Esquema de fraude em pneus pode ter persistido por 20 anos em GoiásO Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) afirma ter indícios de que um grupo liderado pelo empresário Sérgio Carlos Ferreira, de 62 anos, proprietário da Tropical Pneus, que tem atuado de maneira fraudulenta em licitações de diversos municípios de Goiás, Mato Grosso, Bahia e Tocantins há cerca de duas décadas.As investigações iniciadas há três anos se concentraram em processos de 2010 para cá por causa do risco de muitos dos supostos crimes terem já prescritos. E mesmo assim encontrou suspeitas de R$ 71,6 milhões obtidos de modo fraudulento em contratos com prefeituras de 229 cidades de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Bahia. Há também contratos com uma estatal ligada ao estado. Os valores podem ser maiores, pois há casos em que não foram considerados os aditivos contratuais nem os recursos obtidos em contratos fora de Goiás ou, porventura, com o Governo Federal.Goiás tem 236 mil pessoas que recusam vacina contra Covid-19Um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) junto aos municípios goianos revelou, em números, os motivos da estagnação da vacinação contra a Covid-19 entre os adultos que vivem em Goiás. Por meio de questionários, 63% das pessoas que ainda não receberam qualquer dose das vacinas se recusam a tomá-las; 31% querem escolher o laboratório fabricante e 6% têm outros motivos.De acordo com a SES-GO, 376 mil moradores do estado com mais de 18 anos ainda não procuraram um posto de vacinação. Segundo as respostas dos municípios à secretaria, 236,8 mil deles estão nos grupos do que se recusam a tomar as vacinas. Os dados foram obtidos por amostragem e busca ativa dos moradores pelas prefeituras.Mulher diz que família de pastor sabia de abusosA manipulação psicológica era a principal ferramenta utilizada pelo pastor Esney Martins da Costa, de 62 anos, suspeito de cometer crimes sexuais contra fiéis, para abusar, criar dependência e silenciar as vítimas. “Passei dois anos fingindo que nada aconteceu. Na minha cabeça, tinha que ser grata a ele”, conta uma das mulheres que denunciaram o pastor.A jovem, de 28 anos, ingressou na Igreja Renascendo em Cristo (IRC), no Setor Oeste, em 2016. Na época, tinha 21 anos. Ela diz que nos primeiros meses em que estava frequentando o local, o pastor a tratou bem, mas depois o comportamento dele e de familiares mudou. “Eu morava longe e ele sempre me dava carona.”