A mãe de um bebê e o pai dela, avô da criança, foram presos nesta terça-feira (6), por suspeita de estupro de vulnerável. O caso aconteceu em Padre Bernardo, que fica no Entorno do Distrito Federal. A vítima seria um menino de dois anos.Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (8), o delegado Kristian Felipe disse que a mãe afirmou à polícia que "sentia desejo sexual pelos atos que praticava." Os abusos seriam recorrentes e a criança ainda teria sido violentada sexualmente outras vezes pelo próprio pai.Segundo a Polícia Civil, a mãe e o avô da criança foram presos preventivamente após pedido feito junto ao Judiciário pelo delegado Kristian Felipe, que recebeu uma denúncia anônima sobre o suposto estupro contra a criança. A PC informou também que a mãe e avô do menino aproveitaram da vulnerabilidade e do convívio doméstico contínuo para praticarem os atos libidinosos contra a vítima, configurando o estupro de vulnerável.Os suspeitos foram conduzidos para as Unidades Prisionais e ficam agora à disposição do Poder Judiciário e dos demais órgãos responsáveis até que as investigações sejam concluídas.Leia também:-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/homem-%C3%A9-denunciado-por-matar-m%C3%A3e-e-filha-em-goi%C3%A2nia-1.2524204">Homem é denunciado por matar mãe e filha, em Goiânia</a>&nbsp;-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/padrasto-%C3%A9-preso-ap%C3%B3s-menina-denunciar-estupro-para-professora-em-santa-helena-de-goi%C3%A1s-1.2522682">Padrasto é preso após menina denunciar estupro para professora, em Santa Helena de Goiás</a>&nbsp;

Filha e pai são presos suspeitos de estuprar criança de 2 anos, em Padre Bernardo

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Matéria - Cidades

Prisão furto

<div attr-cid="policy:1.3283823" attr-version="policy:1.3283823:1751487450" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3283823" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3283823', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3283823">Prisão furto (1.3283823)</a></div>

Um homem foi preso suspeito de furtar R$ 15 mil do pai de 68 anos, em Rio Verde, cidade localizada na região sudoeste do estado.&nbsp;A Polícia Civil (PC)&nbsp;informou que o suspeito foi autuado por furto mediante fraude eletrônica e que irá responder o processo em liberdade provisória, por furto qualificado.&nbsp;

Segundo a PC, o homem foi preso em flagrante na tarde da última segunda-feira (30), por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI). 
 
Ao POPULAR, a delegada Luciana Fonseca informou que o suspeito não possui defesa constituída e, por isso, a reportagem não conseguiu um posicionamento do suspeito.

<div class="p-readmore-box"> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/funcionario-e-preso-suspeito-de-furtar-cafe-avaliado-em-r-28-mil-para-manter-vicio-em-apostas-no-tigrinho-diz-pc-1.3281858" target="_self">Funcionário é preso suspeito de furtar café avaliado em R$ 28 mil para manter vício em apostas no 'Tigrinho', diz PC</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/servidor-e-suspeito-de-furtar-mais-de-300-equipamentos-eletronicos-do-tribunal-de-justica-de-goias-1.3265227" target="_self">Servidor é suspeito de furtar mais de 300 equipamentos eletrônicos do Tribunal de Justiça de Goiás​</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-e-preso-suspeito-de-roubar-mais-de-r-280-mil-de-banco-1.3264902" target="_self">Grupo é preso suspeito de roubar mais de R$ 280 mil de banco​</a></div>

<h2>Investigação</h2>

<img attr-cid="policy:1.3283827" attr-version="policy:1.3283827:1751487737" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3283827/WhatsApp Image 2025-07-02 at 17.20.28.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Suspeito sendo preso em flagrante, em Rio Verde (Divulgação/ Polícia Civil (PC))

De acordo com a PC, o idoso percebeu diversas transferências bancárias não autorizadas e acionou a polícia. Segundo ele, seu filho teve acesso ao seu celular para realizar um pix de R$ 1.000, mas aproveitou a oportunidade para fazer outras transações bancárias para benefício próprio. 
 
Em entrevista ao POPULAR, Luciana Fonseca informou que o suspeito utilizava o dinheiro em aplicativos de jogos de apostas online. Segundo ela,&nbsp;as transações começaram na última sexta-feira (27) e só pararam na segunda-feira (30), quando a conta do pai já estava completamente zerada. 
 
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Homem é preso suspeito de furtar R$ 15 mil do pai para usar em jogos de aposta, em Rio Verde

FURTO QUALIFICADO 

Quatro pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (30) em uma ação da Polícia Civil contra um grupo que se organizava virtualmente para cometer estupros virtuais, torturas, misoginia e racismo contra mulheres.

A polícia não divulgou o nome dos suspeitos. São cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em Caxias e Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, e nos estados de Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.

A ação foi planejada a partir de investigações da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Duque de Caxias.

As investigações começaram quando uma mãe denunciou, em abril deste ano, a divulgação de imagens íntimas de sua filha. Conforme a apuração, os agentes descobriram a existência de uma rede criminosa com dezenas de vítimas.

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Os crimes eram transmitidos online, por meio de plataformas como o Discord, e, em alguns casos, a gravação era disponibilizada na internet em seguida.

De acordo com os investigadores, o grupo forçava as vítimas a atos violentos ou a se mutilar com navalhas, fazendo-as escrever os nomes dos autores na própria pele.

Durante a apuração, os agentes constataram a existência de uma rede criminosa com dezenas de outras vítimas. Tudo era transmitido online e, em alguns casos, a gravação era posteriormente exposta na internet.

Chamada de "Operação Abbraccio", a ação se baseou na prisão de um dos integrantes do grupo, ocorrida no mês passado. A partir da perícia de aproximadamente 80 mil imagens, vídeos e áudios encontrados em dispositivos eletrônicos, foi possível identificar os demais envolvidos e as lideranças da rede criminosa.

<div class="p-readmore-box" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;"><a href="https://opopular.com.br/cidades/golpe-de-r-400-mil-sobrinha-inventou-que-namorado-era-perseguido-por-facc-o-para-tios-o-abrigarem-diz-delegado-1.3282640" target="_self">Golpe de R$ 400 mil: sobrinha inventou que namorado era perseguido por facção para tios o abrigarem, diz delegado</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/suspeitos-de-rachadinha-negam-ter-recebido-dinheiro-de-acordos-extrajudiciais-da-comurg-1.3282563" target="_self">Suspeitos de 'rachadinha' negam ter recebido dinheiro de acordos extrajudiciais da Comurg</a></div>

Até o momento, seis mulheres foram formalmente identificadas como vítimas, mas a polícia diz acreditar que o número real de afetadas pode ser maior.

Também estão sendo apreendidos celulares, computadores e mídias digitais que possam comprovar os crimes praticados, ampliar o mapeamento da rede e embasar futuras investigações, bem como responsabilizar os suspeitos.

Operação mira suspeitos de divulgar fotos íntimas de meninas na web e de forçar automutilação das vítimas

Polícia Civil

Golpe do book

Quatro mulheres foram presas em flagrante no último domingo (22), suspeitas de integrarem um grupo criminoso especializado no golpe do “book fotográfico”. A prisão aconteceu em um hotel de luxo, em Goiânia,&nbsp;Conforme informado pela Polícia Civil (PC), vítimas chegaram a assinar contratos fraudulentos e uma delas chegou a desembolsar a quantia de R$ 12 mil.&nbsp;

Ao POPULAR,&nbsp;o delegado Humberto Teófilo informou que, durante o ato de prisão, foram apreendidos contratos, computadores em que as fotos eram armazenadas e vários documentos com fichas de supostas vítimas.&nbsp;

<ul>
	<li>Confira mais detalhes sobre o caso na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://globoplay.globo.com/v/13702459/" target="_blank">Quatro mulheres são presas em hotel de luxo em Goiânia​</a></li>
</ul>

Ao&nbsp;POPULAR&nbsp;a defesa do grupo afirmou que as investigadas sempre atuaram de forma transparente, prestando serviços conforme contratado, sem qualquer intenção de ludibriar clientes ou obter vantagem indevida. Confira a nota completa ao final do texto.&nbsp; 
 
Segundo a investigação, as mulheres são de São Paulo e utilizavam uma empresa para atrair vítimas, oferecendo falsas promessas de trabalhos publicitários para crianças. De acordo com a polícia, para mostrar credibilidade, as suspeitas se apresentavam em nome de marcas famosas, empresas renomadas e instituições financeiras e, em seguida, abordavam pais de crianças dizendo que elas teriam o perfil ideal para serem modelos publicitárias e atores de novela e filmes de streaming. 
 
<cite>As famílias chegam nesse evento do hotel em que eles alugam, as suspeitas passam uma palestra falando dos casos de sucesso que a empresa tem, até que eles vão para uma salinha, onde é oferecido o ensaio fotográfico e oferecem um pacote de até R$ 15 mil, dizendo que será utilizado por essas empresas. Mas, na realidade, essas fotografias nunca saem", relata o delegado.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-sofre-golpe-de-quase-r-10-mil-ao-passar-o-cart-o-para-comprar-duas-bandejas-de-morangos-de-ambulantes-em-goiania-1.3278357" target="_self">Mulher sofre golpe de quase R$ 10 mil ao passar o cartão para comprar duas bandejas de morangos de ambulantes em Goiânia</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/marido-e-suspeito-de-matar-confeiteira-com-golpe-de-faca-e-tentar-fugir-com-os-filhos-1.3277605" target="_self">Marido é suspeito de matar confeiteira com golpe de faca e tentar fugir com os filhos</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/filho-e-preso-suspeito-de-matar-o-pai-com-golpe-de-faca-em-goiania-1.3280076" target="_self">Filho é preso suspeito de matar o pai com golpe de faca, em Goiânia</a></div>

A PC informou que as fotos tiradas durante as sessões eram armazenadas nos aparelhos das criminosas e jamais eram repassadas ao mercado publicitário. 
&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3280128" attr-version="policy:1.3280128:1750707605" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3280128" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3280128', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3280128">Golpe do book (1.3280128)</a></div>

A Polícia Civil (PC), alerta, ainda, sobre a importância de verificar a autenticidade de empresas e propostas antes de realizar qualquer pagamento, especialmente em situações que envolvam oportunidades no mercado de trabalho.&nbsp;

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<h2>Confira nota completa enviada pela defesa:&nbsp;</h2>

Nota da Defesa As investigadas sempre atuaram de forma transparente, prestando serviços conforme contratado, sem qualquer intenção de ludibriar clientes ou obter vantagem indevida. Eventuais insatisfações pontuais sempre foram tratadas dentro dos limites legais e éticos do mercado. 
 
&nbsp;A defesa repudia a exposição midiática antecipada, reitera a confiança na Justiça e confia que, ao final, a verdade dos fatos será restabelecida, com o reconhecimento da inocência das investigadas. 
 
Dr. Hudson Thiago Nero de Oliveira OAB/GO 42.952

Mulheres são presas em hotel de luxo suspeitas de aplicar o golpe do book fotográfico, em Goiânia

Promessas 

O desabamento de parte do aterro sanitário de Padre Bernardo, nesta quarta-feira (18), retrata a omissão, o descompromisso e a negligência de autoridades com aterros sanitários e com os lixões a céu aberto em Goiás. O Aterro Sanitário Ouro Verde é simbólico. Ele sofreu 7 autos de infração e embargos administrativos entre 2016 e 2024. Suas operações chegaram a ser suspensas judicialmente, mas foram retomadas por autorização do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). O aterro desmoronou, sem que a prefeitura de Padre Bernardo cumprisse sua obrigação de exigir da operadora a adequada prestação de serviços.

Os aterros públicos de Goiânia e de Aparecida de Goiânia também operam em desconformidade com a legislação. O de Goiânia está sem licença ambiental e funciona graças a autorização do presidente do Tribunal de Justiça, Leandro Crispim, que cassou decisão da 7ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, determinando a suspensão progressiva das operações do aterro por descumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público de Goiás (MP-GO).

Até esta sexta-feira (20) a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) não havia procurado nem o MP-GO nem a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad) – que teve sua competência de fiscalização confirmada judicialmente –, para apresentar um plano de trabalho e de manejo do aterro. Em nota divulgada nesta sexta, a prefeitura informou que a área “apresenta condições satisfatórias de segurança e estabilidade”, de acordo com um “relatório técnico”, sem, contudo, informar quem elaborou o estudo e o relatório. A operação desse aterro, portanto, encontra-se na conta do prefeito Sandro Mabel e do presidente do Tribunal de Justiça.

Os aterros de Anápolis, de Cidade Ocidental e de Jataí possuem licença ambiental e estão sendo operados por uma empresa particular, mas o MP-GO já confirmou deficiências nas operações. Cabe à Semad agir administrativamente para evitar que ocorra nesses municípios, assim como em Goiânia e em Aparecida, o que aconteceu em Padre Bernardo. Vale lembrar que o desmoronamento dessa quarta-feira contaminou o Córrego Santa Bárbara.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad) informa que existem 186 lixões a céu aberto no Estado. A lei federal 12.305/2010 estabeleceu o dia 2 de agosto de 2024 como data-limite para o fim desses lixões. Para salvar prefeituras inadimplentes, a Assembleia Legislativa aprovou em maio projeto de lei do deputado Wagner Neto prorrogando esse prazo por 360 dias. O projeto foi vetado pelo governador Ronaldo Caiado pela obviedade de que lei estadual não pode contrariar lei federal, mas o veto foi derrubado por 23 deputados. Só 4 votaram a favor do veto. Neste caso, portanto, há pelo menos 23 parlamentares coniventes com a infração das prefeituras e indiferentes aos riscos ambientais provocados pelos lixões. O MP-GO apresentou ao Tribunal de Justiça &nbsp;uma ação direta de inconstitucionalidade para derrubar a lei estadual, mas a ação aguarda julgamento.

Por essas histórias, parece haver entre magistrados, prefeitos e deputados uma espécie de negacionismo ambiental. Não interessa &nbsp;se a gestão é pública ou privada, pois há casos de irregularidades em ambas, mas como a operação é conduzida e se há fiscalização das operações ou omissão &nbsp;das autoridades. O fato comum entre todos é a inobservância da legislação ambiental, das normas de engenharia sanitária e, especialmente, a falta de compromisso com o meio ambiente. Isso, sim, é recorrente em Goiás.

Cileide Alves, jornalista