Os frentistas dos postos de combustíveis de Goiânia decidiram entrar em greve a partir da manhã desta segunda-feira (12). Segundo o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sinpospetro-GO), o movimento acontece porque a classe não recebe reajuste salarial há cerca de três anos.Os trabalhadores pedem um reajuste de 21,42%, de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e disseram que o sindicato patronal, Sindisposto, não ofereceu nenhum reajuste e não tem proposta a ser feita.A movimentação começou em um posto de combustível da avenida 136, e segundo os grevistas, deve seguir para mais dois postos de combustíveis da capital. No período vespertino, o ato será feito em outros dois estabelecimentos. O gerente do Sinpospetro-GO, Carlos Pereira da Silva, disse que há uma pressão para impedir a adesão ao movimento. "Os patrões contratam muitos seguranças e ameaçam os funcionários com demissão. Mesmo assim, vários frentistas estão participando", afirmou. Sobre as ameaças, os sindicato se comprometeu a proteger juridicamente os trabalhadores que forem perseguidos ou demitidos injustamente por aderirem ao movimento. O Sinpospetro-GO informou ainda que a categoria conta com aproximadamente 4.500 filiados em Goiás e a paralisação pode atingir mais de 1.000 postos em Goiânia e na Região Metropolitana. O Popular entrou em contato com o Sindicato do Comércio Varejistas e Derivados do Petróleo do Estado de Goiás (SINDIPOSTO-GO), mas não teve retorno. O espaço continua aberto para manifestação. Leia também:- Sob pressão, preço do etanol em Goiás é encontrado a R$ 2,89- Auxílio e combustível mais barato devem fazer varejo subir preços