Goiânia já tem completos 123 dias sem chuvas, calor intenso e baixa umidade, mas a previsão é de um alívio temporário, por causa da frente fria que veio do Sudeste do país e já está agindo na região Sudoeste do Estado. Na capital, nesta sexta-feira (16), já deu até para sentir uma amenizada no ar seco, que está em 23%. A umidade ainda está longe do ideal, que é 60%, mas diante dos 10% que tivemos em dias anteriores, já dá para respirar um pouco melhor.De acordo com Elizabeth Alves, chefe do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), haverá uma estabilidade nesse clima mais ‘fresco’, digamos assim, neste fim de semana e que deverá durar até o próximo. “Depois volta a secar e depois novamente a trégua”, adianta.A atual frente fria que fechou o tempo neste fim de semana já está se dissipando, segundo ela, mas uma nova frente fria se aproxima, dando mais consistência a essa nebulosidade.“Esse é o momento de transição da chegada da primavera. Ocorrem essas condições. Podemos até ter picos de temperaturas elevadas. Até o final do mês ainda vai ocorrer algumas chuvas”, informa Elizabeth.Para esta sexta (16), na previsão do Inmet, as chances de chover são de 30% no final da tarde e noite. No Climatempo, a probabilidade de chuva é de 90%, com estimativa de cair 5mm de água na capital. “Depende do modelo usado por cada instituição”, afirma.Para sábado (17) e domingo (18) também há possibilidade de chuva. “Pode ocorrer a qualquer momento chuvas isoladas, mas pontual”, reitera a chefe do Inmet em Goiás.Ela explica que a umidade do Norte do país está descendo e, eventualmente, irá se encontrar com a frente fria que vem do Sul. Com isso, haverá a formação do canal de umidade. “Enquanto não ocorre, teremos essas chuvas pontuais e isoladas”.Em Goiás, hoje, a região mais seca é o Nordeste, com 14% de umidade.Leia também:<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/animais-recebem-picol%C3%A9s-no-zool%C3%B3gico-de-goi%C3%A2nia-para-amenizar-onda-de-calor-1.2530038" target="_blank">-&nbsp;Animais recebem picolés no Zoológico de Goiânia para amenizar onda de calor</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/previs%C3%A3o-traz-possibilidade-de-chuva-para-goi%C3%A2nia-nesta-quinta-e-sexta-feira-1.2529785" target="_blank">-&nbsp;Previsão traz possibilidade de chuva para Goiânia nesta quinta e sexta-feira</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/alerta-prev%C3%AA-temperaturas-at%C3%A9-5-c-acima-da-m%C3%A9dia-em-goi%C3%A1s-1.2529062" target="_blank">-&nbsp;Alerta prevê temperaturas até 5°C acima da média em Goiás</a>

Frente fria traz possibilidade de chuva e alívio na umidade em Goiânia para este fim de semana

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Matéria - Cidades

A capital goiana fecha o mês de janeiro sob alerta de tempestades, nesta quinta-feira (30). A tendência é de que as chuvas fortes sigam até o fim de semana, de acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Conforme boletim divulgado pelo Cimehgo, a previsão para esta quinta-feira (30) é de chuvas de até 50 milímetros (mm) por dia, com ventos de até 60 km/h. A temperatura máxima na capital poderá ser de 31°C, com umidade relativa do ar variando entre 50% e 95%.

“Neste primeiro momento, temos uma configuração de um corredor de umidade entre as regiões Norte e Sudeste, passando pela região Centro-Oeste. Se houver a persistência deste corredor, teremos uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)”, explica o gerente do Cimehgo, André Amorim.

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Os alertas de tempestade foram uma constante durante todo o mês para o goianiense. Apesar do verão na região ser tradicionalmente chuvoso, na primeira quinzena do mês Goiânia ostentou um título atípico: o de capital mais chuvosa do País. A cidade registrou, nos primeiros 15 dias do ano, 325,2 mm de chuva. E o volume registrado não parou de subir.

Do primeiro dia do ano até esta quarta-feira (29), a estação do Inmet que fica na Avenida Paranaíba, no Centro de Goiânia, registrou 402,3 mm. Bem acima da média climatológica, que é de 247,8 mm. “Esta climatologia (a média esperada) foi gerada neste ponto ao longo de 30 anos”, explica Amorim.

Nos pluviômetros mais recentes, instalados pelo Cimehgo em diversos pontos da capital, também é alto o volume acumulado de chuvas: 361,6 mm no Setor Perim; 352,4 mm no Setor Sul; 300 mm no Jardim América; 298,2 mm em Campinas; 253,8 mm no Parque Amazônia; 233,2 mm na Cidade Jardim; 346 mm na Câmara dos Vereadores (Centro); 285,6 mm no Jardim Olinda; 232,2 mm no Autódromo; e 173,8 mm na Vila Pedroso. “No geral, são boas chuvas”, comemora o gerente.

Marginal Botafogo

Apesar do verão tradicionalmente chuvoso, o grande número de alagamentos e enchentes registrados desde novembro do ano passado fez com que a nova gestão municipal criasse um Gabinete de Crise Climática. A capital já soma 129 áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil, mas o grupo definiu os pontos críticos para ações emergenciais: a Marginal Botafogo, a Avenida 87, a Avenida D, Rua 90 e o cruzamento da Avenida Independência com a Avenida Leste-Oeste.

Caso as chuvas previstas para esta semana ultrapassem os volumes apontados como críticos, a Marginal Botafogo e a Avenida 87 serão fechadas para o tráfego. A maior preocupação é com a marginal, especialmente nas proximidades do Complexo Viário Jamel Cecílio e no cruzamento com a Avenida Independência.

Reportagem do POPULAR publicada na edição desta terça-feira (28) mostrou que, na Marginal Botafogo, a Defesa Civil Municipal pintou duas faixas – uma amarela e outra, acima, vermelha – que marcam o nível da água no canal do Córrego Botafogo. Os agentes ficarão atentos a essa marcação e, caso o nível da água chegue à faixa em vermelho, farão o fechamento da via. A marca foi pintada no final da Marginal Botafogo no sentido sul-norte, no cruzamento com a Rua 301.

Uma simulação com o fechamento da Marginal Botafogo estava programada para ocorrer no final da tarde desta quarta-feira (29). Entretanto, o procedimento foi adiado. Conforme o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Robledo Mendonça, ele deve acontecer na próxima semana.

Interior

Áreas de instabilidade também vão surgir em outros locais do Estado, ocasionando tempestades acompanhadas de rajadas de vento e descargas atmosféricas. O alerta para o Estado é de risco potencial para ocorrência de tempestades de 20 mm a 30mm/h ou 50 mm/dia, com rajadas de vento de 60 km/h. “Para os próximos dias, a população precisa ficar atenta”, alerta André Amorim, gerente do Cimehgo. (Colaborou Mariana Carneiro)

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Goiânia está sob alerta para tempestades

Clima

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A previsão para Goiânia é de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas (Wildes Barbosa / O Popular)

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)&nbsp;emitiu um alerta&nbsp;para&nbsp;possibilidade de chuvas intensas e ventos fortes&nbsp;para o estado de Goiás. O alerta vale para terça-feira (5) e quarta-feira (6) nas regiões centro, leste, sul, norte e noroeste.&nbsp;

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O alerta do Inmet prevê&nbsp;um volume de&nbsp;chuvas entre 30 e 60 milímetros (mm) por hora ou entre 50 e 100 mm por dia.&nbsp;Além de rajadas de vento que podem chegar a&nbsp;100 km/h e podem causar a queda de galhos de árvores.&nbsp;

O Inmet recomenda que as pessoas não se abriguem embaixo de árvores em caso de rajadas de vento, devido ao risco de descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/rio-meia-ponte-atinge-maior-nivel-dos-ultimos-seis-meses-e-deixa-nivel-critico-diz-semad-1.3195091" target="_blank">Rio Meia Ponte atinge maior nível dos últimos seis meses e deixa nível crítico, diz Semad</a> 
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Ao&nbsp;POPULAR,&nbsp;Elizabeth Alves, coordenadora do instituto em Goiás, disse que o alerta foi liberado para a população ficar atenta as condições meteorológicas.&nbsp;“Esse alerta siginifica que podemos ter chuvas de 30, 40 ou até mesmo 50 milímetros&nbsp;em uma hora. Ou também pode haver o acumulado de 50 a 100 milímetros&nbsp;no período de 24 horas. Então, essa é a condição que temos, principalmente, para essa tarde e início da noite (de terça-feira)”, explicou.&nbsp;

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Alerta laranja de chuvas intensas para todo o estado de Goiás (Divulgação/Inmet)

De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), nesta quarta-feira (6), a combinação calor de umidade vai propiciar pancadas de chuvas irregulares, que poderão ser volumosas em algumas localidades e vir no formato de tempestades, acompanhadas de rajadas de vento e descargas atmosféricas.&nbsp;&nbsp;

Em Goiânia, a temperatura máxima pode chegar a 30°C, já a umidade relativa do ar pode variar entre 55% a 95%. Mesmo com previsão de chuvas, algumas regiões do estado devem sofrer com o calor, como o norte e o oeste, com temperaturas que podem atingir 34°C.

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Há risco de chuvas intensas acompanhadas de rajadas de vento e raios para todo o estado (Reprodução/Cimehgo)

<h2>Orientações</h2>

<ul>
	<li>Em caso de rajadas de vento, as pessoas não devem se abrigar em árvores e estacionar veículos perto de torres de transmissão, por conta do risco de descargas elétricas e de queda de galhos;</li>
	<li>A população deve ficar atenta as mudanças rápidas nas condições do tempo, que podem provocar as tempestades;</li>
	<li>Em caso de emergência, as pessoas devem acionar a Defesa Civil - pelo número 199 - e o Corpo de Bombeiros - pelo 193;</li>
</ul>

Goiás deve ter chuva intensa e ventos de até 100 km/h, diz Inmet; veja áreas que serão mais atingidas

PREVISÃO DO TEMPO

Não será, necessariamente, uma fase que todos os goianos almejam em termos de temperatura, mas é certo que estão por vir dias mais amenos e maior umidade do ar. É o que apontam os modelos meteorológicos para as próximas semanas, até o fim de outubro. Além de um volume maior de precipitações pelas áreas central e do sul, a previsão de tempestades preocupa em razão da possibilidade de fortes rajadas de ventos e também granizo, que podem provocar estragos. No domingo, a cidade de Goiás registrou a maior temperatura do País, 44,5°C, superando Cuiabá (MT), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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Gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), vinculado ao governo estadual, André Amorim explica que a partir desta quarta-feira (9), com o acoplamento do corredor de umidade vindo da Região Norte e uma frente fria da Região Sul, o território goiano será favorecido com áreas de instabilidade. Embora irregulares e muito provavelmente no formato de tempestades, essas chuvas vão dar uma trégua ao calor exorbitante que os goianos vêm enfrentando desde o último mês que, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foi o setembro mais quente em 63 anos.

As pancadas de chuvas anunciadas como mudanças importantes no clima em Goiás começaram na noite de domingo (6) e entraram pela madrugada em algumas localidades, principalmente ao norte do Estado, como Porangatu, Bonópolis e São Miguel do Araguaia. Também choveu em Itapaci e Ceres, mais na área central. Algumas dessas pancadas de chuva foram precipitações precedidas de muita ventania. Nesta segunda-feira (7), embora com a temperatura em torno dos 40 graus, a umidade relativa do ar ficou mais alta, superando a marca dos 60%, em algumas cidades, de acordo com o Inmet.

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André Amorim lembra que essas chuvas irregulares na primeira quinzena de outubro não deverão molhar adequadamente o solo, que está muito seco em razão do longo período de estiagem. “Esse é um recado para os agricultores”, afirma. Ele lembra também que a expectativa é que “as chuvas limpem a atmosfera, já que a qualidade do ar está muito ruim.” O Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detectou, de janeiro até domingo (6), 6.060 focos de incêndio em Goiás, 264 deles neste mês de outubro.

Meteorologista do Centro de Excelência em Estudos, Monitoramento e Previsões Ambientais (Cempa Cerrado), ancorado na Universidade Federal de Goiás, Angel Dominguez reforça que as chuvas do mês de outubro em Goiás serão com valores abaixo da média. “Como La Nina não se concretizou, as chuvas serão associadas a tempestades intensas em áreas específicas e irregulares. E serão de baixa qualidade, porque não serão permanentes.” O La Nina costuma resfriar os oceanos, favorecendo a umidade na área central do país. O fenômeno tem sido monitorado com muito interesse, mas não há garantia de que ele ocorra em 2024. As águas do Atlântico Norte e algumas áreas do Pacífico Norte mostram aquecimento significativo, o que explica a intensa estiagem.

Angel Dominguez ressalta também que, como o solo está muito seco, não terá capacidade de absorver de imediato as águas da chuva, podendo provocar processos erosivos em espaços agrícolas. “A partir de quarta-feira (9), haverá aumento de nebulosidade, com eventos de precipitação típicos da época, da primavera, mas não está previsto o começo oficial do período chuvoso”, alerta o meteorologista.

<h2>Temperaturas</h2>

Segundo o Inmet, no domingo (6) a estação meteorológica da cidade de Goiás apontou o maior valor de temperatura máxima do País, chegando a 44,5°C, superando até mesmo Cuiabá, com 44,1°C, e Nhumirim (MS), com 43,3°C. Para a terça-feira (8) em Goiás, o Cimehgo prevê pancadas de chuvas nas regiões oeste, norte, leste e central do Estado, com temperaturas ainda muito elevadas.

<h2>Ministério da Saúde lança guia com dicas para enfrentar o calor&nbsp;</h2>

É bom lembrar que as mudanças climáticas estão provocando a elevação da temperatura e afetam a saúde humana. Beber água constantemente para manter o corpo hidratado, não ficar exposto ao sol em horários de pico – das 10 às 16 horas –, usar roupas leves, permanecer em locais ventilados e inserir muitas frutas e legumes na dieta alimentar são algumas dicas dos especialistas para enfrentar o que parece ser, de agora em diante, uma realidade constante na vida dos brasileiros. Em julho, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o calor tem tirado a vida de 500 mil pessoas por ano, cerca de 30 vezes mais do que os ciclones tropicais.&nbsp;

Este ano, pela primeira vez, o Ministério da Saúde publicou um guia direcionado aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. O material visa proporcionar acesso rápido às informações necessárias para orientações aos pacientes. Trata-se de um guia de bolso, com mais de 130 páginas, que traz dados sobre alterações provocadas pelo calor nos sistemas cardiovascular, respiratório, renal, oftalmológico, cutâneo, gastrointestinal e neurológico. O guia está disponível no site da pasta.

O material possui recomendações sobre zoonoses e doenças de transmissão vetorial. Com a chegada das primeiras chuvas, o alerta aumenta para as arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. A proliferação do mosquito ganha ritmo acelerado com a junção de temperaturas elevadas e chuvas. É nessa época que o período reprodutivo fica mais curto.

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Chuva volta 'tímida', mas deve amenizar temperatura

Meteorologia

Goiás deve ter chuvas abaixo da média durante a primavera deste ano, que se inicia na manhã deste domingo (22) e segue até o dia 21 de dezembro. Ao mesmo tempo, a estação também deve ter temperaturas acima da média em todo o Brasil. A previsão faz parte do prognóstico para a primavera elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), divulgado nesta quarta-feira (18).

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Conforme o documento, é possível notar, durante a primavera, um “processo de convergência de umidade vinda da Amazônia, que contribui para a definição e a qualidade do período chuvoso sobre as regiões Centro-Oeste e Sudeste”.

A estação é caracterizada, “climatologicamente, como um período de transição entre as estações seca e chuvosa no setor central do Brasil”. Em Goiás, o período chuvoso se inicia em outubro e segue até meados de maio, quando se inicia a seca.

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<fieldset class="field text heading headline" id="work_174208" style="margin: 7px 0px; padding: 0px; border-width: 0px; border-style: solid; border-color: initial; outline: 0px; font-size: 11px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; vertical-align: baseline; border-collapse: collapse; color: rgb(0, 0, 0);"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-tem-possibilidade-de-chuva-nesta-sexta-feira-diz-inmet-1.3177697" target="_blank">Goiânia tem possibilidade de chuva nesta sexta-feira, diz Inmet</a></fieldset>

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As chuvas abaixo da média histórica devem ser registradas em boa parte do Brasil. Na região Centro-Oeste, o prognóstico é para todos as unidades federativas (Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Entretanto, algumas áreas desses últimos dois podem ter chuvas próximas da média.

Já as temperaturas acima da média devem ocorrer em todo o Centro-Oeste e em boa parte das demais regiões. Apenas parte do Norte do Pará e Amapá tem previsão para os termômetros ficarem dentro da média histórica.

O documento detalha ainda que as chances do início do fenômeno climático La Niña no trimestre de setembro a novembro é de 58%. Já no trimestre iniciado em outubro e finalizado em dezembro, a probabilidade aumenta para 60%.

“Em geral, em anos de La Niña, ocorre redução da chuva na Região Sul do País, enquanto nas regiões Norte e Nordeste, há um aumento da chuva. Entretanto, é importante destacar que o clima no Brasil não é apenas influenciado pela atuação desse fenômeno, pois existem outros fatores a serem considerados que também interferem nas condições de tempo e clima no País, podendo atenuar ou intensificar os efeitos de La Niña”, cita a nota técnica.

Desta forma, o prognóstico é de retorno gradual da chuva “na porção sul das regiões Centro-Oeste e Sudeste, a partir de outubro, fator importante para a elevação do armazenamento de água no solo”. “Na porção norte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, a irregularidade das chuvas no início da primavera, combinada com altas temperaturas, pode reduzir os níveis de água no solo”, complementa.

O POPULAR já havia mostrado, na edição desta sexta-feira (20), que Goiânia já está há cinco meses sem chuva, ou 147 dias, e quase atingindo seu recorde de estiagem, de 156 dias, registrado em 1961. É a terceira capital com mais dias sem precipitação, atrás apenas de Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF). Os dados são do Inmet.

A situação é observada ainda em outras partes do Estado. A média de dias sem precipitação em todas as regiões – Leste, Oeste, Norte, Sul, Sudeste e Central – já acumula cerca de cinco meses, conforme estimativa do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo).

Na ocasião, o gerente do Cimehgo, André Amorim, explicou que a chuva deve retornar em Goiás apenas em outubro, mas ainda com irregularidade. A partir de novembro, deve haver uma normalização. Já a previsão para a última semana de setembro é de calor intenso.