Um funcionário de uma empresa de transportes foi preso nesta quinta-feira (8) suspeito de receber uma comissão mensal de R$ 200 mil para fraudar os fretes, em Anápolis, a 60 km de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), o prejuízo causado pode chegar a R$ 53 milhões.O delegado Luiz Carlos Cruz, do Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic), afirma que o suspeito privilegiou empresas de frete que cobravam mais caro pelo serviço. “As investigações começaram há um mês, quando denunciaram a ausência de competição entre as empresas”, diz.Luiz Carlos explica que o funcionário pode fazer parte de um grupo criminoso que superfatura os valores dos fretes. “O esquema envolve a prática de vários crimes de estelionato para tornar o transporte mais caro para a empresa mediante o pagamento de comissão mensal”, relata.Além disso, a corporação destaca que o grupo tentava ocultar e fragmentar os valores obtidos com a prática criminosa, o que pode caracterizar lavagem de dinheiro. Por isso, a Operação Carga Cara realizou nesta quinta-feira (8), a prisão do funcionário e apreendeu diversos bens dele.A corporação detalha ainda que foram apreendidos uma casa de um condomínio de luxo no município de Anápolis, carros e relógios. “A Polícia Civil prosseguirá com as investigações, a fim de aprofundá-las, ao passo que o homem preso hoje está à disposição do Poder Judiciário”, finaliza.Leia também:- <a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/pol%C3%ADcia-investiga-uso-indevido-de-cart%C3%B5es-de-abastecimento-na-prefeitura-de-itumbiara-1.2575040" target="_blank">Polícia investiga uso indevido de cartões de abastecimento na Prefeitura de Itumbiara</a>- <a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/opera%C3%A7%C3%A3o-prende-servidores-por-fraudes-em-licita%C3%A7%C3%B5es-em-goi%C3%A1s-1.2574799" target="_blank">Operação prende servidores por fraudes em licitações em Goiás</a>

Funcionário é preso suspeito de receber propina em esquema milionário de fraude em fretes, em Goiás

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Matéria - Cidades

WEBSTORIES - CASSINO EM GOIÁS

Um projeto de lei proposto pelo prefeito de&nbsp;São Simão, Wallisson José de Freitas (Podemos), e aprovado pela Câmara de Vereadores do munícipio, na quarta-feira (9), autoriza a abertura de cassinos integrados a resorts e complexos turísticos de alto padrão no município e a concessão deles à iniciativa privada. A norma ainda aguarda a sanção do prefeito.

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Conforme o texto, tal autorização está&nbsp;condicionada à aprovação do Projeto de Lei nº 2.234/2022, que tramita no Congresso Nacional e propõe a regulamentação dos jogos de azar no Brasil.&nbsp;

Na justificativa apresentada à Câmara de Vereadores, o prefeito Wallisson José de Freitas disse que o projeto de lei é “um ato de planejamento estratégico e vanguarda administrativa” e que a lei municipal é uma forma de São Simão se posicionar como uma das cidades aptas a receber esse tipo de empreendimento, se antecipando e se preparando para atrair investimentos no setor.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/lei-que-reduz-horarios-de-funcionamento-de-distribuidoras-de-bebida-em-goiania-e-aprovada-1.3287056" target="_self">Lei que reduz horários de funcionamento de distribuidoras de bebida em Goiânia é aprovada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/camara-aprova-projetos-que-beneficiam-servidores-da-educac-o-1.3286147" target="_self">Câmara aprova projetos que beneficiam servidores da Educação</a></div>

Para entender&nbsp;se a lei é constitucional e os efeitos na prática, além de entender sobre a&nbsp;eficácia da antecipação, conforme proposto pelo prefeito, o&nbsp;POPULAR conversou com o&nbsp;advogado Dyogo Crosara.&nbsp;

<cite>Hoje, essa lei é inconstitucional por uma competência formal, porque a matéria de jogos, que está na Constituição, é de competência privativa da União. Além disso, a lei está condicionada ao projeto de lei federal que não foi sancionado”, explica.</cite>&nbsp;

A lei municipal aprovada em São Simão também não tem constitucionalidade material, pois no Brasil, os jogos de azar são considerados contravenções penais de acordo com o Art. 50, do Decreto-Lei 3.688/1941 e a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 22, inciso I, estabelece que compete à União legislar privativamente sobre a matéria penal para deixar de considerar uma conduta criminosa.&nbsp;

No entendimento do especialista, a lei aprovada serve apenas como uma estratégia para dar destaque à capacidade de atrair investimentos, porém sem efeitos legais práticos mesmo após uma possível aprovação do Projeto de Lei nº 2.234/2022, que tramita no Congresso Nacional.&nbsp;

<cite>Alguns municípios estão fazendo essa lei para dizer que possuem uma lei anterior aprovada, como se já existisse uma regulamentação no Congresso que garantisse o direito para quem tivesse lei aprovada até então. Porém, não vai ser assim. Pois, o Projeto de Lei que está tramitando no Congresso, na verdade, regulamenta para todo o Brasil e não autoriza àqueles que já têm lei a legislar sobre o tema. Portanto, é apenas uma estratégia de divulgação demonstrando que a cidade tem interesse, mas o efeito legal, o efeito prático, não tem nenhuma validade no que foi aprovado, finaliza.</cite>&nbsp;

A cidade localizada na região sudoeste de Goiás que possui alguns atrativos turísticos como o Lago Azul, as Cataratas de Itaguaçu e as corredeiras do Rio Claro, entra na esteira do munícipio paulista de Olímpia ao aprovar uma lei condicionada à aprovação de um projeto pelo Congresso Nacional que propõe a regulamentação dos jogos de azar no Brasil.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3287174" attr-version="policy:1.3287174:1752251216" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3287174" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3287174', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3287174">WEBSTORIES - CASSINO EM GOIÁS (1.3287174)</a></div>

Projeto que autoriza criação de cassinos dentro de resorts em cidade de Goiás é aprovado

APOSTA (IN)CONSTITUCIONAL

SINOS

Webstories - Padre Robson visita Trindade e toca dois novos sinos

<div attr-cid="policy:1.3286880" attr-version="policy:1.3286880:1752180887" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3286880" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3286880', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3286880">SINOS (1.3286880)</a></div>

Após a <a href="https://opopular.com.br/cidades/apos-arquivamento-de-processo-contra-supostos-desvios-de-dinheiro-padre-robson-visita-trindade-e-toca-dois-sinos-video-1.3286873" target="_self">visita do padre Robson a Trindade</a> nesta quarta-feira (9), a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) informou ao POPULAR que a presença do religioso não foi programada. Segundo a associação, apenas durante a Romaria os visitantes puderam badalar os sinos, mas no caso do padre, ele teve autorização.

O POPULAR tentou contato com o padre Robson para mais detalhes sobre a visita e sobre os processos arquivados, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/apos-arquivamento-de-processo-contra-supostos-desvios-de-dinheiro-padre-robson-visita-trindade-e-toca-dois-sinos-video-1.3286873" target="_self">Após arquivamento de processo contra supostos desvios de dinheiro, padre Robson visita Trindade e toca dois sinos; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-videos-e-fotos-dos-sinos-menores-que-chegaram-a-trindade-1.3268585" target="_self">Veja vídeos e fotos dos sinos menores que chegaram a Trindade</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/padre-robson-e-denunciado-por-lavagem-de-dinheiro-apropriac-o-indebita-e-organizac-o-criminosa-1.2162989" target="_self">Padre Robson é denunciado por lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa</a></div>

No vídeo publicado nas redes sociais, o padre aparece badalando os sinos e comentando antes do primeiro toque: “Olha que o trem é pesado mesmo, viu? Olha o primeiro barulho!” Em seguida, afirma que o som do sino está “perfeito”.

Os sinos menores, São João e São Lucas, estão armazenados com o Vox Patris em um galpão da nova Basílica do Divino Pai Eterno, enquanto o campanário não fica pronto.&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/vox-patris-badala-pela-primeira-vez-em-trindade-video-1.3281612" target="_self">O primeiro badalar do sino Vox Patris</a> aconteceu às 20h35, no dia 26 de junho. A cena, transmitida ao vivo pelo O POPULAR, durou cerca de 5 minutos e foi acompanhada de perto pelos fiéis, que participaram da Missa em Ação de Graças.

<div attr-cid="policy:1.3287046" attr-version="policy:1.3287046:1752231733" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3287046" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3287046', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3287046">Webstories - Padre Robson visita Trindade e toca dois novos sinos (1.3287046)</a></div>

<h2>Relembre processos envolvendo o padre</h2>

<img attr-cid="policy:1.3053774" attr-version="policy:1.3053774:1691149408" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3053774/padre2.PNG?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Padre Robson de Oliveira fez um pronunciamento em suas redes sociais. (Reprodução/Instagram/Padre Robson)

Conforme noticiado pelo&nbsp;POPULAR, em 2020,&nbsp;o <a href="https://opopular.com.br/cidades/padre-robson-e-denunciado-por-lavagem-de-dinheiro-apropriac-o-indebita-e-organizac-o-criminosa-1.2162989" target="_self">padre Robson foi denunciado</a> pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) por lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa. Na época, o padre e os outros denunciados eram suspeitos de desviar recursos da Afipe, oriundos de doações de fiéis. Na denúncia, foi dito que o grupo atuou entre janeiro de 2010 e agosto de 2020 como uma organização criminosa. 
 
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter arquivada a investigação contra o padre Robson. Na decisão, a Justiça concluiu que o compartilhamento de dados do padre foi ilegalmente utilizado pelo MP-GO.&nbsp;

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Após padre Robson tocar novos sinos em Trindade, Afipe diz que visita não foi programada

Basílica do Divino Pai Eterno

<img attr-cid="policy:1.3287040" attr-version="policy:1.3287040:1752230233" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3287040/Proporção para foto do site (57).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Foram apreendidos documentos, cartões, drogas, impressora, máquinas de cartão de crédito (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

A influenciadora de Goiânia e o marido dela que são suspeitos de <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-comprar-dados-bancarios-usando-criptomoedas-e-bloqueia-mais-de-r-100-milh-es-1.3286591" target="_self">comprar dados bancários usando criptomoedas e aplicar diversos golpes cibernéticos</a>, foram presos em uma cobertura de luxo no Rio de Janeiro durante uma operação da Polícia Civil de Goiás. De acordo com a delegada Bárbara Buttini, o casal vivia uma vida de ostentação muito grande. Outras 32 pessoas foram presas além dos dois.&nbsp;&nbsp;

<cite>Esse casal é um dos mais importantes e movimentou R$ 17 milhões. Eles viviam uma vida de ostentação muito grande, tanto é que eles estavam em uma cobertura de luxo, na Barra da Tijuca. Ela é uma pessoa bem conhecida em Goiânia, é uma blogueira e ele foi uma das pessoas que mais realizou transações e movimentações em dinheiro", informou a delegada.&nbsp;</cite>

O <a href="https://opopular.com.br/cidades/influenciadora-e-marido-est-o-entre-os-alvos-de-operac-o-contra-suspeitos-de-comprar-dados-bancarios-usando-criptomoedas-1.3286832" target="_self">casal teve mais de R$ 100 milhões bloqueados</a>. Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas para posicionamento. &nbsp;

Veja entrevista com a delegada do caso na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/megaoperacao-prende-32-pessoas-suspeitas-de-comprar-dados-bancarios-para-cometer-crimes-13746713.ghtml" target="_blank">Megaoperação prende 32 pessoas suspeitas de comprar dados bancários para cometer crimes</a>

No total, foram cumpridos 94 mandados judiciais em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira, Senador Canedo, Abadiânia, Estrela do Norte, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Foram apreendidos documentos, cartões, drogas, impressora, máquinas de cartão de crédito. Os investigados devem responder pelos crimes de furto qualificado mediante fraude e por utilizar servidor fora do território nacional, lavagem de dinheiro com utilização de ativo virtual, falsificação de documentos públicos e particulares.&nbsp;

De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), o grupo investigado na operação usava técnicas sofisticadas de anonimização e fragmentação de valores, movimentando grandes quantias por meio de criptoativos e contas bancárias em nome de pessoas físicas e jurídicas de fachada. A movimentação financeira total dos investigados foi de R$ 164 milhões.&nbsp;

Segundo a polícia, foi constatado que os investigados integram uma rede articulada de aquisição de dados bancários destinados a práticas de ‘carding’ --- falsificação ou uso indevido de cartões de crédito --- com posterior uso em fraudes eletrônicas, compras online fraudulentas ou revenda de dados.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-comprar-dados-bancarios-usando-criptomoedas-e-bloqueia-mais-de-r-100-milh-es-1.3286591" target="_self">Operação prende suspeitos de comprar dados bancários usando criptomoedas e bloqueia mais de R$ 100 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/influenciadora-e-marido-est-o-entre-os-alvos-de-operac-o-contra-suspeitos-de-comprar-dados-bancarios-usando-criptomoedas-1.3286832" target="_self">Influenciadora e marido estão entre os alvos de operação contra suspeitos de comprar dados bancários usando criptomoedas</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-que-se-passou-por-banco-e-deu-golpe-de-meio-milh-o-em-empresaria-movimentou-r-3-milh-es-com-crime-diz-policia-1.3252837" target="_self">Grupo que se passou por banco e deu golpe de meio milhão em empresária movimentou R$ 3 milhões com crime, diz polícia</a>&nbsp;&nbsp;</div>

<h4>Início das investigações&nbsp;</h4>

<img attr-cid="policy:1.3286856" attr-version="policy:1.3286856:1752177837" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3286856/Proporção para foto do site (75).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Policiais durante operação em casa de investigados e documentos apreendidos pelas equipes (Divulgação/Polícia Civil)

Conforme a PC, as investigações tiveram início um ano após acontecerem transações de usuários brasileiros com destino a endereços de carteiras virtuais associadas a marketplaces ilegais da darkweb.&nbsp;&nbsp;

A DERCC informou que essas plataformas clandestinas comercializam informações bancárias, cartões de crédito com CVV, dumps de cartões (cópias ilegais da trilha magnética de cartões que permitem clonar fisicamente um cartão), documentos falsos e cédulas de moeda estrangeira falsificadas.&nbsp;

Além das fraudes bancárias e de identidade, a polícia informou que foram identificadas aquisições de ferramentas de clonagem de cartões, construção de sites falsos, software destinados a falsificação de documentos públicos e particulares e assinatura de autoridades policiais.&nbsp;

<cite>Um dos investigados tinha a assinatura de todos os delegados do Brasil e isso era comercializado. Eram diversos dados sensíveis, além dos bancários que eles faziam essa revenda, adquiridos na darkweb. Como é um furto, não um estelionato, a vítima é o banco e é o banco que tem que arcar com esse prejuízo", explicou a delegada Bárbara Buttini.</cite>

<h4>O que é a darkweb?&nbsp;</h4>

A darkweb ou 'deep web' é uma parte da internet que não pode ser encontrada por buscadores como o Google, por exemplo. Ela não poder ser acessada como um site normal, digitando o endereço em um navegador comum. Isso é para garantir o anonimato do responsável pelo site e todos os visitantes.&nbsp;

A darkweb é atraente para ativistas políticos, hacktivistas e criminosos virtuais, além de pessoas que buscam compartilhar conteúdo censurado e ilegal.&nbsp;

&nbsp;

Colaborou Addan Vieira, repórter no g1 Goiás&nbsp;

Influenciadora e marido suspeitos de comprar dados bancários usando criptomoedas foram presos em cobertura de luxo no RJ

Operação Deep Hunt

Operação

<div attr-cid="policy:1.3286853" attr-version="policy:1.3286853:1752177691" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3286853" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3286853', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3286853">Operação (1.3286853)</a></div>

Uma influenciadora de Goiânia e o marido dela estão entre os alvos de uma operação da Polícia Civil de Goiás contra <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-comprar-dados-bancarios-usando-criptomoedas-e-bloqueia-mais-de-r-100-milh-es-1.3286591" target="_self">suspeitos de comprar dados bancários usando criptomoedas</a> e aplicar diversos golpes cibernéticos. Segundo&nbsp;a delegada Bárbara Buttini,&nbsp;o casal foi preso nesta quinta-feira (10) em uma cobertura de luxo no Rio de Janeiro. A investigação apontou que eles movimentaram R$ 17 milhões. Além do casal, outras 32 pessoas foram presas. Mais de R$ 100 milhões dos investigados foram bloqueados.&nbsp;&nbsp;

<cite>Esse casal é um dos mais importantes e movimentou R$ 17 milhões. Eles viviam uma vida de ostentação muito grande, tanto é que eles estavam em uma cobertura de luxo, na Barra da Tijuca. Ela é uma pessoa bem conhecida em Goiânia, é uma blogueira e ele foi uma das pessoas que mais realizaram transações e movimentações em dinheiro”, informou a delegada. &nbsp;</cite>

<a href="https://opopular.com.br/cidades" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Por não terem os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-comprar-dados-bancarios-usando-criptomoedas-e-bloqueia-mais-de-r-100-milh-es-1.3286591" target="_self">Operação prende suspeitos de comprar dados bancários usando criptomoedas e bloqueia mais de R$ 100 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-fraudar-notas-da-venda-de-bois-e-bloqueia-quase-r-130-milh-es-dos-investigados-1.3283063" target="_self">Operação prende suspeitos de fraudar notas da venda de bois e bloqueia quase R$ 130 milhões dos investigados</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-prende-grupo-suspeito-de-venda-ilegal-de-medicamentos-e-anabolizantes-1.3276752" target="_self">Polícia prende grupo suspeito de venda ilegal de medicamentos e anabolizantes</a></div>

<img attr-cid="policy:1.3286841" attr-version="policy:1.3286841:1752176859" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3286841/Proporção para foto do site (74).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Relógios, joias e máquinas de carão apreendidos durante a operação (Divulgação/Polícia Civil)

&nbsp;

<h2>Investigação</h2>

As investigações começaram há um ano após transações feitas por usuários brasileiros com destino a endereços de carteiras virtuais associadas a marketplaces ilegais da darkweb. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) informou que ssas plataformas clandestinas comercializam informações bancárias, cartões de crédito com CVV, dumps de cartões (cópias ilegais da trilha magnética de cartões que permitem clonar fisicamente um cartão), documentos falsos e cédulas de moeda estrangeira falsificadas.&nbsp;&nbsp;

De acordo com a polícia, foi constatado que os investigados integram uma rede articulada de aquisição de dados bancários destinados a práticas de “carding” — falsificação ou uso indevido de cartões de crédito — com posterior uso em fraudes eletrônicas, compras online fraudulentas ou revenda de dados.&nbsp;

<h2>Técnicas sofisticadas&nbsp;</h2>

Para isso, conforme a investigação, o grupo usava técnicas sofisticadas de anonimização e fragmentação de valores, movimentando grandes quantias por meio de criptoativos e contas bancárias em nome de pessoas físicas e jurídicas de fachada. A movimentação financeira total dos investigados foi de R$ 164 milhões.&nbsp;

<cite>Um dos investigados tinha a assinatura de todos os delegados do Brasil e isso era comercializado. Eram diversos dados sensíveis, além dos bancários que eles faziam essa revenda, adquiridos na darkweb. Como é um furto, não um estelionato, a vítima é o banco e é o banco que tem que arcar com esse prejuízo”, explicou a delegada.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3286856" attr-version="policy:1.3286856:1752177837" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3286856/Proporção para foto do site (75).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Policiais durante operação em casa de investigados e documentos apreendidos pelas equipes (Divulgação/Polícia Civil)

<h2>Como agiam&nbsp;</h2>

De acordo com a Dercc, o esquema criminoso era composto por diversas etapas articuladas, com o uso de tecnologia, anonimização e dissimulação patrimonial. Confira abaixo:&nbsp;

<ul>
	<li>Acesso a marketplaces ilegais na darknet: os investigados acessavam sites ilícitos especializados na comercialização de dados sensíveis e instrumentos de fraude;&nbsp;</li>
	<li>Compra de dados bancários com criptoativos: os criminosos adquiriam contas bancárias, cartões clonados e documentos falsificados utilizando criptomoedas como forma de pagamento;&nbsp;</li>
	<li>O uso de exchanges: funcionava como ponto de transição entre a economia clandestina da deepweb e o sistema financeiro formal;&nbsp;</li>
	<li>Execução de fraudes bancárias: com os dados comprados, aplicavam golpes cibernéticos diversos, gerando vultosos lucros ilícitos;&nbsp;</li>
	<li>Geração e dissimulação de patrimônio: os valores obtidos eram ocultados por meio de contas de passagem e transferências entre pessoas físicas e jurídicas interpostas;&nbsp;</li>
	<li>Lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada: o grupo realizava simulações de capitalizações e movimentações empresariais fictícias para dar aparência de legalidade aos valores;&nbsp;</li>
	<li>Reintrodução dos recursos na economia formal: o dinheiro “lavado” era posteriormente empregado na aquisição de terrenos, imóveis e veículos, integrando-se ao patrimônio dos investigados.</li>
</ul>

Além das fraudes bancárias e de identidade, a polícia infrmou que foram identificadas aquisições de ferramentas de clonagem de cartões, construção de sites falsos, software destinados a falsificação de documentos públicos e particulares e assinatura de autoridade policiais.&nbsp;

No total, foram cumpridos 94 mandados judiciais em Goiânia, Aparecida de de Goiânia, Goianira, Senador Canedo, Abadiânia, Estrela do Norte, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Foram&nbsp;apreendidos documentos, cartões, drogas, impressora, máquinas de cartão de crédito.&nbsp; Os investigados&nbsp;devem responder&nbsp;pelos crimes de furto qualificado mediante fraude e por utilizar servidor fora do território nacional, lavagem de dinheiro com utilização de ativo virtual, falsificação de documentos públicos e particulares. &nbsp;

<h2>O que é a darkweb?</h2>

A darkweb ou 'deep web' é uma parte da internet que não pode ser encontrada por buscadores como o Google, por exemplo. Ela não poder ser acessada como um site normal, digitando o endereço em um navegador comum. Isso é para garantir o anonimato do responsável pelo site e todos os visitantes.

A darkweb é atraente para ativistas políticos, hacktivistas e criminosos virtuais, além de pessoas que buscam compartilhar conteúdo censurado e ilegal.

Colaborou Addan Vieira