Em depoimento prestado na tarde da última quarta-feira (2), a motorista envolvida no acidente que matou o jovem Bruno Marques Mesquita Araújo, de 18 anos, em Goiânia, negou que estivesse em alta velocidade quanto tudo aconteceu. Na ocasião do fato, o rapaz se preparava para sair para passear com sua cadela quando o carro, conduzido pela mulher, o atingiu na portaria do prédio, levando-o ao óbito.O acidente aconteceu no dia 8 de fevereiro, na esquina da avenida T-13 com a S-5, no setor Bela Vista, mas só agora a Delegacia de Crimes de Trânsito (Dict) conseguiu ouvir a condutora.No dia 21 de fevereiro, duas semanas após o fato, a mulher chegou a comparecer à delegacia para prestar depoimento, mas nem chegou a sair de seu carro. Ela acabou dispensada do procedimento devido ao seu estado emocional.O depoimento foi remarcado e aconteceu às 14h30 de ontem, quarta-feira (2). Já a outra motorista envolvida no acidente, que colidiu com o carro no cruzamento, foi ouvida no dia 22.Agora, a Dict aguardará o resultado dos laudos para concluir a investigação.O acidenteEm 8 de fevereiro deste ano, terça-feira, Bruno Marques se preparava para sair para passear com sua cadela quando um veículo, logo após colidir com outro, invadiu a portaria do prédio em que vivia e o atingiu.O carro entrou no canteiro do edifício, quebrou todos os vidros da portaria e acertou o rapaz, que era recém-aprovado para cursar Direito na faculdade.Bruno morreu antes da chegada do socorro. O jovem, que era filho do chefe do Núcleo de Gestão Administrativa e Contratações Públicas da PRF, Sérgio Marques Mesquita, foi sepultado na quarta-feira, dia 9 de fevereiro, no Cemitério Vale do Cerrado, em Goiânia.