A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia começa, nesta quarta-feira (16), a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em pessoas com 50 anos ou mais. O cronograma, que atende a nova estratégia anunciada pelo Ministério da Saúde (MS), segue até dia 25, quinta-feira da semana que vem, quando tem início o reforço nas pessoas com 18 anos ou mais (veja quadro abaixo). São elegíveis ao reforço quem tomou duas doses dos fármacos da Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac há pelo menos cinco meses.A estimativa da SMS é de que 163 mil moradores de Goiânia já têm o prazo mínimo exigido para tomar a dose de reforço. Até esta terça-feira (16), este intervalo era de seis meses. Mas o Ministério da Saúde resolveu encurtá-lo em um mês. De acordo com a secretária-executiva da SMS, Luana Ribeiro, a mudança tem relação com a oferta de vacinas – para o reforço, é usado, exclusivamente, o imunizante da Pfizer. “Ao contrário do que ocorreu no início (da campanha), temos recebido remessas semanais. Aumentou a quantidade de vacina, que tem chegado de forma periódica e rotineira”, explica. A adoção de um cronograma, de acordo com a SMS, é para evitar aglomerações. As vacinas estarão distribuídas em todas as 61 salas de vacinas do Município, além do Clube da Caixa, no Setor Bueno, e do drive-thru do Shopping Passeio das Águas, na Região Norte de Goiânia.Até esta terça-feira (16), Goiânia aplicava o reforço em idosos (60 anos ou mais), profissionais de saúde e imunossuprimidos (como pessoas com HIV e pacientes com câncer). Cerca de 110 mil pessoas já tomaram a dose extra. A primeira dose foi aplicada em 1 milhão de moradores da capital e a segunda, ou dose única, em 765 mil.Após o escalonamento, segundo Luana Ribeiro, a imunização seguirá o fluxo normal. “Quem não tem cinco meses (da segunda dose), no dia que completar, tem direito de ir tomar a dose de reforço”, afirma. De acordo com a secretária-executiva de Saúde de Goiânia, não há mais problema de falta de imunizantes e há estoque da vacina da Pfizer, o que permite o cumprimento do cronograma. “O problema agora é buscar as pessoas, tanto as que ainda não tomaram a primeira dose quanto as que não tomaram a segunda. E agora temos a dose de reforço”, afirma. Goiânia tem, hoje, 180 mil moradores que não buscaram a segunda dose, mesmo cumprindo o prazo necessário. “Entre a população idosa, a aceitação foi quase integral à primeira e à segunda doses. E a adesão à terceira dose também está boa”, diz Luana Ribeiro. “A população de meia idade é que tem tido mais problema de procura da segunda dose”, completa. Luana Ribeiro explica que ainda não há estudos conclusivos que apontem a necessidade de reforçar o esquema vacinal dos adolescentes. -Imagem (1.2355731)