O governo de Goiás, através do programa Auxílio Funerário, irá custear parte das despesas funerárias para trazer o corpo da goiana Cláudia Ferreira da Silva, morta na Espanha no último dia 11, aos 41 anos de idade. A goiana vivia há 15 anos na Ilha de Baleares, na Espanha e morreu após cair do prédio em que morava. As causas que levaram à queda ainda são desconhecidas.A família de Cláudia organizou uma vaquinha para ajudar nos gastos e trazer o corpo de volta. O custeio de 35% do valor total do traslado será feito juntamente com a prestadora funerária que apresentar o menor orçamento, como previsto por lei.Com o objetivo de não deixar nenhum goiano como indigente e ajudar as famílias que não têm condições para pagar as despesas em caso de morte no exterior, o Auxílio Funerário prevê que o corpo seja cremado para a repatriação. Porém, a pedido dos familiares de Cláudia, o corpo será trazido para um velório tradicional, como é de costume. Nesse caso o valor excedente para embalsamar e o transporte e velório a partir da chegada em solo goiano ficam a cargo da família.Leia também:- Família goiana faz vaquinha para trazer corpo de mulher que morreu na Espanha após cair de prédio- Família de criança de dois anos picada por aranha marrom pede ajuda para continuar tratamentoSegundo nos informou Vanusa, irmã de Cláudia Ferreira, a Prefeitura de São Francisco, cidade natal da goiana, também vai ajudar no traslado. No site da prefeitura consta o valor de R$ 25 mil para auxiliar nas despesas, que podem chegar à R$ 60 mil no total.A expectativa é de que até a próxima sexta-feira (27) todos os trâmites necessários sejam concluídos pra o retorno do corpo de Cláudia ao Brasil.Como funciona o auxílio:Em casos como este, em que um cidadão goiano morre fora do país, a família pode recorrer ao Auxílio Funerário através da Assessoria Especial de Relações Internacionais, do governo de Goiás. É necessário que um parente de 1º grau ou um representante legal entre em contato pelo número: (62) 3201-5846.É preciso comprovar que a família não tem condições de arcar com os custos de traslado e que o cidadão morto não deixou nenhum bem que possa ser usado para tal fim.