Atualizada às 15h17Conforme previsto pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), as doses de vacina contra o sarampo começaram a faltar em algumas unidades de saúde da capital. A responsabilidade pela produção ou compra e distribuição das vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunizações para todos os Estados do país é do Ministério da Saúde (MS). Acontece que com os surtos enfrentados e o aumento na procura pela vacina, as doses estão sendo repassadas de forma fracionada e a quantidade está sendo insuficiente.<a href="https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/vacina-contra-sarampo-pode-faltar-em-goi%C3%A2nia-conforme-sms-1.1881127">Na última sexta-feira (6), O POPULAR já havia noticiado a possibilidade de desabastecimento temporário</a>. Em agosto, a a procura pela vacina contra sarampo teve um aumento de quase 400% em relação a julho na capital. Já a cobertura vacinal em crianças de 1 ano, que recebem segunda dose e estão em fase mais vulnerável chegou a 125%.Em nota, nesta terça-feira (10), a SMS informou que não há como o município comprar vacinas e, por isso, aguarda a reposição das doses que o Ministério da Saúde está tentando obter junto ao mercado internacional. No total, 25 postos já estão sem vacina e outros possuíam pequenas quantidades pela manhã.O último boletim epidemiológico de sarampo no Estado ocorreu na quarta-feira (4). Ao todo já foram notificados 64 casos suspeitos da doença. Destes, 35 foram descartados e 26 seguem em investigação. Três casos foram confirmados, sendo um em Alto Paraíso e dois em Goiânia.Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que neste ano foram enviadas para todos os estados brasileiros, 24,9 milhões de doses da vacina tríplice viral, sendo,&nbsp; 444.253 mil para o estado do Goiás. "A distribuição para os municípios é de responsabilidade do estado. As doses são para vacinação de rotina, bloqueio vacinal e crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias", pontuou. Disse ainda que, até o momento, foram adquiridas 28,7 milhões de doses da tríplice viral pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), sendo 10 milhões de compra regular e 18,7 milhões de doses extras. "A pasta aguarda resposta em relação à aquisição de mais 18,7 milhões de doses. Para isso, foram investidos cerca de R$ 325 milhões", finalizou.&nbsp;Confira a lista dos postos que ainda possuem doses e a quantidade disponível na manhã desta terça-feira (10)Região SulCS Pq Amazônia: 33 dosesRegião SudoesteCIAMS Novo Horizonte: 80 dosesCS Vila Boa: 70 dosesCS Vila União: 60 dosesCSF Garavelo B: 10 dosesCSF Madre Germana: 10 dosesCSF Real Conquista: 40 dosesCSF Andreia Cristina: 36 dosesCSF Jd Caravelas: 30 dosesRegião OesteCais Bairro Goiá: 155 dosesCS Pq Industrial João Braz: 100 dosesCSF Vila Regina: 20 dosesCSF Goiânia Viva: 69 dosesCS Bairro São Francisco: 30 dosesCSF Pq dos Buritis: 56 dosesCSF Vera Cruz II: 40 dosesCSF Jd Cerrado VI: 56 dosesCSF Pq Eldorado Oeste: 57 dosesRegião NorteNorte Cais Guanabara III: 50 dosesCS Conjunto Itatiaia: 20 dosesCS Balneário Meia Ponte: 10 dosesCS Perim: 16 dosesCS Vila Clemente: 60 dosesRegião LesteCais Amendoeiras: 30 dosesCais Chácara do Governador: nenhuma doseCS Pq Atheneu: 6 dosesCSF Dom Fernando II: 40 dosesCSF Recanto das Minas Gerais: nenhuma doseCSF Ville de France: 20 dosesRegião NoroesteCais Finsocial: 50 dosesCSF Vila Mutirão: 30 dosesCSF Brisas da Mata: 10 dosesCSF Primavera: 41 dosesCSF Curitiba I: 50 dosesCSF Boa Vista: 30 dosesCSF Jd Novo Planalto: 30 dosesCampinas/CentroCais Campinas: 60 dosesCS Norte Ferroviário: 50 dosesCS Cidade Jardim: 60 dosesCS Esplanada do Anicuns: nenhuma doseCS Vila Santa Helena: 29 dosesCSF Crimeia Oeste: 73 dosesCSF Leste Universitário: 30 dosesCS Marinho Lemos: 10 dosesCS Criméia Leste: 36 doses

Ministério da Saúde atrasa repasse e falta vacina contra sarampo em 25 postos de Goiânia

Cidades

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Matéria - Cidades

Há pelo menos dois anos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) funciona precariamente na região metropolitana de Goiânia. Relatório do Ministério da Saúde apontou que desde 2022 a Prefeitura da capital recebeu recursos para manter ambulâncias que estavam paradas.

A auditoria da pasta, inclusive, determinou que a Secretaria Municipal de Saúde deveria devolver R$ 2,1 milhões em recursos da União, por uso indevido. A alternativa da gestão municipal para retomada plena do serviço foi a locação de ambulâncias. Mas três das 22 unidades contratadas estavam paradas nesta quarta-feira. Outras quatro ainda não foram entregues.

O contrato com a empresa fornecedora dos veículos é de R$ 347 mil por mês. As que estão paradas custam R$ 47 mil pelo mesmo período. O motivo é a falta de equipes de enfermagem capacitadas para prestar esse tipo de atendimento, que requer especialização. Trata-se de uma justificativa inadmissível, que revela a falta de planejamento da gestão.

Além do desperdício de dinheiro público, a população fica sem poder contar com um serviço essencial. Como o Samu atua com casos urgentes, a operação parcial coloca vidas em risco.

Ambulâncias paradas

Editorial

Matéria - Opinião - Editorial

Goiás passa contar com a atuação de 88 novos profissionais no programa Mais Médicos, do Governo Federal. Segundo o Ministério da Saúde (MS), os médicos irão atuar em 47 municípios goianos.

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Aparecida de Goiânia e Planaltina são os municípios que contarão com mais médicos, sete cada um. Formosa contará com seis. Os profissionam começaram a atuar no estado a partir de terça-feira (27).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/diarreia-aguda-rotavirus-e-o-principal-causador-da-doenca-no-estado-diz-secretaria-de-saude-1.3167807" target="_blank">Diarreia aguda: rotavírus é o principal causador da doença no estado, diz Secretaria de Saúde</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/saude-aproveita-estiagem-para-preparar-ac-es-contra-a-dengue-1.3166882" target="_blank">Saúde aproveita estiagem para preparar ações contra a dengue</a></div>

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), das 3.177 vagas oferecidas no edital do 38º ciclo do programa, 99,9% foram preenchidas, com apenas uma vaga em São Jerônimo (RS) não ocupada.

Ao todo, a região Centro-Oeste alocará 174 profissionais. Atualmente, no Brasil, segundo o MS, 24.894 médicos e médicas atendem pelo programa.

Confira as cidades em Goiás que receberão os profissionais do programa Mais Médicos:

<ul>
	<li>Abadiânia - 2</li>
	<li>Águas Lindas de Goiás - 1</li>
	<li>Amorinópolis - 1</li>
	<li>Anicuns - 1</li>
	<li>Aparecida de Goiania - 7</li>
	<li>Araguapaz - 1</li>
	<li>Baliza - 2</li>
	<li>Barro Alto - 2</li>
	<li>Bom Jardim de Goiás - 1</li>
	<li>Bonfinópolis - 3</li>
	<li>Caldas Novas - 1</li>
	<li>Cabeceiras - 1</li>
	<li>Cachoeira Alta - 1</li>
	<li>Caçu - 1</li>
	<li>Campinorte - 1</li>
	<li>Cidade Ocidental - 4</li>
	<li>Cocalzinho de Goiás - 2</li>
	<li>Cristalina - 1</li>
	<li>Crixás - 1</li>
	<li>Doverlândia - 1</li>
	<li>Flores de Goiás - 1</li>
	<li>Formosa - 6</li>
	<li>Goianésia - 2</li>
	<li>Goiânia - 1</li>
	<li>Goianira - 2</li>
	<li>Jataí - 1</li>
	<li>Monte Alegre de Goiás - 1</li>
	<li>Niquelândia - 4</li>
	<li>Padre Bernardo - 3</li>
	<li>Palmelo - 1</li>
	<li>Petrolina de Goiás - 1</li>
	<li>Piracanjuba - 1</li>
	<li>Pirenópolis - 1</li>
	<li>Pires do Rio - 1</li>
	<li>Porangatu - 2</li>
	<li>Planaltina - 7</li>
	<li>Rio Verde - 1</li>
	<li>Santo Antônio do Descoberto - 3</li>
	<li>São Francisco de Goiás - 2</li>
	<li>São Miguel do Araguaia - 1</li>
	<li>Senador Canedo - 3</li>
	<li>Teresina de Goiás - 1</li>
	<li>Três Ranchos - 1</li>
	<li>Trindade - 3</li>
	<li>Turvânia - 1</li>
	<li>Vianópolis - 1</li>
	<li>Vila Boa - 1</li>
</ul>

<h2>Programa Mais Médicos&nbsp;</h2>

O Programa leva médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais e investe na qualificação e formação destes. Segundo o Governo Federal, o&nbsp;programa busca resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão, e também cria condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

Goiás recebe mais de 80 profissionais no programa Mais Médicos

Saúde

Agosto é o mês da conscientização e prevenção do câncer de pulmão, o primeiro em incidência entre os homens e o terceiro entre as mulheres no mundo. E o tabagismo está associado a quase 90% dos casos. Daí a necessidade de se combater esse vício. De acordo com o Ministério da Saúde, a média nacional de fumantes é de 9,1% da população. Em Goiás, esse número sobe para 13,1%. É um dado preocupante, ainda mais se levarmos em consideração que os jovens são parte importante desse grupo, principalmente devido ao cigarro eletrônico. No País, 443 pessoas morrem por dia devido ao uso de cigarros. São mais de 161 mil mortes por ano. E quem não fuma também está exposto. De acordo com Organização Mundial de Saúde, de 8 milhões de pessoas que o tabaco mata anualmente no mundo, 1,2 milhão são fumantes passivos. O impacto na área de Saúde é brutal. O estudo “Tabagismo no Brasil: Morte, Doença e Política de Preços e Esforços” revelou que a arrecadação de impostos com venda de cigarros é menor do que o prejuízo causado pelo seu consumo, seja com os custos de tratamento de doenças ou pela incapacidade produtiva e até mesmo a morte. Não só em agosto, mas em todo o tempo são necessárias campanhas de conscientização para tentar reverter esse quadro. É trabalho para autoridades e a sociedade em geral.

Tabagismo preocupa

O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a Covid com o objetivo de imunizar 70 milhões de pessoas com doses atualizadas contra a doença. A campanha foi criada para conscientizar e alertar sobre a importância da vacinação.

Na primeira quinzena de maio, o ministério recebeu 9,5 milhões de doses da vacina atualizada com a variante XBB.1.5. As doses são distribuídas aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.

A campanha informa que a segurança da vacina monovalente XBB é conhecida devido ao uso amplo em vários países.

"As vacinas ofertadas pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população", diz nota do Ministério da Saúde.

O órgão informa ainda que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes que circulam no país.

"O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença", afirma a pasta.

O esquema vacinal recomendado a partir de janeiro deste ano é o seguinte:

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos (a vacina foi incluída no calendário de vacinação).

Dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas.

Vacinação de pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários: poderão receber uma dose.

A mudança para 2024 passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI) e considerou as atuais recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre priorização de vacinação para os grupos de alto risco e aqueles mais expostos.

O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença.

A partir dos 5 anos, os grupos prioritários são: pessoas com 60 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas imunocomprometidas, indígenas vivendo em terras indígenas, ribeirinhos, quilombolas, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua.

Ministério da Saúde lança nova campanha de vacinação contra a Covid