A greve dos trabalhadores em telecomunicações e teleatendimento de Goiás não foi considerada abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT18). A paralisação teve início no dia 15 de agosto como forma de reivindicar um novo acordo de reajuste salarial da categoria.O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações e Teleatendimento no Estado de Goiás (Sinttel) afirma que tentou negociar o reajuste com Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços e Instaladoras de Sistemas e Redes de TV por Assinatura, Cabo, MMDS, DTH e Telecomunicações (Sinstal).A greve iniciou no dia 15 de agosto depois que as entidades não conseguiram entrar em um consenso em relação ao reajuste salarial do período de 1º de maio de 2022 a 30 de abril de 2023. Porém, a paralisação foi suspensa na sexta-feira (26) após as entidades firmarem um acordo.Entretanto, um processo já havia sido protocolado junto ao TRT18. Durante a sessão, o Sinstal alegou que o curso da ação prejudicaria as negociações, porém o desembargador Geraldo Nascimento, afirmou que a greve não era abusiva, pois a categoria realizou a paralisação atendendo todos os requisitos da legislação.A reportagem tentou entrar em contato com o sindicato, porém não obteve retorno até a última atualização da matéria. O espaço segue aberto para mais posicionamentos e esclarecimentos. Leia também:- Trabalhador obrigado a imitar Gretchen quando não batia metas será indenizado, em Goiânia- Atendente de call center será indenizado por ficar sem trabalhar e à disposição da empresa- Equipes do Censo do IBGE se queixam de atrasos no pagamento e condições de trabalho