A operação da Polícia Federal que investiga pagamentos de propina dentro do Ministério da Educação (MEC) durante 11 meses culminou na prisão, nesta quarta-feira (22), de dois goianos. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, entre os presos estão o ex-assessor da Secretaria de Planejamento Urbano da capital, Helder Bartolomeu, e do advogado Luciano de Freitas Musse, que havia sido nomeado gerente de projetos do MEC pelo então ministro Milton Ribeiro em abril de 2021. Ele seria irmão de Marcos Musse, que já foi diretor da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 5 prisões, sendo elas em Goiás, Sâo Paulo, Pará e Distrito Federal. Helder Bartolomeu teria acompanhado o pastor Arilton Moura, que teria atuado como um lobista do MEC, em um evento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Nova Odessa, no interior de São Paulo, em 2021.A Secretaria Municipal de Administração informou, por meio de nota, que "Helder Diego da Silva Bartolomeu foi nomeado em 25 de maio de 2021, mas não compareceu para trabalhar, razão pela qual foi aberto, em 15 de junho de 2021, processo administrativo por abandono de cargo". Sua demissão foi formalizada em 10 de maio de 2022."Logo que instaurado o procedimento, houve o devido bloqueio de salário, em julho de 2021, o que impediu que fossem realizados pagamentos indevidos. O processo também assegura a devolução de eventual quantia", informou a nota. A reportagem tenta localizar a defesa dos envolvidos.Leia também:- Pastor de Goiânia e ex-ministro da Educação são presos em operação da PF- Bolsonaro se manifesta sobre operação contra ex-ministro: "Ele que responda pelos atos dele"- Pastor de Goiânia preso pela PF recebeu título de personalidade evangélica, em Aparecida