sentir-seu-abraco-1.3249525" target="_blank">Companheira de jovem que morreu após choque em pesque-pague desabafa: 'Dói saber que nunca mais vou sentir seu abraço'</a></div>

<cite>Ele não tinha o certificado de funcionamento emitido pelo corpo de bombeiros, então, o corpo de bombeiros não tinha feito nenhuma visita no local. Ele mesmo falou que quando arrendou o espaço, ele estava desativado há muito tempo, então ele decidiu abrir o espaço sem realizar as melhorias necessárias para receber a população. Tanto é que o laudo de perícia externa acabou confirmando que essa tenda estava completamente energizada e existia ainda um agravante, pelo fato desta tenda estar muito próxima do lago”, relatou a delegada.</cite> 
 
​A família, por sua vez, informou ao&nbsp;POPULAR&nbsp;que não acha justo o indiciamento do dono do pesque-pague por homicídio culposo. “Na verdade, eles assumiram o risco de resultado morte ao não ter alvará de funcionamento dos bombeiros e ao manter o local da forma que estava”, afirmou Laurinda Barros, tia de Matheus.&nbsp;

De acordo com a polícia, desde o dia da morte de Matheus o pesque-pague está fechado e o próprio dono informou que não reabriria o espaço.

<h2>Entenda o caso</h2>

De acordo com Laurinda Barros, ele estava tirando a semana anterior ao caso para ir pescar porque na segunda-feira, dia 7 de abril, ele começaria em um novo trabalho. Segundo ela, na sexta-feira ele foi ao pesque-pague junto com o irmão mais novo, de 10 anos, e, na hora da pesca, pegou um peixe grande e quando tentou puxar, ele viu que não conseguiria sozinho e encostou na tenda para pegar força e puxar. 
 
<cite>Nesse momento ele recebeu uma descarga elétrica e infelizmente veio a falecer. O irmãozinho dele, vendo o estado do irmão, chegou próximo dele para tentar ajudar, mas com a descarga elétrica, ele caiu para trás. Outros clientes do pesque-pague também tentaram ajudar", relata.</cite> 
 
De acordo com a polícia, Matheus foi levado para o Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do bairro Goiá, mas não resisitu. Seu corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) e, segundo Laurilinda, ele foi enterrado no cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia, no dia 5 de abril.

Dono de pesque-pague é indiciado após jovem tomar choque e morrer durante pescaria com irmão em Goiânia

INDICIAMENTO 

web story esquema manipulação de jogos denuncia de Goianésia

Webstories - Dirigente do Goianésia denunciou manipulação de resultado

<img attr-cid="policy:1.3250636" attr-version="policy:1.3250636:1744229175" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3250636/Proporção para foto do site - 2025-04-09T154405.933.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Print com o nome de um dos grupos usados pelos investigados suspeitos de manipulação de jogos. Mandados foram cumpridos em seis estados (Divulgação/Polícia Civil)

A Operação Jogada Marcada, que apura suposta <a href="https://opopular.com.br/esporte/jogadores-tecnicos-e-dirigentes-s-o-alvos-de-operac-o-contra-manipulac-o-no-futebol-que-movimentou-r-11-milh-es-1.3250458" target="_blank">manipulação de jogos de futebol</a>, começou após um dos aliciadores procurar, em 2023, o presidente do Goianésia Esporte Clube da época, Marco Antônio Maia, que também é delegado. Segundo a Polícia Civil (PC), o intermediador do esquema de apostas esportivas, que focava em times menores, teria ligado acreditando ser o contato da secretaria do clube, mas o número era do presidente. Sete pessoas foram presas nesta quarta-feira (9).

<cite>Iria começar a Série D do Campeonato Brasileiro. A intenção desse aliciador era que esse presidente conseguisse contatos e oferecesse quantias para outros clubes de futebol. [...] Por coincidência, o telefone do presidente consta como se fosse a secretaria. Então, provavelmente, esse aliciador acessou o site do Goianésia, pegou o telefone do presidente sem saber se ele seria um delegado de polícia.”, disse o delegado Eduardo Gomes.&nbsp;</cite>

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Em nota, o Goianésia disse que, em 2023, o aliciador ofereceu até R$ 500 mil para que o clube participasse do esquema de manipulação de resultados no Campeonato Goiano. O caso foi denunciado imediatamente, segundo o clube&nbsp;(veja a nota completa no final da matéria).&nbsp;

<cite>Sendo também delegado de polícia, por questões de transparência e imparcialidade, Marco Antônio Maia optou por não conduzir pessoalmente a investigação, garantindo assim a integridade do processo.”, acrescentou o comunicado.&nbsp;</cite>

Ao g1, o ex-presidente do Goianésia disse que o aliciador propunha valores variáveis da comissão, que dependeria do que eles conseguissem arrecadar com a manipulação do resultado. O esquema seria, por exemplo, fazer um jogador cometer uma falta, o time levar um gol, entre outros.

<cite>Na verdade, esse valor era por dois a três resultados [manipulados]. Dependia muito do que eles conseguiam arrecadar", afirmou Marcos Antônio.</cite>

O ex-dirigente alegou que não aceitou nenhuma proposta e que encaminhou as provas para a polícia na época.

<h2>Intermediação</h2>

A PC informou que o suspeito também ofereceu R$ 300 mil ao então presidente caso ele fizesse a intermediação e indicasse outros clubes no esquema. Segundo a delegado, os times que aceitassem participar do esquema ganhariam R$ 1 milhão.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3250582" attr-version="policy:1.3250582:1744229043" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3250582/WhatsApp Image 2025-04-09 at 12.14.45.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Delegado Eduardo Gomes, responsável pela Operação Jogada Marcada, em Goiás (Diomício Gomes/O Popular)

As investigações confirmaram que esse aliciador está envolvido na manipulação de resultados de jogos de vários estados, porém, até o momento, não há indício de fraude cometida por algum time goiano, completou o delegado.

O grupo focava em times da série D do Campeonato Brasileiro ou da segunda divisão de competições estaduais, de acordo com o delegado: "São times com com menores recursos financeiros, então é mais fácil o acesso e a tentativa de corrupção".

Em nota ao POPULAR, o&nbsp;Ministério Público de Goiás (MPGO) informou que não tem nenhuma relação com a operação e nem está acompanhando seus desdobramento. "Portanto, não há nenhuma colocação a ser feita sobre o assunto" (veja nota completa no final).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/jogadores-tecnicos-e-dirigentes-s-o-alvos-de-operac-o-contra-manipulac-o-no-futebol-que-movimentou-r-11-milh-es-1.3250458" target="_blank">Jogadores, técnicos e dirigentes são alvos de operação contra manipulação no futebol que movimentou R$ 11 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/empresario-de-goias-foi-alvo-de-operac-o-suspeito-de-oferecer-dinheiro-a-jogadores-para-manipular-resultados-de-jogos-1.3250579" target="_blank">Empresário de Goiás foi alvo de operação suspeito de oferecer dinheiro a jogadores para manipular resultados de jogos</a></div>

<h2>Investigação&nbsp;</h2>

A Operação Jogada Marcada cumpriu 16 medidas judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão, em Goiás e mais cinco estados: Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba e Pernambuco.&nbsp;&nbsp;

Sete pessoas foram presas, sendo um ex-árbitro da Paraíba, um ex-presidente de clube do Ceará, dois aliciadores e dois ex-jogadores, além de outro suspeito ainda não identificado.&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/esporte/empresario-de-goias-foi-alvo-de-operac-o-suspeito-de-oferecer-dinheiro-a-jogadores-para-manipular-resultados-de-jogos-1.3250579" target="_blank">Um empresário de Goiás foi um dos alvos da operação</a>. O homem é suspeito de oferecer dinheiro a jogadores para manipular resultados de partidas de futebol, conforme informou o delegado&nbsp;&nbsp;

"Conseguimos identificar três núcleos da organização criminosa. Alguns são membros do núcleo financeiro onde se trata de empresários que injetam dinheiro na organização (criminosa) para que interfira em profissionais de jogos de futebol. Tem os aliciadores que são pessoas, que por algum motivo, mantêm contato com atletas e profissionais do futebol de forma a convencê-los a fraudar o resultado ou uma ação durante a partida. Inclusive, um dos alvos da investigação aqui em Goiás é um dos empresários que seria financiador desse esquema criminoso”, disse o investigador ao POPULAR.&nbsp;

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<h2>Operação&nbsp;</h2>

De acordo com a Polícia Civil, as fraudes já movimentaram ao menos R$ 11 milhões ilicitamente obtidos, inclusive, por meio de plataformas de apostas.&nbsp;&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3250463" attr-version="policy:1.3250463:1744224336" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3250463/Proporção para foto do site (35).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Policiais civis cumprindo mandados da Operação Jogada Marcada (Divulgação/PC-GO)

A investigação, do Grupo Antirroubo a Banco (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), delineou a estrutura hierárquica do grupo, que possui financiadores, intermediários e executores - neste ramo, envolvendo jogadores, treinadores, dirigentes de clubes e um árbitro de futebol alvos da operação de hoje.&nbsp;

(Colaborou Letícia Graziely, Felipe Mateus Costa e Iudeu Iussef)

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<h2>Nota do Goianésia</h2>

O Goianésia Esporte Clube vem a público manifestar seu total repúdio a qualquer tentativa de manipulação de resultados no futebol brasileiro.

Em 2023, o presidente do Conselho do Goianésia, Marco Antônio Maia, recebeu uma proposta de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para que o clube participasse de um esquema de manipulação de partidas do Campeonato Goiano. Diante da gravidade do fato e do compromisso ético que temos com o esporte, ele imediatamente comunicou as autoridades competentes, contribuindo diretamente para o desencadeamento da Operação Carta Marcada, deflagrada nesta quarta-feira, 9 de abril, pela Polícia Civil.

É importante ressaltar que, sendo também delegado de polícia, por questões de transparência e imparcialidade, Marco Antônio Maia optou por não conduzir pessoalmente a investigação, garantindo assim a integridade do processo.

O Goianésia Esporte Clube reafirma seu compromisso com a ética, a honestidade e o respeito ao futebol brasileiro. O clube não compactua com nenhuma prática que prejudique a integridade das competições e continuará colaborando com as investigações para que todos os responsáveis sejam devidamente identificados e punidos.

Seguimos firmes na defesa de um futebol limpo, competitivo e digno de sua torcida.

Goianésia Esporte Clube

<h2>Nota do MPGO</h2>

O MPGO não tem nenhuma relação com a referida operação nem está acompanhando seus desdobramento. Portanto, não há nenhuma colocação a ser feito sobre o assunto.

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