Um homem de 18 anos foi preso em flagrante por agressão sexual contra uma cadela na manhã desta quarta-feira (28) em Formosa. O jovem identificado pela Polícia Civil apenas pelas iniciais J.R.C. foi visto por moradores do setor Califórnia praticando relações sexuais com a cachorra. Os vizinhos, auxiliados por duas ONG’s de proteção aos animais, acionaram a polícia, que prendeu o autor do crime em flagrante delito.Em entrevista ao POPULAR, o delegado José Antônio Machado, que foi quem atendeu a ocorrência, relatou que os moradores do bairro perceberam o que estava acontecendo, gravaram o ocorrido e denunciaram.&nbsp;Pelas imagens, é visível que o homem imobilizou o animal para praticar o ato sexual. Em casa, o jovem confessou o crime e mostrou as roupas que usava no momento da agressão.&nbsp;&nbsp;O delegado contou que o jovem disse ainda que essa teria sido a primeira vez que praticou tal ato. O homem foi autuado pelo crime de maus-tratos aos animais que, de acordo com a legislação, prevê uma pena de reclusão máxima de 5 anos.O animal foi encaminhado para uma clínica veterinária local e seu estado de saúde é estável.&nbsp;Leia também:&nbsp;-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/ap%C3%B3s-chuvas-mais-de-mil-fam%C3%ADlias-ficam-isoladas-na-regi%C3%A3o-de-cavalcante-diz-corpo-de-bombeiros-1.2585721" target="_blank">Após chuvas, mais de mil famílias ficam isoladas na região de Cavalcante, diz Corpo de Bombeiros</a>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/quatro-foragidos-do-pres%C3%ADdio-de-jovi%C3%A2nia-morrem-em-a%C3%A7%C3%A3o-da-pm-1.2585724" target="_blank">Quatro foragidos do Presídio de Joviânia morrem em ação da PM</a>&nbsp;

Homem é preso suspeito de praticar atos sexuais com cadela, em Formosa

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Matéria - Cidades

Abuso sexual infantil em Trindade

<div attr-cid="policy:1.3229408" attr-version="policy:1.3229408:1739191613" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3229408" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3229408', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3229408">Abuso sexual infantil em Trindade (1.3229408)</a></div>

Um homem foi preso em flagrante suspeito de abusar de crianças dentro de uma lanchonete em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo informações da Polícia Militar, testemunhas perceberam a situação e imediatamente acionaram uma viatura. Um vídeo registrado por câmeras de segurança mostra o momento em que o suspeito toca as partes íntimas de uma das vítimas&nbsp;(assista acima - imagens fortes).&nbsp;A Polícia Civil investiga o caso.&nbsp;

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Como o nome do preso não foi divulgado,&nbsp;O POPULAR&nbsp;não conseguiu localizar a defesa para posicionamento até a última atualização desta matéria. À TV Anhanguera, a defesa disse que seu cliente&nbsp;está sendo vítima de racismo e que confia na Justiça.&nbsp;&nbsp;

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O caso ocorreu na sexta-feira (7). De acordo com a polícia, o homem era conhecido da família das crianças e estava presente na rotina delas. No momento da prisão, ele se apresentou como padre, mas segundo a PM, ele foi expulso da igreja pela prática de crimes da mesma natureza.&nbsp;AO POPULAR, a&nbsp;Arquidiocese de Goiânia disse que o homem foi demitido em outubro de 2019 e que hoje não é mais sacerdote da igreja católica.

Segundo informações obtidas pela TV Anhanguera, o ex-padre passou por audiência de custódia e a Justiça decidiu que ele vai continuar preso. As quatro crianças foram entregues para a mãe.&nbsp;

VÍDEO: Homem que se apresentava como padre é preso após abusar de crianças dentro de lanchonete, diz polícia

Trindade

Somente em 2024, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), vinculado à Secretaria Estadual de Saúde (SES), atendeu 412 pacientes vítimas de violência sexual que geraram 1.942 atendimentos médicos e não médicos. Em alguns desses casos eles não resistiram. Os números levaram a equipe da unidade a criar o projeto Combate ao Abuso Sexual Infantil com o objetivo de orientar e prevenir seu público alvo. A iniciativa começou no próprio hospital e agora começa a ser expandida para escolas.

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Nesta quarta-feira (6), uma equipe do Hecad, que é gerido pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir Saúde), abriu o projeto no Centro de Ensino Integral do Parque Santa Cruz, na região Sul de Goiânia. A unidade pública de ensino atende 240 crianças e adolescentes matriculados no ensino fundamental, do 6º ao 9º ano. Médicos, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e enfermeiros conversaram com os estudantes sobre os sinais que podem preceder uma violência. “Respeitando cada faixa etária, preparamos material para abordar o tema de forma lúdica”, explicou Ana Maria Faustino, uma das supervisoras da equipe multiprofissional da Agir.

Os estudantes foram apresentados ao Semáforo do Toque com as indicações de Proibido Tocar (vermelho), Cuidado! (amarelo) e Permitido Tocar (Verde). Depois, receberam um desenho do semáforo para colorir em sala de aula. Uma cartilha com informações sobre abuso infantil e as formas de proteção foi entregue a cada aluno para levar ao conhecimento de pais e responsáveis. Diretor da unidade escolar, Rogério Cavalcante de Moraes falou da importância da abordagem, tanto para os estudantes quanto para a equipe da escola. “Essa parceria é fundamental porque nós, professores, temos informações que a saúde não tem.”

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A pediatra Joyce Martins, que também é hebiatra, especialista em adolescência, lembra que o Hecad atende uma média de 40 novos casos de abuso sexual por mês. A maior parte das vítimas é oriunda da Região Metropolitana de Goiânia, mas não são incomuns casos do interior do estado. O Hecad, que é uma unidade pública de média e alta complexidade totalmente dedicada aos cuidados com a saúde infantil - pacientes de 0 a 17 anos e 11 meses -, possui uma equipe de acolhimento e tratamento para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.

“Falar desse tipo de violência somente uma vez por ano, no Maio Laranja, é muito pouco”, afirma a médica. No Brasil, 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil. “Em 99,9% dos casos essa violência ocorre no ambiente familiar. E quando chega ao ponto de uma criança morrer é muito triste porque ninguém a protegeu”, salienta Joyce Martins. Os dados do Hecad apontam que as vítimas de violência sexual que chegam à unidade possuem entre 0 a 14 anos. “Há crianças muito pequenas e quando há uma penetração, tanto vaginal quanto anal, machuca muito”, explica a pediatra.

<h2>Vítimas sofrem danos físicos diversos</h2>

Uma criança vítima de violência precisa passar por mais de um tipo de atendimento. Além dos procedimentos médicos, a vítima pode passar por acompanhamento psicológico, farmacêutico e até fonoaudiológico (em caso de trauma). Dos 1.942 atendimentos por essa causa no Hecad este ano, 1.078 foram médicos, o que significa que houve necessidade de uma intervenção maior para conter os danos físicos.

Há situações de dilacerações que alcançam a parte intestinal da vítima, que em razão da fragilidade precisa ser submetida a procedimentos cirúrgicos complexos ou pode vir a óbito. “É comum a gente desmontar quando os familiares saem”, revela a pediatra Joyce Martins.

“É importante falar sobre isso para que as crianças e adolescentes reconheçam o que é uma violência sexual. Não é apenas um estupro ou uma penetração. Ela é progressiva, pode começar com um beijo. Nossa ideia é prevenir”, enfatiza a pediatra. A médica lembra que as unidades de ensino são parceiras na observação das violências, mas na maioria dos casos as pequenas vítimas chegam às unidades de saúde para cuidados médicos diversos e são encaminhadas ao Hecad sob suspeita do abuso. O projeto do Hecad irá a escolas duas vezes por ano, nos meses de novembro e maio.

<h2>Uma ocorrência a cada oito minutos</h2>

Em agosto deste ano, a segunda edição do relatório Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasi, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostrou que entre 2021 a 2023, o país teve 164.199 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes até 19 anos. E a trajetória do número de vítimas é crescente: 46.863 casos em 2021; 53.906 em 2022 e 63.430 em 2023. Ou seja, no ano passado foi uma ocorrência a cada oito minutos.

Os números são subnotificados porque alguns estados não enviaram dados relativos aos três anos estudados. E, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), “apenas 8,5% dos eventos são reportados às autoridades policiais”. Os dados apontam que o sexo feminino responde por 87,3% dos registros e 67% das meninas vítimas são violentadas dentro de casa. Em 85,1% das vezes, o autor do crime era conhecido da menina.

Hospital para crianças e adolescentes já atendeu 412 vítimas de violência sexual este ano

Abuso infantil

Um homem de 43 anos foi condenado a 48 anos de prisão pelos crimes de estupro, tortura, lesão corporal e perseguição contra a esposa e a filha, em Goianésia, cidade do Centro goiano. Além da prisão, o réu também foi obrigado a pagar R$ 50 mil de indenização à esposa e a 3 anos de detenção por gravar conteúdo sexual não autorizado e fazer ameaças. Cabe recurso.

A condenação foi dada nesta quinta-feira (14), mas o caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil por meio de denúncias da companheira em outubro de 2021. &nbsp;Na ocasião, a vítima desistiu de uma medida protetiva contra o companheiro e teria sido forçada a morar com ele, diante de ameaças. As investigações contra o réu só começaram em setembro de 2022, quando ele descumpriu medidas protetivas e perseguiu a esposa, de 36 anos, e a filha, de 19 anos.&nbsp;

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público (MP-GO), o acusado cometeu diversos crimes contra a esposa de 2009 a 2022.

Ele teria estuprado a mulher, a obrigado a ter relações sexuais com outras pessoas e até com animais. Os estupros, segundo o MP, eram filmados sem a autorização da vítima. A esposa do suspeito também era ameaçada com uma machadinha. Eles conviveram como casal por 21 anos.&nbsp;

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Armas usadas para ameaçar a vítima, segundo policiais. Entre elas, a machadinha citada na denúncia do MPGO. (Divulgação / Polícia Civil)

A denúncia do MP também acusa o réu de controlar ”ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, chantagem e ridicularização” da vítima.&nbsp;&nbsp;

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A condenação inclui também ameaças à filha do casal. O pai teria dito à jovem que "tem pai que mata filho". Por meio de redes sociais, o réu teria também assediado a filha. &nbsp;

O homem está preso desde 7 de outubro de 2022, tempo que vai ser contabilizado na pena determinada pela Justiça.

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Mensagem com ameaças que teriam sido enviadas pelo acusado (Divulgação / Polícia Civil)

Defesa&nbsp;

A então defesa do homem afirmou que não teve acesso a provas periciais e por isso estava se baseando apenas nos depoimentos das vítimas como provas da acusação. O advogado do réu também teria dito que a prisão e a busca e apreensão de objetos foram feitas sem autorização judicial prévia.&nbsp;

Na sentença da condenação, o juíz Érico Mercier diz que houve autorização para a apreensão dos objetos e para a prisão e também uma variedade de provas encontradas no celular do acusado como vídeos pornográficos da vítima e mensagens de ameaça contra ela e a filha. &nbsp;

A Segunda Vara Criminal de Goianésia informou para O POPULAR nesta quinta-feira (14), que o condenado não tem defensor. O que o defendia era nomeado e renunciou. O nome do condenado não foi divulgado.&nbsp;

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Homem é condenado a quase 50 anos de prisão por estuprar, torturar e perseguir a esposa em Goianésia

casados por 21 anos

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, na quarta-feira (12), um projeto de lei que estabelece um protocolo de proteção a vítimas de violência sexual em bares, boates e similares. O texto foi inspirado no caso envolvendo o ex-jogador Daniel Alves, preso em Barcelona, na Espanha, acusado de estuprar uma mulher numa casa noturna. O prefeito paulistano, Ricardo Nunes, diz que sancionará a matéria.Em Goiânia, há iniciativas semelhantes desde, pelo menos, 2019. Os projetos se perderam na falta de interesse de parte dos vereadores e diante da insatisfação de representantes do setor.Após a prisão do ex-craque, o assunto voltou a ser discutido pelo legislativo goianiense. Projeto da vereadora Sabrina Garcêz, proposto no primeiro dia da atual legislatura, prevê ritos a serem cumpridos pelos estabelecimentos diante de situações de assédio e agressão sexual. A matéria está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Em Goiás, 322 mulheres foram estupradas em 2022. Por trás deste número, há milhares de casos não denunciados, exatamente por falta de suporte para as vítimas. Os vereadores da capital têm a chance de dar uma resposta a essas mulheres, na forma de um protocolo exequível, que ajude a coibir esse crime hediondo.