A estrutura do local para o tribunal do júri dos acusados de assassinar o jornalista e radialista de Valério Luiz de Oliveira, de 49 anos, foi motivo para o adiamento do julgamento. O júri tem a participação de dezenas de pessoas, inclusive 30 testemunhas. Em abril de 2019, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, responsável pelo caso na época, adiou o júri alegando falta de estrutura. De acordo com despacho dele, a precariedade de dormitórios para os jurados, falha no fornecimento de alimentos, falta de cadeiras confortáveis e espaço limitado seriam motivo para o adiamento. Na época, o então diretor do Foro de Goiânia, Paulo César Alves das Neves, garantiu que as adequações necessárias seriam providenciadas pela Comarca.Reclamações por falta de estrutura nas dependências do Fórum Criminal Desembargador Fenelon Teodoro Reis, no Jardim Goiás, em Goiânia, para realização de julgamentos populares vinham sendo protocoladas desde 2017 pelos magistrados titulares das quatro varas.Em janeiro de 2020, foi concluída uma readequação do espaço do auditório, que fica no Fórum Cível Heitor Moraes Fleury, no Park Lozandes, em Goiânia, e tem capacidade para atender um número maior de pessoas e receber tribunais de júri de grande porte. Apesar de marcado para 2020, devido às restrições da Covid-19, o julgamento foi adiado novamente e remarcado para março deste ano. Porém, mesmo com a reforma, o tribunal de júri ocorrerá no plenário do TJ-GO, no Setor Oeste, que possui um espaço maior que o do Fórum Cível. “Será ótimo. Teremos uma estrutura confortável para as sessões”, afirma Lourival Machado da Costa, juiz responsável pelo caso atualmente.