Câmara de Goiânia estuda dar fim às rubricas em projetosO processo de digitalização em andamento na Câmara de Goiânia deve garantir mais transparência às assinaturas em projetos apresentados por vereadores. É o que diz a assessoria de imprensa da Casa em resposta ao questionamento do POPULAR sobre se a mesa diretora pretende mudar as regras em relação ao assunto, depois que o projeto que aumenta a quantidade de parlamentares na capital foi retirado de pauta justamente porque a mesa não conseguiu identificar cinco das assinaturas na matéria.Segundo a Câmara, por recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), ocorre desde agosto a digitalização da tramitação e do andamento de todos os processos administrativos e legislativos. “Esse procedimento vai encerrar a assinatura manual de documentos, que passarão a ser atestados digitalmente”, diz a nota.Doenças virais lotam postos em GoiásEm meio a uma pandemia de Covid-19 que se aproxima de dois anos, há ainda aumento de casos de H3N2, de dengue e chicungunha. Com quadros que podem se agravar de formas distintas, a orientação das secretarias de saúde, seja do Estado ou dos municípios, é procurar atendimento médico para qualquer sinal identificado das doenças. Em Goiás, 61 casos de H3N2 já estão confirmados; os casos de dengue ultrapassam 46 mil e há 331 confirmações de chicungunha. Os casos de Covid-19 no estado superam os 24 mil, mas nas últimas 24 horas não foram confirmados novos óbitos pela doença.Em todo o estado já foram confirmados 61 casos de H3N2 desde a segunda quinzena de novembro. O que ainda não se sabe é se o vírus é uma nova variante, já confirmada no Rio de Janeiro, por exemplo. Os casos de Goiás estão em análise no Instituto Adolf Lutz, em São Paulo, para sequenciamento. “Os pacientes não conseguem diferenciar em casa o que é gripe do que é Covid-19. A orientação, então, é procurar atendimento médico, com atenção especial para os grupos de risco. Para as crianças, por exemplo, a Influenza pode ser mais grave do que a Covid-19 tem se mostrado. Nos casos de gripe, entretanto, já conhecemos melhor o comportamento do vírus e sabemos em quais casos precisamos estar mais atentos”, explica a superintendente de vigilância em saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim.Com 22 casos da ômicron confirmados, Aparecida prevê aumento de contaminaçõesA Prefeitura de Aparecida de Goiânia espera um aumento de notificações de Covid-19 depois da confirmação de novos casos de infecção pela variante ômicron. São 22 pessoas infectadas, sendo que 18 estiveram presentes ou tiveram contato com participantes de um evento religioso em Goiânia, apontado como fonte dos dois primeiros casos confirmados da cepa em Goiás. Dois dos 22 casos não têm vínculo epidemiológico com os demais. Por isso, o município já considera que existe transmissão comunitária da variante na cidade. Outras duas amostras do coronavírus estão em análise para saber se são da ômicron.Ao todo, foram 14 pessoas do sexo feminino e 8 do sexo masculino infectadas com a ômicron. Elas têm idade entre 17 e 82 anos. Metade delas já se recuperou da doença. Apenas uma pessoa, um homem, de 50 anos, que já estava com o esquema vacinal completo e é diabético, precisou de hospitalização. Ele ficou em uma enfermaria por cinco dias, mas já recebeu alta médica. Dos 22 infectados, apenas três não tinham tomado a segunda dose da vacina e a Saúde de Aparecida não possui informações relativa à vacinação de uma quarta pessoa infectada com a ômicron na cidade.