TCM-GO manda suspender licitação da folha dos servidores de GoiâniaO Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) mandou suspender a licitação da venda da folha de pagamento dos servidores de Goiânia. A decisão, do conselheiro Sérgio Antônio Cardoso de Queiroz, acolhe o pedido de medida cautelar do Ministério Público de Contas (MPC) do tribunal, que questiona a previsão de que o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Goiânia (GoiâniaPrev) destine 30% de seu patrimônio líquido para aplicações financeiras no banco que vencer a licitação.O pedido de suspensão do certame, por meio de medida cautelar, foi apresentado pelo procurador de Contas Henrique Pandim Barbosa Machado na terça-feira (23). O conselheiro acolheu a representação nesta quinta-feira (25), véspera da data prevista para realização do pregão presencial, marcado para esta sexta-feira (26), a partir das 9 horas da manhã. O documento com a decisão seria publicado no site do TCM ainda nesta quinta.Sem Guarda Municipal, vandalismo volta ao Parque Areião, em GoiâniaCom reforma entregue a pouco mais de um ano, o Parque Municipal Areião Washington Novaes, nos limites entre os Setores Pedro Ludovico, Bela Vista e Marista, em Goiânia, vem sofrendo com a acentuação de depredações. As ações de vandalismo que incluem pichações e banheiros quebrados teriam se tornado comuns nos últimos meses após a Guarda Civil Metropolitana (GCM) desativar o posto fixo que mantinha no local.A base avançada que era instalada no parque foi desativada porque, segundo o comandante da Coordenadoria de Guarda Ambiental (CGA), Ilgon Pires, diante de baixa no efetivo da GCM, foi preciso reduzir de duas para uma as bases em parques. Após as mudanças, apenas o Parque Mutirama conta com uma unidade fixa. Apesar disso, o comandante diz que o número de rondas no Areião não diminuiu e que há esforço para eliminar as ações de vandalismo. Goiânia registra maior prévia da inflação do PaísO fantasma dos reajustes de preços continua assombrando o orçamento do goianiense. A prévia da inflação de novembro na capital registrou uma alta de 1,86%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a maior taxa desde 2005, quando o índice chegou em 2,14% em novembro. Com isso, Goiânia teve a maior inflação entre as capitais pesquisadas pelo IBGE no período. A alta no custo de vida para o goianiense foi puxada por novos aumentos de mais de 6% nos combustíveis e de mais de 10% na energia elétrica.Com o resultado de novembro, o índice de inflação acumulado no ano atingiu os 10,07% e o acumulado nos últimos doze meses chegou a 11,09%. Dos nove grupos pesquisados, oito apresentaram alta na prévia do IPCA de novembro em Goiânia, que calcula a inflação para as famílias com renda de até 40 salários mínimos. O maior aumento ocorreu no grupo Habitação, cujos preços subiram 4,66%, a sétima alta consecutiva, puxada pelo gás de botijão, que subiu mais 3,12% no mês e que já acumula alta de 43,58% nos últimos 12 meses, e pela energia elétrica residencial, que ficou 10,93% mais cara e já subiu 34,46% nos últimos 12 meses.