A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou nesta sexta-feira (12) mais três casos confirmados de varíola dos macacos em Goiás nas últimas 24 horas. No total, o estado tem 60 pacientes com a doença em oito municípios e 252 aguardando resultado do exame, conforme o último Informe Monkeypox.Goiânia ainda lidera o ranking de cidades com mais casos da doença, com 46 confirmados e 138 suspeitos. Seguido por Aparecida, com sete pacientes com o vírus e 21 sendo investigados. Em terceiro lugar está Valparaíso de Goiás com dois registros confirmados e três aguardando resultado dos exames.Os demais municípios com casos confirmados são Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Inhumas, Itaberaí e Luziânia, todos com apenas um paciente. Apenas Chapadão do Céu, Jaraguá, Mineiros e Rio Verde não notificaram casos suspeitos de varíola dos macacos.O boletim ainda informa que 51 notificações foram descartadas e que todos os pacientes são homens, entre 20 a 47 anos. No Brasil, há mais de 2,5 mil casos já foram confirmados.O que é a monkeypox A monkeypox pertence ao mesmo vírus da família varíola (poxviridae). De acordo com a SES, ela é transmitida de pessoa a pessoa e não tem relação com macacos.Os principais sintomas são: ínguas (caroços) no pescoço, axilas e/ou virilhas; febre e calafrios; dor de cabeça; dores musculares e/ou nas costas; cansaço e lesões na pele do tipo feridas, principalmente na face, mãos, tórax, pernas e pés.As lesões são semelhantes a espinhas, bolhas ou vesículas e crostas. Há casos também de lesões nas mucosas (boca, genitais e ânus).Segundo a SES, foram realizadas três grandes capacitações dirigidas a profissionais de saúde da rede pública e privada, para repassar os protocolos relativos ao manejo clínico, diagnóstico e conduta terapêutica, além das medidas de prevenção e controle.Como se protegerQualquer pessoa que tenha contato físico próximo com alguém com sintomas da monkeypox ou com um animal infectado corre risco de infecção. O vírus é transmitido por contato com as lesões na pele, secreções respiratórias, contatos íntimos ou por objetos contaminados.Para se proteger, lave sempre as mãos e use álcool em gel, evite contatos próximos com pessoas com suspeita da doença; evite contato íntimo (beijos, abraços e contato com a pele com pessoas que apresentem as feridas); use máscara em ambientes fechados e não compartilhe objetos de uso pessoal, tais quais toalhas, roupas de cama e outros.Leia também:- Insumos para testes da monkeypox devem chegar a Goiás só em setembro, diz SES- UFG desenvolve teste para monkeypox com diagnóstico em menos de 1 hora