Helder Diego da Silva Bartolomeu, ex-funcionário da Prefeitura de Goiânia preso na operação da Polícia Federal em que também foram presos o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Gilmar Santos, é genro do pastor Arilton Correia, também detido por suspeita de envolvimento no esquema conhecido como “bolsolão do MEC”.A Operação Acesso Pago investiga tráfico de influência e corrupção para liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação (MEC).Além de Helder, o filho do pastor, Victor Iuri Amorim Correia, também foi nomeado para um cargo comissionado na Prefeitura de Goiânia em 2021. Os dois foram indicados para um cargo no Departamento Pessoal da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) no mesmo dia, 25 de maio, com o mesmo salário, e foram exonerados também no mesmo dia, quase um ano depois, em 11 de maio de 2022. A exoneração de ambos foi depois que a nomeação de Helder foi divulgada pela coluna do jornalista Guilherme Amado, no jornal Metrópoles, de Brasília. Mas até agora ninguém informou da relação de parentesco do ex-servidor com o pastor Arilton.Na nota do jornalista foi dito que o religioso viajava pelo Brasil acompanhado de dois funcionários da Prefeitura, um deles Helder. Logo em seguida, a Prefeitura informou que o então funcionário nunca apareceu para trabalhar e teve os salários bloqueados.O POPULAR entrou em contato com a prefeitura de Goiânia e aguarda um posicionamento sobre as nomeações.Entenda o casoA Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (22), a Operação Acesso Pago, com o objetivo de investigar tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação (MEC).O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro foi preso juntamente com outras três pessoas com ligações políticas, profissionais e religiosas em Goiás. Foram presos preventivamente o pastor Gilmar Santos, o ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do MEC, Luciano Musse, e o ex-assessor da Secretaria de Planejamento Urbano da Prefeitura de Goiânia Helder Bartolomeu.Leia também:- Prefeito atribui demora de 1 ano para exonerar assessor preso pela PF a "trâmites legais"- Três envolvidos em escândalo no MEC são ligados a Goiás